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Enfermeira desenvolve jogo para crianças com diabete

Jogo criado por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ensina crianças a manejarem a doença para terem mais qualidade de vida

Primeira etapa da pesquisa deu origem ao jogo “O poder do conhecimento”, com finalização prevista para junho de 2017, quando será testado com pacientes do HCFMRP – Imagem: Divulgação

Nos últimos tempos, os jogos em saúde têm sido muito utilizados pela ciência como forma de educar e mudar comportamentos de pacientes que têm diversas doenças. Segundo especialistas, esses jogos ajudam o paciente a mudar a forma como encaram a sua doença e o seu tratamento.

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Equipe traz qualidade de vida a paciente em estado grave

Colaboração de Patricia Cainelli

Desde agosto do ano passado, uma equipe multiprofissional vem transformando a realidade dos profissionais de saúde, dos pacientes e suas famílias na Unidade de Emergência (UE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. Trata-se da Equipe de Cuidados Paliativos, que está trazendo a realidade da morte para o contexto da emergência médica, procurando amenizar as diversas formas de dor. Segundo o médico da equipe, André Filipe Junqueira dos Santos, geriatra e especialista em cuidados paliativos, o objetivo desse serviço é garantir qualidade de vida, minimizando o sofrimento, dos pacientes em estado grave, especialmente aqueles que não poderão mais se recuperar totalmente ou que eventualmente venham a falecer.

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Teste de tuberculose tem resultado 30 vezes mais rápido

No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, os testes para diferenciar as bactérias que causam a tuberculose de outras responsáveis por doenças micobacterianas ficaram 30 vezes mais rápidos, e pela metade do preço do método utilizado anteriormente para a mesma finalidade. Esses resultados foram obtidos a partir da avaliação de uma tecnologia denominada Point of Care Test — POCT, implantada há um ano e meio no HCFMRP.

Além do menor tempo e custo, esse novo teste traz várias outras vantagens, segundo o professor Valdes Bollela, da Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Médica da FMRP. “As micobactérias são divididas em três grandes grupos: um que causa a tuberculose, com cerca de dez espécies; o do bacilo da Hanseníase e um terceiro grupo com mais de 150 espécies, que causa diversas doenças e são genericamente denominadas Micobacterioses Não-Tuberculosas (MNT). Dentre as principais vantagens deste POCT, a principal é a identificação do agente causador da tuberculose, de isolados de cultura, em apenas dois minutos, o que permite o início imediato de um tratamento rápido e adequado para o paciente”.

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Dificuldades marcam acesso de pacientes à rede hospitalar

O acesso dos pacientes com obstrução biliopancreática à rede pública de saúde está muito além do estipulado pelos protocolos clínicos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Em média, o tempo de espera entre a procura por uma unidade de saúde e o início do tratamento hospitalar pode ser de três a quatro meses. O tempo recomendado é de, no máximo, 15 dias.

A pesquisa identificou as diferentes formas de acesso ao diagnóstico e tratamento de pacientes com colelitíase (pedra na vesícula), litíase na via biliar (pedra no canal da vesícula) e neoplasia ampolar e periampolar (câncer de pâncreas), encaminhados ao Hospital das Clínicas da FMRP. São três doenças distintas, com sintomas parecidos e que causam a obstrução biliopancreática, mas o tratamento para cada uma é diferente.

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Testes buscam mecanismo de rejeição a células-tronco

Pesquisa do Centro de Terapia Celular (CTC) do Hemocentro de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP investiga se células-tronco mesenquimais podem ter sido rejeitadas pelo sistema imunológico de pacientes com diabetes do tipo 1. Essas células são retiradas da medula óssea de doadores saudáveis, cultivadas em laboratório e injetadas sucessivas vezes em pacientes que se tornaram diabéticos recentemente, para manter a produção de insulina pelo organismo. O CTC é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O estudo de Maria Carolina de Oliveira Rodrigues, que é realizado há três anos, utiliza testes de sangue para verificar a presença de anticorpos que inviabilizam o tratamento, e espera-se a obtenção de resultados dentro de um ano. A pesquisa venceu a edição 2014 do Prêmio L’Oreal Mulheres na Ciência. As células-tronco mesenquimais ou células estromais mesenquimais (MSCs) são células precursoras encontradas principalmente na medula óssea. É uma população rara de células-tronco multipotentes capaz de oferecer suporte a hematopoese e de se diferenciar em diversas linhagens celulares como os condrócitos, osteócitos, adipócitos e tenócitos. Maria Carolina afirma que estas células conseguem modular ou controlar respostas inflamatórias, além de estimular o reparo de tecidos lesados.

