Tag Archives: Hábitos Alimentares

Análise caracteriza microbiota intestinal de vegetarianos

Da Assessoria de Comunicação da FSP

Analisar a composição da microbiota intestinal de Adventistas do Sétimo Dia com diferentes hábitos alimentares (vegetarianos estritos, ovo-lacto-vegetarianos e onívoros) e associá-los a marcadores de inflamação subclínica e de resistência à insulina, foi o objetivo da tese de doutorado da nutricionista Ana Carolina Franco de Moraes, defendida no último dia 2 de março na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo mostra que a microbiota intestinal parece representar um elo relevante entre a alimentação humana e a predisposição a doenças cardiometabólicas.

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O preocupante cenário da obesidade infantil

A máxima antiga que dizia que criança gordinha é criança saudável já não é mais uma verdade. Enquanto os índices mostram a redução da desnutrição no Brasil, o número de crianças acima do peso vem aumentando. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, o último material realizado pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Já o déficit de altura (importante indicador de desnutrição) caiu de 29,3% (1974-75) em para 7,2% (2008-09).

O quadro atual de excesso de peso em todo o país preocupa. Mais de 50% da população adulta que vive no Brasil está com excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigitel, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada pelo Ministério da Saúde em 2014.

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Análise aponta condição nutricional de universitários

Pesquisa da nutricionista Francini Xavier Rossetti na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, empenhou-se em avaliar os hábitos alimentares e o estado nutricional de estudantes ingressantes nos cursos de graduação da Escola e, ainda, a percepção de segurança alimentar e nutricional dos alunos. Entre os alunos analisados, o estudo detectou 10,6% de baixo peso, 13,3% de sobrepeso e 4,4% de obesidade. Muitos estudantes não praticam nenhuma atividade física e o índice de tabagismo e consumo de álcool é alto. A pesquisadora recomenda ações voltadas ao consumo consciente de alimentos e realização de atividades físicas.

Para a concretização da pesquisa, foram necessárias duas etapas. A primeira, quantitativa (análise dos estilos de vida e consumo alimentar), contou com 113 estudantes ingressantes em 2014, e a segunda, qualitativa (grupos focais para avaliar a percepção de segurança alimentar e nutricional), realizada com 31 estudantes do 1º ao 5º ano de diversos cursos de graduação da universidade.

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Ministério da Saúde lança Guia Alimentar para a População Brasileira

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (5/11) o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes). O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília.

Confira a versão digital do Guia

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Consumo de leite não diminui o risco de fraturas ósseas, diz estudo

Um estudo publicado pelo British Medical Journal (BMJ) sugere que o consumo de leite não diminui o risco de fraturas por fragilidade óssea.

Com base em pesquisas realizadas pela Universidade de Uppsala, na Suécia, o estudo mostrou que mulheres que bebiam mais de três copos de leite por dia na verdade mostravam mais tendência a sofrer lesões do gênero que mulheres consumindo menores quantidades do produto.

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Comunidades mantém hábitos alimentares tradicionais

Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisa a transição agroalimentar de transformação da alimentação, da produção agrícola de autoconsumo e das formas de uso dos recursos de subsistência (pesca, caça e coleta). Realizada em duas comunidades no remanescente de quilombo Kalunga, no extremo norte de Goiás, e na Ilha de Apeú Salvador, no Pará, com pescadores artesanais, a pesquisa teve como princípio investigar a influência do acesso ao meio urbano na alimentação e produção de autoconsumo das comunidades, além do papel das políticas públicas na transformação ou manutenção do campo. Em ambas as comunidades, não houve mudança nos hábitos alimentares, baseada em itens tradicionais locais, como peixes.

“Diferente da cidade em que essa transição vem substituindo produtos mais saudáveis por itens processados e industrializados, no campo e regiões mais isoladas as mudanças de hábitos e costumes alimentares, devido ao contato com a modernidade, são acompanhadas por transformações na produção de autoconsumo e atividades de subsistência, o que pode refletir tanto na manutenção da cultura quanto dos próprios atores locais”, revela o doutorando Rodrigo de Jesus Silva.

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Ministério da Saúde e Abia fecham acordo para reduzir teor de sódio em carnes e laticínios

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos(ABIA) fecharam, nesta terça-feira (5), o quarto acordo para a redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. Desta vez, o compromisso é pela diminuição desse ingrediente em laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos próximos quatro anos.

O novo termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de categorias de alimentos atingidas, que somadas representam 90% dos alimentos industrializados. “Nossa intenção é estimular e apostar na capacidade de inovação da indústria. Ela foi uma parceira nesse período para superar a meta de redução e já conseguimos retirar mais de 11 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados no país”, destacou o ministro.

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Paulistanos apresentam consumo excessivo de carnes

Na cidade de São Paulo, mais da metade da população consome carne de forma excessiva. Segundo pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o alto consumo resulta em má qualidade na dieta, aumento no risco de doenças cardiovasculares e nos casos de câncer, e em um grande impacto ambiental decorrente da criação de gado. A nutricionista Aline Martins de Carvalho verificou o consumo dos diversos tipos de carne e as tendências, comparando os dados do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA) nos anos de 2003 e 2008.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a ingestão ideal de carnes, vermelha ou branca, seria de uma porção, correspondente em média a 100 gramas (g) por dia. O World Cancer ResearchFund, órgão norte-americano voltado à prevenção do câncer, recomenda o consumo de 500 g semanais de carne vermelha e processada (grupo que envolve hamburger, salsicha, nuggets, etc, que no geral são carnes industrializadas). Os dados da pesquisa revelaram que 75% da população da capital paulista consome quantidades muito acima dessa recomendada.

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Pesquisa na FSP/USP estuda transtornos alimentares em adolescentes

Pesquisa desenvolvida na FSP estuda comportamentos de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes na cidade de São Paulo

A adolescência é uma época da vida marcada por muitas mudanças corporais, além disso, é uma fase em que a alimentação tende a ser inadequada e quando acompanhada de um estilo de vida sedentário, aumenta o risco de adolescentes desenvolverem um excesso de peso e uma insatisfação com seu próprio corpo. Essa insatisfação pode levar esses jovens a buscar métodos inadequados para controlar o peso.

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