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Mapas associam ocorrência de diarreia com vulnerabilidade social

Pesquisa pode ajudar o poder público a conhecer melhor a cidade e a direcionar os recursos de modo mais pontual

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP buscou relacionar a vulnerabilidade social do município de São Paulo e as internações por diarreia na rede pública com as áreas de inundação na cidade. A partir desses dados, a pesquisadora Doris Jimena Roncancio Benitez desenvolveu mapas que mostram como essas informações estão apresentadas na capital paulista.

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Revistas mostram efeitos do ambiente urbano na saúde

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública. Uma delas é a Revista USP, publicada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), que, na sua edição número 107, traz o dossiê “Saúde Urbana”. Esse dossiê apresenta um panorama da saúde nas grandes metrópoles e dos desafios a serem enfrentados para garantir a qualidade de vida nelas. A outra publicação é a revistaEstudos Avançados, número 86, do Instituto de Estudos Avançados (IEA), que publica o dossiê “Metrópoles e Saúde”, com artigos sobre temas como poluição atmosférica, carência de verde, transporte público insuficiente, más condições de habitação como fator de risco para a população e difusão de doenças infecciosas.

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Projeto quer levar a escolas públicas discussão sobre comida e sustentabilidade

Com atividades e vivências, SustentArea prentende atingir pelo menos 5 mil pessoas

Detalhe de recipientes com legumes (vagem, tomate, cenoura, chuchu, mandioquinha, brócolis, quiabo e outros) – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Ao estudar a tendência de consumo de carne na cidade de São Paulo, a nutricionista Aline Martins de Carvalho percebeu que grande parte da população consumia carne em excesso e que esse hábito estava relacionado a uma dieta de baixa qualidade e alto impacto ambiental. “Quando defendi o mestrado fiquei com uma angústia, porque não queria que isso ficasse apenas na biblioteca”. E assim surgiu a ideia do projeto Dia sem Carne na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, iniciativa que levou o restaurante da unidade a oferecer, uma vez por mês, um cardápio sem carne durante o ano de 2012 – foram servidas cerca de 3 mil refeições sem carne, deixando de emitir quase 20 toneladas de gases de efeito estufa.

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Análise indica sintomas respiratórios em agricultores

O município de São José de Ubá, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro, tem cerca de 7 mil habitantes, a maioria na área rural. A economia da cidade é baseada na agricultura familiar, principalmente no plantio de tomates, com uso excessivo de agrotóxicos e parte da sua produção é comercializada com outros estados, inclusive São Paulo. A ocorrência de sintomas respiratórios e alterações da função respiratória em trabalhadores rurais e familiares expostos a agrotóxicos foi constatada em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, realizada por Rafael Junqueira Buralli.

“O cenário natural montanhoso da região favorece a mobilização dos agrotóxicos aplicados nas plantações, contaminando o solo do entorno da cultura e águas superficiais e subterrâneas”, conta Buralli. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 14,2% das residências daquela cidade têm condições de saneamento básico adequadas. O estudo apurou que grande parte da população está exposta aos agrotóxicos desde a tenra idade, seja por morar próximo das áreas de plantio, trabalhando diretamente, ou mesmo ajudando seus familiares. “No grupo dos produtores rurais, a maioria era do sexo masculino e afirmou trabalhar com agrotóxicos por várias horas por dia, principalmente no período da safra. A maioria dos familiares era do sexo feminino”. Foram avaliadas 82 pessoas (48 trabalhadores rurais e 34 familiares). Entre os trabalhadores rurais, 81,3% afirmaram ter contato com agrotóxicos no momento da pesquisa, sendo que 77,1% dos produtores e 94,1% dos familiares afirmaram estar expostos domesticamente aos agrotóxicos.

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Permanecer muito tempo sentado prejudica a longevidade

Até 4% das mortes no mundo poderiam ser evitadas apenas reduzindo o tempo que as pessoas permanecem sentadas ao longo do dia. Isso representa 433 mil pessoas por ano. Os dados são de um estudo realizado por pesquisadores da USP e da Universidade Federal de Pelotas. “No limite, reduzindo o tempo sentado em até 3 horas por dia, seriam evitadas 4% de mortes. Entretanto, reduções mais singelas já repercutiriam em grandes ganhos em saúde pública. Por exemplo, reduzindo em 2 horas/dia o tempo que ficamos sentados seriam evitadas 2% das mortes; se for uma redução de 1 hora/dia, teríamos 1,2% a menos de mortes”, aponta o educador físico Leandro Fórnias Machado de Rezende, da Faculdade de Medicina (FMUSP).

