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Revelação da orientação sexual tem relação com violência

Revelar a orientação sexual pode significar sofrer mais violência física, verbal e ameaças, no caso dos homens que fazem sexo com outros homens. Os locais em que eles mais se sentem discriminados são nos ambientes religiosos, na escola ou faculdade, nos círculos sociais próximos como amigos e vizinhos e no contexto familiar. Segundo o psicólogo Luiz Fabio Alves de Deus, autor da pesquisa na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP que estudou o assunto, a revelação é ainda mais difícil para aqueles que já sofrem algum outro tipo de preconceito na sociedade, como os negros.

Quase três quartos dos entrevistados que tinham a orientação sexual revelada em vários contextos já vivenciaram agressões verbais em decorrência de sua sexualidade. Esta também foi motivo para que 21% destes homens que fazem sexo com homens terem sofrido violência física. Dos entrevistados, 42% receberam ameaças de agressão por não seguirem os padrões da heteronormatividade. A pesquisa ainda constatou que, assim como a violência, a discriminação era maior quanto mais assumida a sexualidade estava.

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Concessão de aparelho auditivo cresce sem devida assistência

Na capital paulista, a adaptação de aparelhos auditivos e a realização de implantes cocleares aumentaram nos últimos dez anos, mas o acompanhamento terapêutico decorrente está muito aquém do esperado. A conclusão foi obtida pela fonoaudióloga Gislene Inoue Vieira, que estudou dados nacionais e locais. Foram realizadas ainda entrevistas com os profissionais de três grandes centros paulistanos em saúde auditiva, os quais tinham contato direto com os pacientes, levantamento dos principais documentos oficiais relacionados ao tema e observações de fóruns regionais de saúde auditiva. Na pesquisa, apresentada em 2013, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, ela conseguiu perceber um discurso uniforme entre os entrevistados sobre a dificuldade no processo pós-adaptação.

Em 2004, foi instaurada pelo Governo Federal a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva (PNASA), o ponto de partida do estudo. Deste então, Gislene percebeu um aumento na concessão de aparelhos de amplificação sonora individual e na realização de cirurgias para a colocação de implante coclear, um dispositivo eletrônico inserido cirurgicamente no ouvido interno, que substitui parcialmente as funções da cóclea, transformando energia sonora em em sinais elétricos. Esses recursos representam uma grande mudança na vida do usuário e, por isso, precisam de acompanhamento em múltiplas especialidades após a operação ou adaptação. Os dados da pesquisa indicaram que estes tratamentos decorrentes, porém, não tiveram uma evolução tão grande no período analisado, sugerindo que possa haver uma falha nessa rede de referência e contra-referência.

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Estudo investiga processo de afastamento e retorno de professores do sistema público

Dados recentes do Atlas Municipal de Gestão de Pessoas, publicado pela Prefeitura de São Paulo, mostram que os professores estão entre os grupos profissionais com maiores índices de licença médica e também de readaptação funcional – processo em que o servidor passa a ocupar funções diferentes após o retorno ao trabalho, em consequência de comprometimentos de saúde identificados em perícia médica.

Uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP investigou os motivos que levam ao afastamento de professores e de que forma acontece a readaptação na volta ao trabalho. O objetivo do estudo desenvolvido pela terapeuta ocupacional Amanda Aparecida Silva Macaia foi compreender esse processo e propor estratégias para o cuidado da saúde e permanência dos servidores.

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Revista de Saúde Pública da FSP USP lança número especial analisando a saúde bucal dos brasileiros

Em 2010 o Ministério da Saúde (MS), sob gestão da Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) e da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), realizou a mais recente edição desses levantamentos, a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, conhecida como SB Brasil 2010.

Convidado pela CGSB do MS, o Professor Titular Paulo Capel Narvei, Chefe do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, integrou o grupo técnico incumbido de planejar, organizar e executar o SB Brasil 2010, assumindo a gestão financeira do inquérito. Concluída a pesquisa, Nesta condição, o Prof. Capel também foi convidado pela Revista de Saúde Pública (RSP) para ajudar a organizar uma edição especial do periódico destinada a publicar artigos criados a partir da base de dados do SB Brasil 2010. Na condição de editor associado ad hoc da RSP, participou e acompanhou bem de perto o trabalho realizado pelos professores José Leopoldo F. Antunes, docente do Depaartamento de Epidemiologia da FSP/USP, e Angelo Roncalli, da Universidade Federal do Rio Grande do NOrte – UFRN, com os quais compartilhou a organização da edição temática que, embora tenha data de 2013, está sendo lançada agora, em fevereiro de 2014

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Novo guia alimentar recomenda padrões de alimentação

O Ministério da Saúde, com o apoio do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), produziu uma nova versão do Guia Alimentar para a População Brasileira, originalmente publicado em 2006. São informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, preparo e consumo de alimentos, que facilitarão a prevenção tanto da desnutrição, em declínio no País, quanto de doenças em ascensão, como a obesidade, diabetes e outras patologias crônicas relacionadas à alimentação.

