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Exercício trata problema de fala em paciente com Parkinson

Um plano terapêutico fonoaudiológico desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), permite que pacientes com doença de Parkinson possam superar problemas de perda de potência de voz, articulação e fluência da fala. Os exercícios, realizados no Ambulatório de Processamento Motor da Fala, do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, levaram os pacientes a melhorarem sua intensidade vocal e o entendimento da fala. Também há um aumento no número de interlocutores e no tempo de conversa, o que conduz a um maior convívio social.

A ideia do plano surgiu a partir do início das atividades do Ambulatório de Disfagia do HC, em 2008. “Entre os pacientes, havia casos de fraturas na face e queimados, mas também de portadores da doença de Parkinson”, diz a fonoaudióloga Fabíola Juste, que participa da aplicação do programa. “Os pacientes com Parkinson traziam queixas relacionadas a perda de potência vocal e fluência da fala, além de dificuldades de comunição, o que motivou a criação de um ambulatório especifíco”. O plano, baseado no Tratamento de Voz Lee Silverman (LSVT), criado nos Estados Unidos, começou a ser aplicado em 2012.

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Estudo liga caminhada à menor pressão arterial em 24 horas

A capacidade de caminhada em pacientes com doença arterial periférica tem uma relação inversa com a pressão arterial ambulatorial: aqueles que caminharam mais durante uma avaliação realizada na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP apresentaram melhor resposta da pressão arterial ao longo de um período de 24 horas. Os dados são de um estudo realizado pelo educador físico Aluísio de Andrade Lima.

A pesquisa foi realizada com um grupo de 73 pacientes, de ambos os sexos, com doença arterial periférica e idade média de cerca de 63 anos. Os participantes foram recrutados na Divisão Vascular do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Livro busca amenizar ansiedade de quem tenta ter filhos

Liliana Seger, psicóloga colaboradora do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), escreveu o livro “Cadê você, bebê?”, lançado recentemente pela editora Segmento Farma. A pesquisadora, durante seu doutorado no Insituto de Psicologia (IP) da USP, diagnosticou que os casais que estavam tentando ter filhos não possuíam ninguém com quem conversar ou algum apoio para dividir, compartilhar e até ouvir frustrações semelhantes. Isso a motivou a encontrar algum meio que pudesse suprir essa necessidade.

Liliana colheu depoimentos tanto de pacientes, quanto de outras pessoas passando pelo problema, e identificou o que trazia mais dor nos diferentes momentos do processo, desde a decisão de ter um bebê, passando pela descoberta da infertilidade do homem ou da mulher, os tratamentos, até a maternidade ou adoção.

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Clássicos da literatura ganham olhar da psiquiatria

O livro Personagens ou Pacientes? Clássicos da literatura mundial para refletir sobre a natureza humana reúne análises de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais envolvidos com a área da saúde mental, que se debruçaram sobre 43 obras de autores como Franz Kafka, Gabriel García Márquez, Graciliano Ramos e Liev Tolstói. O livro foi organizado pelo médico Táki Athanássios Cordás, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com o também médico do IPq, Daniel Martins de Barros.

“A literatura oferece visões muito profundas, consegue descrever coisas do mundo interno às vezes muito melhor do que o psiquiatra”, afirma Táki Cordás. Segundo ele, todo psiquiatra tem obrigação de ir além dos livros acadêmicos, específicos da área, alimentando uma visão humanística que extrapole a questão técnica. Foi esse interesse que motivou o médico a organizar a obra.

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Pessoas com neuromielite têm alterações nos autoanticorpos

Pesquisadores do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP e da Universidade Tohoku do Japão identificaram alterações nos níveis do anticorpo anti-aquaporina 4 em pacientes com neuromielite óptica, doença caracterizada por ataques imprevisíveis e graves de inflamação no nervo óptico e na medula espinhal, podendo causar cegueira e deixar o paciente restrito a cadeira de rodas. As descobertas abrem caminhos para novas estratégias de tratamento.

Segundo o coordenador da pesquisa, Dagoberto Callegaro, neurologista do HC, a grande maioria dos pacientes com neuromielite óptica é positivo no soro para autoanticorpos contra a aquaporina-4 (proteína importante para regular a quantidade de água nas células), mas os níveis do anticorpo no soro não se correlacionam com os ataques da doença.

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Exercício traz benefícios a portadores de insuficiência cardíaca

A prática de exercícios físicos supervisionados pode trazer benefícios aos portadores do dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC), aponta pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que acompanhou 43 pacientes com insuficiência cardíaca. O treinamento físico realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP (HCFMUSP) proporcionou melhoras significativas na capacidade funcional e cardíaca dos pacientes com TRC, que é implantado no coração para normalizar seu funcionamento. O trabalho de Thais Nobre teve orientação do professor Carlos Eduardo Negrão, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP e da FMUSP.

O ressincronizador cardíaco é composto por um pequeno gerador de pulsos elétricos implantado sob a pele, na altura do peito, e três finos cabos-eletrodos que conectam o gerador diretamente ao coração. “Ele tem como função auxiliar no tratamento da insuficiência cardíaca grave, reorganizando os batimentos cardíacos”, descreve a pesquisadora. O estudo investigou se o treinamento físico causaria efeito adicional à TRC nos pacientes com insuficiência cardíaca.

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Pesquisa associa mama densa na pós-menopausa a mutação

À medida que as mulheres envelhecem, o tecido glandular das mamas – mais firme – vai ao poucos sendo substituído por gordura. Na linguagem médica, a mama deixa de ter uma alta densidade mamográfica e se torna lipossubstituída.

Em alguns casos, no entanto, as mamas permanecem densas mesmo após a menopausa. Mas o que pode parecer uma vantagem estética é um fator que, de acordo com a literatura científica, pode elevar entre quatro e seis vezes o risco de câncer de mama.

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Dietas hipocalóricas têm redução de peso semelhante

A dieta de baixa caloria (hipocalórica) tradicional e a baseada no sistema de pontos apresentaram resultados semelhantes na redução de peso em adolescentes obesos, como mostra pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O estudo envolveu 66 jovens residentes na cidade de São Paulo, que foram avaliados pela nutricionista Mara Della Santa Dovichi Mendes. A redução do peso foi progressiva e significativa nas duas dietas. O número de pacientes que concluíram o tratamento foi maior entre os adolescentes que seguiram a dieta tradicional.

A variação de peso medida por meio do escore Z do Índice de Massa Corporal (ZIMC) foi avaliada durante seis meses (oito visitas) em consultas quinzenais no primeiro mês e mensais a partir do segundo mês. “Os pacientes foram divididos em dois grupos, sendo que 31 foram submetidos a orientação de dieta hipocalórica tradicional (Grupo A) e 35 foram orientados a seguir o sistema de pontos (Grupo B)”, conta Mara. “O estudo envolveu adolescentes de 13 anos de idade com ZIMC superior a 3, ou seja, apresentando um grau bastante acentuado de obesidade e circunferência abdominal.”

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