Juntamente com os pesquisadores Juliana Yukari Kodaira Viscondi e Juan Pablo Rey-López (da FMUSP), Thiago Hérick de Sá e Leandro Martin Totaro Garcia (Faculdade de Saúde Pública da USP), e de Grégore Iven Mielke (Universidade Federal de Pelotas), eles publicaram um artigo sobre o tema no American Journal of Preventive Medicine. E o jornal americano The New York Times publicou uma matéria sobre o tema no último dia 29 de março.

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Mudanças climáticas exigem adaptações, mas ainda não são prioridade

Heitor Shimizu, de Michigan | Agência FAPESP – As mudanças climáticas globais impõem riscos às cidades e levam à necessidade de desenvolver planos de adaptação. Mas de que modo cidades como São Paulo, que contam com tantos outros problemas de infraestrutura e desenvolvimento, podem desenvolver uma capacidade adaptativa que permita responder eficientemente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas?

Encontrar respostas para essa pergunta é um dos objetivos de uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da University of Michigan (UM), com financiamento da universidade norte-americana em conjunto com a FAPESP.

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Análise caracteriza microbiota intestinal de vegetarianos

Da Assessoria de Comunicação da FSP

Analisar a composição da microbiota intestinal de Adventistas do Sétimo Dia com diferentes hábitos alimentares (vegetarianos estritos, ovo-lacto-vegetarianos e onívoros) e associá-los a marcadores de inflamação subclínica e de resistência à insulina, foi o objetivo da tese de doutorado da nutricionista Ana Carolina Franco de Moraes, defendida no último dia 2 de março na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O estudo mostra que a microbiota intestinal parece representar um elo relevante entre a alimentação humana e a predisposição a doenças cardiometabólicas.

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Neurociência ajuda educação na promoção da saúde

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra interfaces entre as descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro, o processo de aprendizagem na escola e a promoção de saúde. O estudo da educadora Neuza Mainardi aponta que um estímulo adequado do professor pode fazer o aluno se empenhar mais para aprender, de modo a aumentar sua autoestima. Isso o torna mais ativo no dia-a-dia, o que melhora sua qualidade de vida e, em consequência, a sua saúde.

Neuza aponta que as pesquisas na área neurológica se intensificaram na última década do século 20, conhecida como “a década do cérebro”. Uma das descobertas mais importantes da neurociência foi a da plasticidade cerebral.  ”Durante todo o século 20, acreditava-se que os seres humanos iam perdendo, ao longo da vida, os neurônios com que nasciam”, conta. “Entretanto, ao aprofundarem os estudos sobre o funcionamento do cérebro os cientistas descobriram que as células nervosas se renovam e se adaptam. Elas são sensíveis às mudanças ao redor e excitáveis, gerando sentimentos, pensamentos e comportamentos”.

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Envelhecimento da população precisa ser priorizado nas políticas públicas

“O Brasil precisa reconhecer que é um país em rápido processo de envelhecimento e fazer disso uma prioridade, tanto na definição de políticas públicas quanto na alocação de recursos”: a afirmação é de Maria Lúcia Lebrão, professora titular sênior da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Lebrão coordena o “Estudo Sabe – Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento”, pesquisa longitudinal de múltiplas coortes sobre as condições de vida e saúde dos idosos do município de São Paulo. Esse estudo multicêntrico teve início no ano 2000, quando, por iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foram pesquisadas pessoas de 60 anos ou mais de sete grandes cidades da América Latina e do Caribe, entre elas São Paulo. Com apoio da FAPESP, o estudo foi reeditado em São Paulo em 2006, 2010 e está agora em sua quarta edição.

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Transição nutricional no Brasil

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP realiza o evento Transição Nutricional no Brasil no dia 19 de novembro. As inscrições são gratuitas e obrigatórias e devem ser feitas pelo email forc@usp.br. Vagas limitadas.

Das 08h30 às 9 horas será realizado o credenciamento. Das 09 às 09h45, a pesquisadora Barbara Piperata, do Departamento de Antropologia da The Ohio State University, ministrará a palestra “Mudança na dieta e segurança alimentar: a transição nutricional e o papel do Bolsa Família”.

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