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Estudo investiga situação da saúde do paulistano

Conhecer a situação da saúde da população da cidade de São Paulo, sob os mais diversos aspectos é o objetivo da terceira edição da pesquisa Inquérito Domiciliar de Saúde no Município de São Paulo (ISA Capital – 2014), iniciada em agosto de 2014 e que vem sendo realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo e com o Sistema Único de Saíde (SUS). Ao todo, serão realizadas 4.250 entrevistas domiciliares por meio de questionários realizados por uma equipe de 32 profissionais.

É importante que as famílias sorteadas recebam os pesquisadores. Eles chegam às residências devidamente identificados com crachá da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), com as logomarcas da Prefeitura, do SUS e da Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) e carregam consigo um tablet. Por medida de segurança, a identidade do pesquisador pode ser confirmada por meio do site da prefeitura ou da USP, ou ainda pelo telefone  (11) 3397-2239.

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Ausência ao trabalho por motivo de transtornos mentais

As doenças mentais são responsáveis por um importante impacto socioeconômico ao redor do mundo. No Brasil, tais quadros são a terceira principal causa de pagamento de benefício previdenciário por doença. Estudo conduzido na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre fatores associados ao afastamento do trabalho por transtornos mentais foi recentemente publicado no PLOS ONE, um dos periódicos científicos de maior fator de impacto mundial na área de Saúde e Ciências Médicas.

O manuscrito “Long-Term Sickness Absence Due to Mental Disorders Is Associated with Individual Features and Psychosocial Work Conditions” foi baseado na Dissertação de Mestrado de João Silvestre da Silva-Júnior, apresentada ao Programa de Saúde Pública da FSP/USP, sob orientação da Prof. Dra. Frida Marina Fischer, do Departamento de Saúde Ambiental.

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Laboratório da FSP propõe reflexões sobre a maternidade na prisão

No período que envolve a gravidez, o parto e os primeiros meses de cuidado do bebê, as mães, em geral, recebem o apoio da família e da comunidade. Para as mulheres que cumprem pena no sistema prisional, no entanto, o suporte vem de diversos profissionais, como agentes penitenciários, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais que atuam nas unidades materno-infantis. É para lá que as grávidas são encaminhadas quando chegam ao oitavo mês de gestação. Buscando capacitar os profissionais e propiciar a discussão das questões que envolvem este trabalho delicado, um grupo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizou, pela primeira vez, o Curso de Atualização Profissional em Assistência Materno-Infantil.

Concretizado com o apoio da Coordenadoria de Saúde da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, o trabalho foi uma iniciativa do Laboratório de Saúde Mental Coletiva (Lasamec) da FSP. “Tentamos, nesse curso, aparelhar teoricamente os agentes penitenciários e os profissionais que trabalham no âmbito da prisão com esse universo da maternidade, com os cuidados que as mulheres devem ter e que cuidados podemos propiciar”, explica o professor Alberto Olavo Advíncula Reis, coordenador do Lasamec. Assim, durante aproximadamente dois meses, entre setembro e novembro de 2013, uma equipe multidisciplinar apresentou aos participantes, vindos de todo o estado, questões sobre saúde pública, puericultura, aspectos jurídicos e experiências bem-sucedidas em unidades prisionais.

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FSP/USP participa da elaboração de novo Guia Alimentar

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou neste dia 5 de novembro, em Brasília, durante reunião no Conselho Nacional de Saúde, o Guia Alimentar para a População Brasileira. O Guia Alimentar, produzido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), substitui versão anterior de 2006. Seu processo de produção foi coordenado pelos professores do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Carlos Augusto Monteiro e Patrícia Constante Jaime. A versão impressa deste documento, de 152 páginas e fartamente ilustrada, será distribuída em todo o País e a versão eletrônica estará disponível na página www.saude.gov.br.

“O Guia contém recomendações que trazem benefícios para as pessoas, para a sociedade e para o planeta”, destaca Carlos Augusto Monteiro, responsável pela orientação da equipe técnica que elaborou a publicação. O processo de elaboração, iniciado em novembro de 2011, incluiu a realização de duas oficinas nacionais com pesquisadores, profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil e oficinas regionais em todas as 27 unidades da federação. A conclusão deste processo envolveu consulta pública que contou com 436 participantes, entre instituições de ensino, órgãos públicos, conselhos e associações profissionais, setor privado e pessoas físicas, e da qual resultaram 3.125 valiosos comentários e sugestões.

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Embalagens podem comunicar alimentação saudável

Em todo o mundo, os consumidores não conseguem optar por uma alimentação saudável devido a falta de entendimento da informação contida nas embalagens, escrita em linguagem técnica. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP pela jornalista Francine Lima, as informações nutricionais obrigatórias sobre os produtos ficam em segundo plano diante da mensagem publicitária da marca. A pesquisadora sugere a realização de estudos interdisciplinares para tornar as embalagens mais compreensíveis ao público em geral.