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Questões ligadas à aids ainda são um tabu na área da saúde

Estudo elaborado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) mostra que muitos profissionais da área da saúde não têm preparo suficiente para trabalhar com situações que envolvam a temática da aids. De autoria da pesquisadora Cíntia Yuri, a dissertação de mestrado mostra que as principais dificuldades estão no momento de comunicar o diagnóstico e de abordar assuntos como as possíveis formas de contágio por HIV. Além disso, a pesquisa revela também que crenças equivocadas acerca da doença ainda são persistentes entre a população e que o cuidado no âmbito doméstico também requer atenção.

Intitulado Sentidos atribuídos por adultos com HIV/AIDS à doença e ao cuidado que recebem de familiares, o estudo aponta que muitos médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, têm grande dificuldade para abordar assuntos considerados polêmicos sobre a doença, como o contágio por relações sexuais. Isso acontece porque, muitas vezes, na formação acadêmica desses profissionais, há uma ênfase aos aspectos técnicos em detrimento dos elementos de ordem subjetiva, dificultando a incorporação de processos que digam respeito, por exemplo, à sexualidade. Para Cíntia, é importante incorporar temas dessa natureza no processo de formação e atuação dos profissionais de saúde, para que eles possam ter uma melhor convivência com seus medos e, inclusive, preconceitos.

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Análise investiga causas de queimaduras infantis

O álcool líquido é um dos principais agentes causadores de queimadura infantil, segundo pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo revela, ainda, que as crianças se queimam durante brincadeiras ou tentando fazer comida, além da inexperiência tanto delas próprias, como de seus familiares, no manejo de líquidos inflamáveis. Para a autora do estudo, a enfermeira Iara Cristina da Silva Pedro, essas constatações confirmam a necessidade de ações preventivas para evitar queimaduras e mais pesquisas para identificar como esses acidentes acontecem.

Ela lembra, ainda, que no Brasil, existem centros especializados em tratamento de queimaduras. Mas, quando o acidente acontece, o primeiro contato é feito com unidades básicas de saúde, de pronto atendimento e prontos-socorros. Por isso a necessidade de treinar, principalmente os profissionais que atendem nesses locais. “Nem sempre os profissionais da saúde estão preparados para atender casos assim. Por essa razão, às vezes, os centros de tratamento ficam sobrecarregados com casos simples que poderiam ser resolvidos na rede básica e, também, em casos de queimaduras mais graves, os pacientes ficam com sequelas funcionais”, descreve a enfermeira.

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Maternidade transforma portadoras de HIV

Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou narrativas e sentimentos de mães com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV) que infectaram seus filhos durante a gestação. Os resultados apontam que a doença é um fator transformador na maternidade e na vida dessas mulheres, pois essas mães abdicam de suas vidas para que os filhos tenham possibilidade de sobreviver.

“Quando a maternidade acontece na presença da infecção do HIV, este percurso pode ser permeado por dificuldades e ameaças”, diz a autora da pesquisa, a psicóloga Ana Cristina Magazoni Bragheto-Pires. Em seu doutorado, Narrativas de mulheres mães infectadas pelo HIV, defendido em outubro de 2013, ela muda o foco de seus estudos para as mães, antes voltados só para as crianças.

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Crianças com câncer ainda percebem algo positivo na doença

Pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP pela psicóloga Hilze Benigno de Oliveira Moura Siqueira analisou como crianças e adolescentes com câncer (5 a 18 anos), atendidos no ambulatório e na enfermaria de oncopediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, avaliavam, compreendiam e expressavam sua dor.

Os resultados mostraram que algumas crianças só se referem aos efeitos negativos da dor. Outras conseguem perceber sua ausência / presença, considerando-as como efeitos positivos ou negativos, o que revela que a experiência dolorosa de câncer é, em alguns momentos, percebida também como algo positivo, revelando existir esperança.

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