Antes de ser publicado, o ministério fará uma consulta pública do documento para que a população possa fazer sugestões ou comentários. Ele já está no portal do Ministério da Saúde desde o dia 10 de fevereiro, e permanecerá no ar até 7 de maio.

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Projeto de nutrição da FSP quer melhorar saúde de servidores

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP está implantando um projeto Cuidados de Saúde aos Servidores Não-Docentes da Faculdade de Saúde Pública, em que promove os bons hábitos de saúde junto a seus funcionários. O intuito inicial foi verificar os hábitos alimentares dos funcionários, que passaram a receber Vale Refeição pela administração da universidade ao invés de fazerem suas refeições no restaurante da Superintendência de Assistência Social (SAS).

A coordenadora do projeto, professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, conta que ”o objetivo  é também prevenir a Síndrome Metabólica”, que é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. A ideia, lançada em 2013, surgiu da iniciativa de Marlene Trigo, professora aposentada e diretora da seção de Assistência de Assuntos Comunitários da FSP, e conta com o apoio da Comissão de Qualidade e Produtividade e verba da Comissão de Cultura e Extensão.

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Fluoretação da água apresenta níveis adequados em SP

Na cidade de São Paulo, 54% das amostras de água fluoretada apresentaram benefício máximo contra a cárie dentária e 99% têm risco mínimo para a ocorrência de fluorose dentária. Os dados são apresentados em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizada pelo cirurgião dentista Carlos César Soares, especialista em saúde coletiva. O pesquisador defende a necessidade de que os dados estejam a disposição de todos os cidadãos, em cumprimento à legislação de acesso à informação.

A pesquisa, orientada pelo professor Paulo Capel Narvai, da FSP, apresenta dados produzidos pelo sistema de vigilância da fluoretação da água no município de São Paulo, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, entre 1990 e 2011. “Por ser pioneira nessa política de vigilância, a cidade de São Paulo possui o banco de dados mais extenso sobre a fluoretação no Brasil”, afirma Soares.  “O estudo utilizou critérios estabelecidos em um seminário realizado na FSP, em 2011, para avaliar os níveis de proteção contra cárie dentária proporcionados pela fluoretação das águas de abastecimento público, bem como os riscos de ocorrência de fluorose dentária, doença associada a ingestão de níveis elevados de flúor”.

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Pesquisa vai mapear a fluoretação da água no Brasil

O Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, vai coordenar uma pesquisa para identificar a cobertura de fluoretação na água de abastecimento público das cidades brasileiras. A adição controlada do flúor é uma das medidas de prevenção à cárie dentária.

O coordenador do estudo Cobertura e Vigilância da Fluoretação da Água no Brasil, professor Paulo Frazão, explica que o trabalho tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde, com a participação de instituições públicas e privadas dos 26 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal. A previsão é que a pesquisa seja concluída até 2016.

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Caminhoneiros apresentam alto consumo de carboidratos

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizada com caminhoneiros revela um alto consumo de carboidratos nas refeições que antecedem o início do turno irregular (que fazem longas viagens interestaduais), em comparação aos motoristas do turno diurno. Outra constatação é o fato de 70% dos entrevistados estarem acima do peso.

“Esses resultados podem ser explicados tanto por hábitos alimentares inadequados quanto pela privação do sono, comum entre motoristas de caminhão, o que potencializa o aumento do apetite por alimentos mais calóricos e com alto teor de gordura”, explica a autora do estudo, a nutricionista Andressa Juliane Martins.

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Práticas corporais ajudam nos níveis de saúde da população

Dados de uma pesquisa de mestrado desenvolvida na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP mostram que o alinhamento das práticas corporais com os atendimentos clínicos realizados nos serviços médicos aparece como uma estratégia de cuidado para ampliar os níveis de saúde da população. A ideia foi comprovada a partir de um grupo experimental, de pacientes atendidos no Centro de Saúde Escola (CSE) Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que executou atividades orientadas por um profissional de educação física.

O projeto se baseou na teoria da “Clínica Ampliada e Compartilhada”, do professor Gastão Campos, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que propõe discussões sobre outras maneiras de pensar as ações de promoção de saúde. “Essa teoria traz uma nova forma de compor o processo de trabalho, alterando os objetos e os objetivos dos profissionais de saúde, propondo a incorporação de outros meios de intervenção que não apenas os tradicionais protocolos para qualificar suas práticas”, afirma Valéria Monteiro Mendes, professora de educação física e autora do estudo.

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