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Cerca de 17,5 milhões pessoas morrem de doenças cardiovasculares todos os anos

Tabagismo e consumo de alimentos com excesso de sal são algumas das causas para sintomas

Segundo a OMS, mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. O alerta foi feito nesta quinta-feira (29), em razão do Dia Mundial do Coração.

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Aparelho contra tabagismo é licenciado como remédio no Reino Unido

Um inalador de nicotina que se parece muito com um maço de cigarro tornou-se o primeiro produto do tipo a ser licenciado como medicamento no Reino Unido.

Isso permite que o Voke seja prescrito a pacientes que desejam parar de fumar. Ele ainda não está disponível, mas pode vir a ser vendido nos próximos meses.

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Pesquisa analisa regulação em derivados do tabaco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma doença pediátrica pois 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos e quanto mais cedo iniciam o uso do tabaco, mais rápido se tornam dependentes. Uma das estratégias praticadas pela indústria para atrair os jovens é a utilização de aditivos que conferem aroma e sabor aos produtos derivados do tabaco, com o intuito de torná-los mais atraentes e palatáveis. Neste contexto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso desses aditivos, com o objetivo de reduzir a experimentação e iniciação por crianças e jovens. Para compreender e relatar o processo de proibição dos aditivos nos produtos derivados do tabaco no Brasil, as pesquisadoras do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP), Vera da Costa e Silva, Silvana Rubano Turci e Valeska Carvalho Figueiredo, desenvolveram um artigo que aponta que indústria do tabaco tem procurado ao máximo adiar a entrada em vigor da Resolução da Anvisa que proíbe os aditivos no país.

Segundo dados da OMS, o tabagismo causa cerca de 6 milhões de mortes a cada ano e é a principal causa de morte prematura evitável no mundo. A estimativa é que existem mais de um bilhão de fumantes no mundo, sendo 80% residentes de países de baixa ou média renda. No Brasil, os custos do tratamento da doenças tabaco-relacionadas chegam a R$ 21 bilhões por ano. Proibir os aditivos – por meio da Resolução da Diretoria Colegiada nº 14, de 2012 –  é uma importante medida de saúde pública, em consonância com os artigos 9 e 10 e Guias Parciais de Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (CQCT/OMS), tratado ratificado pelo Brasil em 2005 e atualmente coordenado pela pesquisadora do Cetab, Vera da Costa e Silva.

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Pesquisa da Ensp aponta que aumento de impostos reduz consumo de cigarros

Resultados da Pesquisa Internacional de Tabagismo (ITC) confirmam que a elevação de impostos sobre o cigarro, e o consequente aumento de preços, é um forte indutor da redução do consumo de tabaco no Brasil. O estudo foi apresentado no dia 30 de maio, em evento que marcou a celebração do Dia Mundial sem Tabaco, realizado na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), em Brasília. A atividade contou com a presença das pesquisadoras do Centro de Estudos sobre Saúde e Tabaco da Escola Nacional de Saúde Pública (Cetab/Ensp/Fiocruz) Valeska Carvalho Figueiredo e Silvana Rubano Turci.

Os achados mostram que os cigarros tornaram-se economicamente menos acessíveis entre 2009 e 2013, com uma redução média anual de 2%, considerando o número de cigarros fumados por dia, o preço pago na compra de cigarros, a renda familiar e o número de adultos na residência do fumante. Além disso, metade dos fumantes entrevistados pensou em parar de fumar ou diminuir a quantidade de cigarros que fuma para economizar.

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Processo no Uruguai pode mudar luta contra o fumo

Uma enorme cicatriz atravessa o peito de Carlos Bove, um professor uruguaio de 67 anos. Lembrança deixada por uma cirurgia cardíaca a que acaba de ser submetido.

Ele se move lentamente para se levantar da cama no hospital da Asociación Española, em Montevidéu, porque além dos problemas cardíacos, também luta há anos contra complicações respiratórias.

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Pesquisa analisa interferência da indústria do tabaco

Com o propósito de entender a relação que se estabelece entre a adoção de uma medida reguladora pelo governo, com forte impacto na população, e a reação por ela gerada em grupos de interesse, foi apresentada, na ENSP, a dissertação de mestrado profissionalizante em Saúde Pública Análise da interferência da indústria do tabaco na implementação das advertências sanitárias nos derivados de tabaco no Brasil. Desenvolvido pela pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer (Inca/MS), a psicóloga Cristina Perez, e orientado pela coordenadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP), Vera Luiza da Costa e Silva, o estudo apontou que várias ações do governo foram permeadas pela interferência da indústria do tabaco.

