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Cientistas avaliam novos materiais para enxertos ósseos

Estudo realizado no programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia da USP traz contribuições para o aperfeiçoamento dos enxertos ósseos. O médico ortopedista Helton Hiroshi Hirata analisou se as matrizes de colágeno extraído das membranas que revestem o coração (pericárdio) e o intestino (serosa) bovinos poderia ser utilizada como enxerto ósseo.

Os resultados da pesquisa realizada em animais indicaram que houve biocompatibilidade das matrizes, ou seja, não houve rejeição; entretanto, não foi verificada a osteointegração do material e a regeneração óssea foi insuficiente na matriz pesquisada. “Percebemos que o osso dos animais cresceu com os enxertos, mas não o suficiente para considerar que houve uma osteointegração satisfatória”, diz Hirata.

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Ingestão de folato na dieta de gestantes é inadequada

O folato é uma vitamina do complexo B essencial durante a gestação, pois previne diversos efeitos adversos na saúde materno-infantil. No entanto, pesquisa da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com 82 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), mostra que a ingestão dietética da vitamina não atingiu as necessidades nutricionais estabelecidas para o nutriente. O estudo foi realizado pela nutricionista Lívia Castro Crivellenti, com orientação da professora Daniela Saes Sartorelli, da FMRP.

O folato pode ser encontrado naturalmente nos alimentos, como vegetais folhosos verde- escuros, feijões, grão de bico, frutas cítricas, fígado entre outros, e na sua forma sintética, denominada ácido fólico, que é utilizada nos suplementos vitamínicos e nos alimentos fortificados. “Esta vitamina exerce papel fundamental nas reações do metabolismo do carbono que estão envolvidas na síntese de DNA e divisão celular”, aponta a nutricionista. “O consumo deficiente de folato na dieta de gestantes pode afetar a saúde das mães e dos bebês, resultando em efeitos indesejáveis, como maior risco de anemia materna, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer, parto prematuro e alterações cromossômicas”.

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Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes.  No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto.  A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

“Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças”, diz Daniela. “Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos”. Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

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Projeto pioneiro leva atendimento médico a penitenciárias

Ainda é cedo quando os alunos chegam à penitenciária feminina de Ribeirão Preto, onde aproximadamente 350 mulheres cumprem pena por diferentes tipos de crimes. Ao contrário do que acontece quando entram em um hospital, lá é preciso primeiro passar por uma rigorosa revista. Dos habituais instrumentos de trabalho, apenas o jaleco, o estetoscópio, uma caneta e o crachá de identificação do hospital são permitidos.

Acompanhados por uma supervisora de ensino, os estudantes de medicina têm uma importante missão: prestar atendimento nas áreas de ginecologia e obstetrícia às presas, o que inclui a realização de exames como papanicolau e avaliação de mamas para detecção precoce de possíveis casos de câncer.

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Programa gratuito analisa variabilidade cardiocirculatória

Pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP desenvolve programa de computador que faz análise da variabilidade cardiocirculatória, o CardioSeries. Apesar da existência de similares, este programa computacional é gratuito, além de ser de fácil manuseio e possibilitar a análise pareada da variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca/intervalo de pulso.

Segundo Daniel Penteado Martins Dias, pós-doutorando do Departamento de Fisiologia da FMRP e idealizador do programa, o estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a análise de alguns dos mecanismos que regulam a ritmicidade cardíaca e a vasomotricidade. “O sistema cardiovascular tem alguns mecanismos de controle que atuam, “momento a momento”, monitorando os níveis de pressão arterial e promovendo alterações na frequência cardíaca. O estudo da variabilidade cardiocirculatória permite a avaliação precisa deste controle”.

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