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98% dos idosos não conseguem atravessar a rua no tempo dos semáforos

Estudo destaca que mudanças simples garantiriam mobilidade e maior autonomia para a população de idosos em São Paulo

Em Curitiba (PR) foram implantados alguns semáforos inteligentes – Foto: Cesar Brustolin/SMCS via Fotos Públicas

Poucos metros separam uma calçada da outra. Mas, quando o sinal verde autoriza a travessia de pedestres, cruzar a rua pode se tornar uma façanha, principalmente para as pessoas com mais de 60 anos: o luminoso com o bonequinho vermelho começa a piscar antes que eles cheguem com segurança ao outro lado da calçada.

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Hábito de acumular objetos merece atenção especial

Estudo realizado na Europa mostrou que o transtorno de acumulação afeta de 2% a 6% da população

Em uma sociedade que cria necessidades desnecessárias e descartáveis, conforme a lógica capitalista do consumismo exacerbado, não constitui surpresa a existência de uma figura como o acumulador, cuja tarefa é essa mesma, a de acumular objetos e utensílios que nem sempre servem a uma finalidade específica. Na verdade, os acumuladores são vítimas de um transtorno mental – o transtorno de acumulação, o qual deixou de ser um subtipo do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) para passar a ser classificado separadamente.

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Estudo aponta relação entre vitamina D e perfil da microbiota intestinal

Em artigo divulgado na revista Metabolism, pesquisadores da USP sugerem que concentração de vitamina D no sangue pode influenciar perfil da microbiota e risco cardiometabólico (foto> Ragesoss/Wikimedia Commons)

Um estudo brasileiro divulgado na revista Metabolism sugere que os níveis de vitamina D circulantes no organismo podem influenciar o perfil da microbiota intestinal e, consequentemente, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas.

Como ressaltam os autores, o artigo apresenta apenas indícios sobre a existência dessa relação – o que ainda precisa ser confirmado por investigações mais aprofundadas.

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Quem mais caminha e pedala na América Latina são homens jovens

Poucos dados e pesquisas disponíveis dificultam políticas públicas de estímulo ao uso de modos de transporte ativo

Maioria dos estudos disponíveis sobre uso de transporte ativo se refere às grandes cidades do Brasil, Argentina e Colômbia – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Na América Latina e Caribe, faltam dados e pesquisas sobre utilização do transporte ativo, sem uso de veículos a motor, constata pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A maior parte dos estudos disponíveis se refere às grandes cidades do Brasil, Argentina e Colômbia e aponta uma grande variação no porcentual de pessoas que fazem caminhada ou usam bicicleta, conforme a cidade e o país, embora em geral haja predomínio de homens mais jovens. O trabalho alerta que a ausência de informações prejudica o planejamento de políticas públicas que incentivem a adoção de modos de transporte ativo, os quais trariam benefícios para a saúde pública, para o meio ambiente e até para a prevenção contra o aquecimento global.

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Índice calcula consumo de alimentos que protegem o coração

Sistema atribui pontuação e permite acompanhar a adequação da dieta à saúde cardíaca

Nutrientes protetores incluem fibras, vitaminas e minerais antioxidantes e compostos bioativos; já os associados ao risco cardiovascular são o sódio, as gorduras saturadas e trans, o colesterol e o açúcar refinado – Foto: VisualHunt

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP desenvolveu um índice para medir a adequação das dietas às orientações do Programa Alimentar Cardioprotetor Brasileiro (DICA Br), estudo realizado em parceria entre o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração (HCor) e o Ministério da Saúde. O trabalho da nutricionista Jacqueline Silva baseou-se na classificação do DICA Br, que separa os alimentos cardioprotetores dos que trazem maior risco de doenças cardiovasculares. A partir desses grupos, foi elaborado um sistema de pontos que permite acompanhar a adequação da dieta às orientações do programa em um software de computador.

