Helenisar não conseguiu a cura da doença, que pode causar cirrose e câncer. Em vez disso, os fortes efeitos colaterais causados pelo medicamento deixaram atividades simples do cotidianos dela mais difíceis. Composto por comprimidos e injeções periódicas, a antiga medicação causava, por exemplo, irritação nervosa e podia resultar em novas doenças, como a anemia.
Desde o fim do ano passado, no entanto, Helenisar voltou a acreditar na possibilidade de se ver livre do vírus. Ela foi a primeira paciente do SUS a receber sufosbuvir e o daclatasvir, que compõem o novo tratamento para a doença. Distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os medicamentos têm mudado, aos poucos, a vida de portadores da doença. “O tratamento era horrível. Era buscar mais dores para dentro do corpo”, recorda. “Agora, eu tomo saúde”, compara.
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