Francine, que é criadora do canal de vídeos “Do campo à mesa”, mergulhou em uma pesquisa qualitativa que culminou na dissertação de mestrado, Comunicação na promoção da alimentação saudável via rótulos: uma análise dos discursos, defendida no fim de agosto de 2014, na FSP. O objetivo era verificar até que ponto os rótulos dos alimentos comunicam o que é necessário comunicar para funcionar como instrumentos de promoção da alimentação saudável e se eles estão realmente aptos a ajudar as pessoas a escolher os alimentos mais adequados.

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Presença da “Giardia” no esgoto pode contaminar mananciais

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP detectou a presença de Giardia intestinalis, protozoário causador de diarreia em humanos e animais, em 61% das amostras de esgoto bruto coletadas em seis pontos do Estado de São Paulo.

A análise foi feita em locais de grande circulação de pessoas, como os Terminais Rodoviários do Tietê e Barra Funda e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo; o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos; o de Viracopos, em Campinas, e o Emissário Rebouças, em Santos, durante o ano de 2012.

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Uso inadequado de adoçante não favorece perda de peso

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela que a utilização inadequada de adoçantes e alimentos dietéticos pode não contribuir para a redução de peso. De acordo com o trabalho da nutricionista e pesquisadora Ana Paula Gines Geraldo, além da falta de critério na dosagem do adoçante, é comum a prática de consumir alimentos dietéticos de modo a “economizar calorias” para poder ingerir alimentos mais calóricos, podendo comprometer as dietas.

A tese de doutorado, defendida no dia 17 de outubro na FSP, avaliou o comportamento de consumo de adoçantes e a sua relação com o excesso de peso corporal. Participaram do estudo adultos e idosos de duas universidades públicas do Estado de São Paulo. Ana Paula teve como orientadora a professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, docente do Departamento de Nutrição da FSP.

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Estudo avalia promoção da saúde em empresas de alimentos

No Brasil, somente 50% das empresas líderes no mercado de alimentos embalados produzem relatórios sociais corporativos específicos para o País. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, as demais utilizam os documentos globais como referência para ações estratégicas locais. “Quando se fala em relatórios sociais corporativos nos referimos tanto aos resultados das empresas, quanto aos compromissos que estas corporações assumem em relação à sustentabilidade e promoção da saúde da população, por exemplo, incluindo a própria produção do alimento, as iniciativas de educação nutricional e adoção de códigos de conduta voluntários”, descreve Maria Fernanda Elias.

A pesquisadora é autora da tese de doutorado Promoção da saúde: ações das indústrias de alimentos no Brasil. O estudo foi realizado entre 2010 e 2014, sob orientação da professora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da FSP, e verificou se os relatórios sociais corporativos das empresas estariam compatíveis com a realidade brasileira.

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Projeto Nudritiva divulga dicas práticas sobre nutrição

Multiplicar boas informações. Essa é a ideia que guiou a aluna Adriana Carrieri, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP,  ao criar o projeto Nudritiva, uma página no Facebook que divulga assuntos relacionados a alimentação de forma dinâmica e acessível. Estudante do último ano do curso de Nutrição, Adriana percebeu durante sua formação o desconhecimento da população sobre o assunto, principalmente enquanto participava da Liga de Obesidade Infantil no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FMUSP).

“As pessoas, em geral, sabem o básico. ‘Ah, tem que comer salada’, mas não sabem muito bem como, qual salada, como pode variar, que vitaminas aquilo tem ou como aquilo vai agir no corpo”, conta. “E aqui na universidade a gente vê muita ciência e tem muita informação. Este projeto é uma forma de retribuir tudo isso para a sociedade”.

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Estudo acompanha o desenvolvimento infantil em Acrelândia

Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP acompanharam o desenvolvimento infantil na cidade de Acrelândia, no Acre, com o objetivo de verificar os determinantes do crescimento em altura e de ganho de peso das crianças. Por meio do estudo longitudinal prospectivo foi possível constatar que, ao longo da última década, diminuiu a proporção de crianças com desnutrição, com maior chance para desenvolvimento de sobrepeso. A pesquisa é inovadora ao mostrar que fatores genéticos e ambientais e deficiências nutricionais interferem tanto no desenvolvimento como também no ganho de peso das crianças.

Os dados são da tese de doutorado Determinantes do crescimento linear e ganho de peso de crianças em Acrelândia, Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira, defendida no dia 7 de março, na FSP, pela nutricionista Bárbara Hatzlhoffer Lourenço, sob a orientação da professora Marly Augusto Cardoso, do Departamento de Nutrição.

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