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Bebida com adoçante artificial não é boa estratégia contra obesidade

Produção tem elevado impacto ambiental e não há evidências científicas conclusivas sobre o efeito na redução de peso

De acordo com pesquisadores, não há evidências conclusivas de que a preferência por bebidas artificialmente adoçadas promova redução de peso – Foto: Visualhunt

Promover o consumo de bebidas artificialmente adoçadas não é uma estratégia válida para enfrentar o aumento dos níveis de obesidade em todo o mundo, aponta estudo internacional com participação da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. De acordo com a pesquisa, além da falta de evidências científicas conclusivas sobre o efeito dessas bebidas no controle do ganho de peso, também deve-se considerar o impacto ambiental de sua produção, com elevado gasto de água e energia, e o fato da água ser a opção primária para a hidratação do corpo. O estudo acaba de ser publicado na revista científica PLOS Medicine.

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Pesquisa confirma que carne bem passada aumenta risco de câncer

O preparo da carne em altas temperaturas causa a formação de compostos que causam danos ao DNA de quem os consome

Compostos carcinogênicos podem ser encontrados nas crotas escuras das carnes bem passadas – Foto: Visualhunt

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, de autoria de Aline Martins de Carvalho, indica que o preparo de carnes vermelhas em altas temperaturas está associado ao risco de surgimento de câncer e outras doenças. Os resultados estão apresentados na tese de doutorado Consumo de carnes e aminas heterocíclicas como fatores de risco para câncer, que verifica em humanos uma associação que já era bem estabelecida em pesquisas com animais.

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Estudo traça perfil do ciclismo na cidade de São Paulo em diferentes períodos

Artigo apresenta as correlações, tendências temporais e consequências para a saúde na utilização de bicicleta na cidade

Foram analisados três períodos: 1997, 2007 e 2012. O ideal segundo os pesquisadores seria o acesso a dados regulares de ciclistas, como análises anuais, por exemplo. Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A utilização de bicicletas na cidade de São Paulo tem crescido nos últimos anos, porém ainda está longe de ser o meio de transporte prioritário entre os paulistanos. Há poucas informações sobre ciclismo na cidade, sua quantidade, frequência de uso, benefícios e malefícios para a saúde. Justamente tentando suprir essa carência, se desenvolveu o estudo Cycling in São Paulo, Brazil (1997–2012): Correlates, time trends and health consequences, cuja autoria é uma parceria entre pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, da University of Illinois (EUA) e da University of Cambridge School of Clinical Medicine (UK).

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Lançado arquivo on-line que reúne variações genéticas dos brasileiros

Banco de dados com 1,2 milhão de variantes genômicas mapeia a variabilidade existente no Brasil, auxiliando estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças

Acervo eletrônico com mutações da população brasileira irá subsidiar pesquisas sobre genética, envelhecimento e saúde – Arte sobre foto de Marcos Santos/USP Imagens

Dados sobre variações genéticas de populações brasileiras acabam de ser disponibilizados no site do projeto Arquivo Brasileiro Online de Mutações (ABraOM), desenvolvido pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) do Instituto de Biociências (IB) da USP. O objetivo do ABraOM, que reúne mais de 1,2 milhão de variantes genômicas, é mapear a variabilidade existente no Brasil, o que ajudará em estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças. O projeto foi apresentado pelos pesquisadores Guilherme Yamamoto e Michel Naslavsky no seminário BIPMED: One Year And Forward, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 10 de novembro.

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Pesquisa investiga epidemia midiática de febre amarela

Pesquisadora investiga epidemia discursiva durante cobertura midiática de epizootia de febre amarela no verão de 2008

Apesar do caso parecer dentro da normalidade, dissertação diz que “houve uma epidemia midiática com impactos muito importantes” – Arte: jornal.usp.br

Entre dezembro de 2007 e abril de 2008, o Ministério da Saúde divulgou, por meio de boletim publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, ter recebido 70 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Com apenas 40 confirmações, o que se registrou como uma epidemia na época foi, de acordo com a pesquisadora Cláudia Malinverni, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, um fato social produzido a partir de uma incisiva cobertura jornalística.

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