Causador de várias doenças, levando muitas vezes seus usuários à morte, o tabagismo é fator de risco para todas as doenças que compõem o grupo das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças crônicas respiratórias). Para apresentar respostas à situação, o Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer, vem desenvolvendo ações que visam ao controle do tabaco. Uma das estratégias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi a adoção, pelos países, das advertências sanitárias nas embalagens de produtos de tabaco. O Brasil, desde 1988, vem progredindo nessa medida.
De acordo com a autora, a pesquisa foi desenvolvida fundamentada na teoria de políticas sociais, que estuda a ação de grupos de interesse contra a implantação de medidas reguladoras, especificamente a influência da indústria fumageira e seus aliados, na implementação das  advertências sanitárias em produtos do tabaco no Brasil. Para isso, foram analisados documentos relacionados à implementação e avaliação das advertências sanitárias nos produtos de tabaco comercializados no Brasil, assim como do arcabouço legislativo que amparou a introdução dessas advertências.
“Foi realizada uma vasta busca nos documentos internos da indústria do tabaco, liberados em 1999 durante ações de litígio nos Estados Unidos, com o objetivo de identificar as reações do setor no processo de introdução e adoção das advertências sanitárias no Brasil e no mundo. Além disso, a pesquisa apresenta também a evolução histórica, com foco na reação da indústria do tabaco”, explicou. De acordo com Cristina, as advertências sanitárias começaram como um pequeno texto inserido nas embalagens de cigarro – medida em alguns países ainda utilizada. Países como o Brasil avançaram muito inserindo imagens que explicam o que se pretende dizer com o texto.
No Brasil, por exemplo, essas imagens passaram a ser mais bem estudadas e mais impactantes, gerando polêmica entre os usuários, a indústria, o meio científico e a população em geral. O que aponta, para a autora, a importância da investigação científica no constante estudo do tema. No país, muitos estudos foram realizados a fim de apoiar a implementação de advertências de saúde, algumas pesquisas como Pesquisa de Opinião Disk Saúde, Pesquisa de Opinião Instituto Datafolha, Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Agravos Não Transmissíveis (MS/SVS/Inca), entre outros, foram fundamentais na definição das mensagens de acordo com o apoio do público e a necessidade de informação.

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Nova edição da Revista de Direito Sanitário

A seção “Tema em Debate” da nova edição da Revista de Direito Sanitário apresenta aos leitores, uma série de artigos originais que analisam decisões judiciais e instrumentos jurídicos relacionados com o controle do tabaco, como a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, primeiro tratado internacional que trata de uma questão de saúde pública. O debate foi coordenado por Dalmo Dallari, Professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Na apresentação do debate, Dallari destaca decisão da Corte Constitucional da Colômbia que vincula o controle da publicidade do tabaco à “liberdade de comércio e não à liberdade de expressão”. De acordo com Dallari, essa diferenciação “é de fundamental importância, pois abre a possibilidade de rigoroso controle, que pode chegar mesmo à proibição total da publicidade sem que se possa alegar ofensa à liberdade de expressão”.

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ENSP inaugura Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (CETAB)

A ENSP inaugura, na próxima segunda-feira (25/03), o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP). O objetivo do Cetab é trabalhar a temática do tabaco associado às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), especialmente no âmbito do sedentarismo, da alimentação inadequada e do uso prejudicial do álcool. Para celebrar a inauguração, será realizada uma conferência com o presidente da Academia Nacional de Medicina, Marcos Moraes, que proferirá a palestra Os desafios do controle do tabagismo no Brasil. A atividade, marcada para as 10 horas, no salão internacional da ENSP, será aberta ao público.

A inauguração do Cetab vai ao encontro das prioridades estabelecidas pelo Brasil, como Estado-parte da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. Estarão presentes na solenidade de abertura o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho; o diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Luiz Santini; o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agenor Álvares; o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Jarbas Barbosa; e o coordenador da Associação Médica Brasileira (AMB), Antônio Pedro Mirra.

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