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Especialistas da Fiocruz debatem avanços da pesquisa na Antártica

Em 2020, as operações de pesquisa não puderam ocorrer no continente gelado em função das restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo, a atual crise sanitária demonstrou a importância do conhecimento em saúde, da vigilancia, e de integrar a saúde humana, ambiental e animal, para dar respostas aos desafios do presente e do futuro. Por isso, este ano, as equipes se preparam para novas missões de pesquisa e já debatem formas de dar respostas ainda mais robustas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à sociedade. As próximas missões do projeto Fiocruz na Antártica (FioAntar) estão planejadas de outubro de 2021 a março de 2022 e seguirão rígidos protocolos sanitários impostos pela pandemia para garantir a segurança não apenas dos envolvidos, mas também do próprio ambiente antártico. As explorações poderão ser acompanhadas pelo site do projeto.

Parte do preparo para as missões consistiu na organização de um seminário interno (18/6) em que cada um dos nove laboratórios que compõem o FioAntar teve a oportunidade de apresentar o andamento das suas pesquisas, assim como de discutir sugestões metodológicas e procurar sinergias com os outros laboratórios e integrantes da iniciativa. As trocas renderam frutíferas discussões: houve compartilhamento de resultados, formação de grupos de trabalho e de estudo, e alinhamento de metodologias e fluxos. Com todas estas energias convergindo, surgiram propostas para aprimorar as entregas que o FioAntar pretende oferecer ao SUS e à sociedade brasileira.

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Estudo revela como a Fiocruz fala sobre ciência com o público

Em 1907, Oswaldo Cruz partiu para a Alemanha com uma bagagem nada usual: amostras de soros e vacinas, exemplares de insetos transmissores de doenças, materiais sobre campanhas sanitárias, peças de anatomia patológica, maquetes do instituto que deu origem à Fiocruz. Estava disposto a impressionar os participantes do 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia. E conseguiu: garantiu medalha de ouro para o Brasil, naquela que pode ser vista como a primeira grande iniciativa de divulgação científica da instituição. De lá para cá, a forma de falar sobre ciência para o público em geral se tornou campo de conhecimento e sofreu muitas transformações, dentro e fora da Fiocruz, onde é considerada área estratégica e um compromisso social. Um estudo inédito conduzido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) detalha como se comunica com a sociedade a instituição criada há 121 anos, hoje uma das principais referências em ciência e tecnologia em saúde da América Latina, presente em 11 unidades da federação e com atuação nas áreas de pesquisa, ensino e inovação, onde se destaca na produção de vacinas e biofármacos.

A investigação, a primeira do tipo na história da instituição, revelou que a Fiocruz conta com um grande sistema de divulgação e popularização científica, com ações em meios tradicionais de comunicação, internet, materiais educativos e de divulgação, atividades presenciais e na chamada ciência cidadã. Um artigo publicado na mais recente edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos detalha o mapeamento realizado em 2015 e 2016.

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Publicação dá visibilidade às linhas de pesquisa da ENSP

Escola Nacional de Saúde Pública reuniu sua experiência na formalização e certificação dos grupos de pesquisa em uma publicação que dá visibilidade às diferentes áreas de atuação. Intitulado, Linhas e Grupos de Pesquisa 2013, o livro apresenta as 45 linhas de pesquisa hoje institucionalizadas na ENSP e distribuídas nos programas de pós-graduação, bem como 78 grupos de pesquisa certificados em dezembro de 2012, com vistas à inclusão no censo do CNPq de 2013. O livro expõe a diversidade e riqueza da produção científica da Escola.

Escola Nacional de Saúde Pública reuniu sua experiência na formalização e certificação dos grupos de pesquisa em uma publicação que dá visibilidade às diferentes áreas de atuação. Intitulado, Linhas e Grupos de Pesquisa 2013, o livro apresenta as 45 linhas de pesquisa hoje institucionalizadas na ENSP e distribuídas nos programas de pós-graduação, bem como 78 grupos de pesquisa certificados em dezembro de 2012, com vistas à inclusão no censo do CNPq de 2013. O livro expõe a diversidade e riqueza da produção científica da Escola.
O catálogo, organizado pelas pesquisadoras Margareth Portela, Laura Cristina Simões Viana, com participação dos membros do colegiado de pesquisa da ENSP, traz as linhas de pesquisa de acordo com os programas de pós-graduação, ordem alfabética dos grupos e dos líderes, além dos departamentos e núcleos da Escola. Com total de 170 páginas, a publicação apresenta, ainda, o regimento interno e formulário para solicitação de certificação de grupo de pesquisa.
“Essa publicação traduz a nossa experiência de discussão dos critérios de certificação e o próprio amadurecimento dos grupos de pesquisa, estruturas hoje amplamente incorporadas na cultura institucional. O livro dá a dimensão de parte significativa da produção da Escola”, ressaltou Margareth Portela, uma das responsáveis por todo o processo de desenvolvimento do catálogo.
A organização dos grupos de pesquisa teve início em 2006, a partir de uma política que os entendia como células de produção de atividades de pesquisa, ensino e cooperação. Esse processo avançou em 2008 com o estabelecimento de critérios de qualificação dos grupos, a constante preocupação de não os tornar estruturas meramente formais ou burocráticas. Em 2010, elaborou-se, pela primeira vez, um regimento para a certificação de grupos de pesquisa na ENSP. Na ocasião, foram estabelecidos critérios mínimos de produção, valorizando a articulação da pesquisa e ensino e contemplando a avaliação dos grupos por um comitê constituído de pesquisadores da ENSP e externos à Fiocruz.

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