O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para a vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19. Aquelas que receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer/BioNTech.
A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para a tomar a segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada a primeira dose da vacina AstraZeneca.
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Estudo contraria suspeita de que dengue aumenta risco de microcefalia associada ao zika
A infecção prévia por dengue não aumenta o risco de uma gestante infectada pelo zika dar à luz um bebê com microcefalia. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa que comparou dados de mulheres grávidas de duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro e Manaus.
A epidemia de zika no Brasil ocorreu entre 2015 e 2016 em regiões historicamente endêmicas para a dengue e ambos os vírus têm o mesmo vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti. À época, alguns Estados afetados registraram um aumento de casos de microcefalia (um raro distúrbio neurológico no qual o cérebro do bebê não se desenvolve completamente), enquanto outras regiões não tiveram o mesmo crescimento.
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Como tratar os casos de covid-19 durante a gestação ou pós-parto? Novo manual traz orientações
Publicação do Ministério da Saúde contou com a colaboração de professores da USP e inclui procedimentos com as melhores evidências científicas obtidas até o momento.
A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe diversas dificuldades e desafios para os profissionais da saúde. Um exemplo significativo desses desafios é a dificuldade no atendimento e acompanhamento das gestantes e mulheres que acabaram de dar à luz durante esse período conturbado e perigoso.
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Número de mortes de gestantes com covid-19 tem preocupado os especialistas
O número de mortes de grávidas com covid-19 no Brasil tem preocupado os especialistas. Segundo números de meados de julho, divulgados pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), cerca de 200 mulheres morreram nos últimos meses na gestação ou no pós-parto depois de serem diagnosticadas com covid-19, e pelo menos 1.860 casos da doença foram notificados nesse grupo de mulheres.
“Apesar da demora em serem apontadas como grupo de risco, nós já esperávamos que gestantes e puérperas tivessem uma resposta mais grave ao vírus”, conta ao Jornal da USP no Ar Rossana Francisco, professora associada do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina (FM) da USP e chefe da Divisão de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Universitário (HU). “Tínhamos uma referência do H1N1, quando houve um pico de mortalidade materna, mostrando que as gestantes eram, sim, sensíveis ao vírus. Outra questão é o fato de gestantes terem um risco maior para tromboembolismo, e a covid se associa a essas situações de trombose.”
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Placenta no início da gravidez é mais sensível à infecção por zika
Células da placenta nos três primeiros meses de gravidez possuem receptores que facilitam a entrada do vírus
A placenta das gestantes com até três meses de gestação é até 30 vezes mais sensível à infecção pelo vírus zika do que no fim da gravidez, revela estudo do Instituto de Química (IQ) da USP e do Instituto Butantan em parceria com a Universidade de Missouri (Estados Unidos). A pesquisa utilizou células-tronco para reproduzir as células da placenta jovem e identificou genes de quatro receptores virais, que favorecem a entrada do vírus. A placenta jovem também não possui interleucinas, moléculas de defesa contra vírus. O estudo, descrito em artigo da revista PNAS, ajudará no desenvolvimento de marcadores genéticos de propensão da infecção em gestantes e no desenvolvimento de testes para um soro protetor contra o vírus.
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Zika pode lesar o cérebro de bebês mesmo no fim da gestação
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Resultados de estudo da Rede Zika foram divulgados na ‘Clinical Infectious Diseases’; em outro artigo, publicado no ‘American Journal of Transplantation’, grupo descreveu manifestações da doença em pacientes transplantados (imagem: FreeImage.com/Ozgur Sezer)
Um estudo brasileiro publicado na revista Clinical Infectious Diseases revelou que a infecção de gestantes pelo vírus Zika pode representar um risco para o desenvolvimento neurológico dos bebês mesmo quando ocorre poucos dias antes do nascimento.
“Predominava, até então, o paradigma de que a infecção seria preocupante somente se ocorresse no primeiro trimestre da gestação. No entanto, observamos danos cerebrais em quatro crianças cujas mães foram infectadas faltando entre duas e uma semana para o parto”, afirmou Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e integrante da Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika).
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Brasil e EUA vão avaliar risco de zika para grávidas e fetos
Dez mil mulheres grávidas serão acompanhadas em diversos países onde há circulação do vírus, sendo quatro mil brasileiras
Brasil e Estados Unidos deram início a um estudo internacional para avaliar os riscos que o zika vírus pode gerar para a saúde de gestantes e dos fetos. A análise será conduzida pelo Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
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Universitários criam aplicativo gratuito para mães e gestantes
Mato Grosso do Sul
Facilitar a vida de mães e gestantes é o principal objetivo do aplicativo iMOM, criado por universitários de Mato Grosso do Sul. O enfermeiro Alexandre Rodrigues Mendonça, colaborador do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), idealizou o aplicativo que disponibiliza, via telefone celular, informações sobre temas que frequentemente geram dúvidas nos períodos gestacional e pós-parto.
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Equipe desenvolve método para a detecção do vírus Zika
Da Assessoria de Comunicação do ICB
Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP desenvolveram novo teste para diagnosticar infecções por Zika vírus a partir da identificação de anticorpos específicos no sangue do paciente.
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Ministério da Saúde divulga boletim epidemiológico sobre microcefalia
O maior número de casos foi registrado em Pernambuco (268); em seguida, estão Sergipe (44), Rio Grande do Norte (39), Paraíba (21), Piauí (10), Ceará (9) e Bahia (8).
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (17) o primeiro boletim epidemiológico sobre microcefalia. Até o momento, foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos de sete Estados da região Nordeste.
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