Tag Archives: física

Física ajuda estudos em diagnóstico e terapia de câncer

Um grupo de cientistas da USP em Ribeirão Preto utiliza conceitos da Física para desenvolver pesquisas baseadas no diagnóstico e terapia do câncer. O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed) foi formado em 2012 e reúne professores do Departamento de Física, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, todos da USP.

Segundo o coordenador do NAP-FisMed, professor Oswaldo Baffa Filho, a característica multidisciplinar do Núcleo de Pesquisa, com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, permite estudos translacionais. “Essa dinâmica acelera a transferência dos estudos em laboratório para tratamentos direcionadas ao paciente”.

Leia Mais

Imagem por ressonância pode apontar esteatose hepática

Pesquisa do professor Fernando Fernandes Paiva do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, em parceria com pesquisadores de universidades brasileiras e francesas, propõe o uso da imagem por ressonância magnética (IRM) como novo método para analisar a esteatose hepática, substituindo a tradicional técnica — biópsia hepática — e a Espectroscopia por Ressonância Magnética (ERM). O estudo é descrito no artigo Is MR spectroscopy really the best MR-based method for the evaluation of fatty liver in diabetic patients in clinical practice?, do qual Paiva é um dos coautores, publicado em novembro de 2014 no site Plos One. A esteatose hepática é uma doença causada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado.

Atualmente, uma das principais técnicas de análise da esteatose é a biópsia hepática, processo em que parte do tecido do fígado é extraída para avaliação do percentual de gordura. Além de ser um método invasivo — portanto, bastante incômodo para o paciente —, a biópsia verifica apenas uma determinada região do órgão, impossibilitando a avaliação de todo o acúmulo de gordura que se aloja em diferentes segmentos da glândula. Muitas vezes, essa metodologia fornece dados falso-positivos ou falso-negativos.

Leia Mais