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Vírus zika causa inflamação no olho em adultos, revela estudo inédito

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP foi publicada nessa quarta-feira, dia 22, em revista médica considerada uma das mais importantes do mundo na área

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP acabam de publicar a primeira descrição de inflamação intraocular em adultos causada pelo vírus zika, o mesmo que é transmitido pelo Aedes aegypti.

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Idosos ganham autonomia com monitoramento domiciliar da saúde

Mas é preciso facilitar o acesso aos dados sobre o tratamento das doenças crônicas e o uso dos equipamentos

Os idosos têm cada vez mais autonomia nas decisões sobre a sua saúde. A facilidade na aquisição de aparelhos como o medidor de glicose (glicosímetro) e de pressão arterial contribui para essa realidade. De acordo com a terapeuta ocupacional Marina Soares Bernardes, o acesso a essas informações dentro do próprio domicílio permite maior controle do idoso sobre a sua doença, mas há dificuldade de uso e de interpretação dos resultados.

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Obesidade influencia de diferentes formas no aprendizado de crianças, mostra estudo

O estudo analisou habilidades necessárias ao aprendizado de crianças entre 8 e 12 anos, além de seus níveis de leitura e escrita

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP mostra que a presença de obesidade infantil pode ter influência em algumas das habilidades cognitivas necessárias ao aprendizado. Já a prática de atividades físicas está entre os fatores que protegem a cognição das crianças.

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Projeto mapeia resposta imunológica ao zika vírus

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP recebeu, nos dias 28 e 29 de abril, seus parceiros, o inglês Daniel Altmann, do Departamento de Medicina do Imperial College (Reino Unido), e o norte-americano William Kwok, do Instituto de Pesquisa Benaroya (Seattle, Estados Unidos) para o início do desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus. O projeto inicial investirá no mapeamento da resposta imunológica que, até o momento, continua desconhecida pela ciência.

Os três centros de pesquisa concentrarão esforços para entender o que leva algumas pessoas infectadas com o zika vírus a serem mais resistentes enquanto outra parcela de infectados é mais suscetível, desenvolvendo graves sintomas. O professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia, João Santana da Silva, da FMRP, coordenador do projeto no Brasil, comenta que entendendo como ocorre esse controle, essa resposta imune, pode-se “intervir de forma a controlar a resposta da população mais suscetível ao vírus e fazer com que essas pessoas fiquem resistentes, chegando-se assim a uma vacina.”

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Colírio anti-inflamatório pode tratar queimadura no olho

Em pessoas com síndrome do olho seco, queimaduras provocadas por substâncias alcalinas (alcalis) pioram a situação da parte transparente do olho, a córnea, pois há maior risco de inflamação e a cicatrização, além de ser mais demorada, causa opacidade na visão. Para evitar maiores danos ao olho, uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) testou a utilização de dois colírios anti-inflamatórios, dexametasona e doxiciclina, em experiências com camundongos. Os colírios aceleraram a recuperação da córnea e melhoraram a cicatrização, além de facilitarem o controle de inflamações.

O olho seco é uma doença que atinge preferencialmente mulheres e sua incidência aumenta a partir dos 40 anos de idade. “Nem todas as pessoas com olho seco terão a mesma doença; uns terão doença leve enquanto outros podem ter olho seco incapacitante por causa de visão borrada. Estes casos mais graves tendem a acontecer com pacientes que tem Doença de Sjogren”, explica a médica Cintia de Paiva, que realizou a pesquisa. “Os sintomas muitas vezes não são específicos. A apresentação clínica varia, mas de maneira geral os pacientes se queixam de sensação de areia nos olhos, ardido, queimação e visão borrada”.

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Obesidade pode interferir na aprendizagem das crianças

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025, a taxa de obesidade infantil deve chegar a 75 milhões em todo o mundo, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI. Resultado, segundo especialistas, de alimentação inadequada, privilegiada pelo consumo de biscoitos recheados, chocolates, salgadinhos, lanches e bebidas industrializadas.

A partir desse dado, a fonoaudióloga Patrícia Zuanetti, decidiu estudar a relação entre a obesidade na infância e o aprendizado. E os resultados são ainda mais preocupantes. A pesquisa, após avaliar dois grupos, um com crianças consideradas obesas e outro com crianças não obesas, revelou que o excesso de peso causou prejuízos na atenção e na capacidade de alternar respostas e ações, de acordo com as exigências de estímulos. “Esse é um processo importante para o processo de alfabetização, leitura e aprendizagem”, enfatiza a pesquisadora.

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Relação entre Zika vírus e microcefalia é tema de pesquisa

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP anunciou o início de um projeto de pesquisa inédito que vai acompanhar cerca de 3 mil grávidas da cidade para conhecer a relação causal entre o Zika vírus e a microcefalia. O projeto é coordenado pelo professor Benedito Antônio Lopes da Fonseca, do Laboratório de Virologia da FMRP, e pela médica e obstetra do Programa de Assistência à Saúde da Mulher, da Prefeitura Municipal, Suzi Volpato Fábio. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 3 de fevereiro.

O professor Fonseca diz que a pesquisa do grupo de Ribeirão Preto vai acompanhar todas as grávidas, sintomáticas e assintomáticas. “Até agora o que se tem feito é pesquisar somente aquelas que apresentam sintomas de infecção pelo Zika vírus e aquelas que geraram bebês com microcefalia”, diz o coordenador.

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Vitamina D3 influi no controle da pressão arterial

A suplementação com vitamina D3 na dieta reduz a pressão arterial sistólica de ratos hipertensos e atua na expressão de genes relacionados com o controle da pressão arterial, sem induzir danos ao DNA ou estimular a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) prejudiciais ao organismo. O resultado é demonstrado em pesquisa realizada com animais na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP pela bióloga Carla da Silva Machado, pós-graduanda em Genética pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Novos testes serão necessários para comprovar a eficiência da suplementação em seres humanos.

A pesquisa avaliou o efeito das dietas suplementada e deficiente em vitamina D3 sob a regulação da expressão de genes relacionados com a hipertensão arterial. “Também foram verificados outros parâmetros, como a presença de danos ao DNA (material genético), marcadores bioquímicos de estresse oxidativo, envolvidos com a indução de danos às células, fibrose renal e alterações na pressão arterial sistólica”, afirma a pesquisadora.

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Doença de Alzheimer reduz sensibilidade gustativa

Gabriela Vilas Boas e Rita Stella, do Serviço de Comunicação Social do Campus de Ribeirão Preto

Vários estudos mostram que, com o passar dos anos, as pessoas têm a sensibilidade gustativa em relação ao sal diminuída. Mas o que preocupa a comunidade de saúde é o fato dessa redução da capacidade de sentir os sabores se acentuar em presença de doenças como o Alzheimer.

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Maus-tratos nos partos ainda acontecem ao redor do mundo

Estamos no ano de 2015, e as mulheres ainda relatam maus-tratos vividos em instituições de saúde na hora do parto. A maior porcentagem dos casos acontece em países pobres ou em desenvolvimento, mas mesmo nos ricos, como na América do Norte e na Europa, foram observados problemas com o preconceito e discriminação e pouco cuidado com o corpo feminino nessa hora tão delicada.

Apesar dessa realidade em que cada vez mais se reconhece o tratamento negligente, abusivo e desrespeitoso da mulher durante o parto nos serviços de saúde, até hoje não existe um consenso global quanto à forma como essas ocorrências devam ser medidas.

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