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Dietas restritivas causam prejuízo à saúde e ganho de peso em longo prazo

“Fazer dieta restritiva é uma das coisas que mais assustam e estressam o corpo e o cérebro”, afirma nutricionista autora de livro

Com base em estudos científicos, nutricionista mostra em livro por que os regimes alimentares restritivos promovem, em longo prazo, ganho de peso e problemas de saúde – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A nutricionista Sophie Deram, doutoranda da Faculdade de Medicina (FMUSP), propõe uma nova maneira de ver a nutrição. Baseada em estudos científicos, a autora do livro  O peso das dietascomprova que os regimes alimentares restritivos promovem, em longo prazo, ganho de peso e prejudicam a saúde de quem se submete a tais procedimentos radicais. Publicada uma edição brasileira, em 2014, e uma francesa, em 2016, a obra ainda traz conselhos para ter uma vida equilibrada e dicas e receitas práticas para preparar no dia a dia.

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Lei Antifumo reduz mortes por infarto em 12% em São Paulo

Estudo indicou ainda uma queda de 5% nas internações hospitalares ligadas ao problema

Pesquisa desenvolvida pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor) mostrou uma redução de 12% nas mortes por infarto com a adoção da Lei Antifumo. A legislação aprovada no Estado de São Paulo em 2009 proíbe fumar em lugares fechados de uso coletivo. Uma norma semelhante com validade para todo o País foi aprovada em 2014.

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São Paulo terá o maior estudo de rastreamento de câncer colorretal já realizado no Brasil

Pesquisa sobre a doença será realizada em bairros da Zona Leste da cidade e pretende recrutar até 16 mil pessoas

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) já estão trabalhando no que pode ser considerada a maior pesquisa em câncer colorretal do País. O universo do estudo será a Zona Leste da cidade de São Paulo, onde se pretende recrutar até 16 mil pessoas, homens e mulheres, com idades entre 50 e 75 anos para um estudo de rastreamento da doença.

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Paulo Saldiva adverte sobre os efeitos negativos da poluição luminosa

Segundo colunista, um ambiente envolto em escuridão libera hormônios necessários para nossa saúde física e mental

O professor Paulo Saldiva escolheu, como tema de sua coluna semana para a Rádio USP, o problema menos conhecido, a poluição luminosa. É que estudos recentes mostram que estamos encurtando cada vez mais nosso ciclo de escuro em favor de ficarmos mais tempo expostos a fontes de luz, o que pode ser prejudicial para nossa saúde.

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Número de turistas contaminados por dengue durante Olimpíadas será baixo, diz estudo

Em 2014, antes do início da Copa do Mundo no Brasil, havia um temor de que muitos entre os 600 mil turistas estrangeiros aguardados para o maior evento futebolístico do planeta pudessem contrair dengue. Seriam centenas ou mesmo milhares, de acordo com algumas previsões.

Tal temor não era infundado uma vez que há dois anos, como hoje, a infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, já estava espalhada pelo país. Mas, em maio de 2014, um mês antes do início do campeonato mundial, um estudo epidemiológico surpreendeu ao se contrapor àquele panorama de maus presságios, indicando que a total de infecções por dengue entre os turistas na Copa seria mínimo. E a previsão se mostrou correta.

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Medicina da USP vai testar no SUS aplicativo para tratar depressão

Os testes com o novo aplicativo começam a ser realizados em pacientes das UBSs da zona leste de São Paulo

Em junho, a USP começa uma experiência inovadora no tratamento da depressão. Considerada a segunda maior causa de incapacitação e afastamento do trabalho no mundo, a doença  receberá uma nova conduta médica por meio do uso de um aplicativo para smartphone – o Conemo – que será testado em pacientes de 20 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Zona Leste de São Paulo. Depois de processar informações sobre o estado emocional dos pacientes, o programa de ativação de comportamento intervém com estímulos propondo a execução de ações prazerosas e saudáveis, a fim de aliviar os sintomas da depressão.

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Revistas mostram efeitos do ambiente urbano na saúde

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública. Uma delas é a Revista USP, publicada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), que, na sua edição número 107, traz o dossiê “Saúde Urbana”. Esse dossiê apresenta um panorama da saúde nas grandes metrópoles e dos desafios a serem enfrentados para garantir a qualidade de vida nelas. A outra publicação é a revistaEstudos Avançados, número 86, do Instituto de Estudos Avançados (IEA), que publica o dossiê “Metrópoles e Saúde”, com artigos sobre temas como poluição atmosférica, carência de verde, transporte público insuficiente, más condições de habitação como fator de risco para a população e difusão de doenças infecciosas.

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Permanecer muito tempo sentado prejudica a longevidade

Até 4% das mortes no mundo poderiam ser evitadas apenas reduzindo o tempo que as pessoas permanecem sentadas ao longo do dia. Isso representa 433 mil pessoas por ano. Os dados são de um estudo realizado por pesquisadores da USP e da Universidade Federal de Pelotas. “No limite, reduzindo o tempo sentado em até 3 horas por dia, seriam evitadas 4% de mortes. Entretanto, reduções mais singelas já repercutiriam em grandes ganhos em saúde pública. Por exemplo, reduzindo em 2 horas/dia o tempo que ficamos sentados seriam evitadas 2% das mortes; se for uma redução de 1 hora/dia, teríamos 1,2% a menos de mortes”, aponta o educador físico Leandro Fórnias Machado de Rezende, da Faculdade de Medicina (FMUSP).

Juntamente com os pesquisadores Juliana Yukari Kodaira Viscondi e Juan Pablo Rey-López (da FMUSP), Thiago Hérick de Sá e Leandro Martin Totaro Garcia (Faculdade de Saúde Pública da USP), e de Grégore Iven Mielke (Universidade Federal de Pelotas), eles publicaram um artigo sobre o tema no American Journal of Preventive Medicine. E o jornal americano The New York Times publicou uma matéria sobre o tema no último dia 29 de março.

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Depressão também atinge populações da Amazônia

Transtorno associado à vida nas grandes cidades atinge habitantes de regiões distantes, mostra estudo

É comum associarmos a depressão com cotidiano das grandes cidades. Violência, estresse, trânsito intenso e modo de vida acelerado, entre outros motivos, quase sempre são apontados como possíveis causas desse transtorno mental. Mas, um estudo realizado pela professora e enfermeira Edinilza Ribeiro dos Santos nas cidades de Coari e Tefé, no interior do estado do Amazonas, mostra que 1 em cada 5 habitantes, com 20 anos de idade ou mais, tem depressão. Os fatores de risco associados ao transtorno depressivo na população do estudo foram: baixos níveis de escolaridade e renda, uso de álcool, ausência ou pouco apoio social de familiares e amigos, estresse e ter outras doenças físicas. Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista PLoS ONE, em sua edição de março.

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Intervenções espirituais e religiosas na saúde são benéficas

A partir de uma revisão sistemática da literatura científica sobre intervenções espirituais e religiosas na saúde, pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) verificaram que a grande maioria dos artigos publicados sobre o tema apontam que essas terapias trouxeram resultados positivos para os pacientes.

A revisão foi realizada pela pesquisadora Juliane Piasseschi de Bernardin Gonçalves e os dados estão descritos no artigo Religious and spiritual interventions in mental health care: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials, publicado na revista Psychological Medicine, em julho de 2015. O objetivo do trabalho foi compreender a relação dos efeitos de uma intervenção espiritual ou religiosa na saúde.

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