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Em visita, ministra britânica oferece ampliação de parceria com Fiocruz

O governo britânico deseja ampliar sua parceria científica com a Fiocruz, principalmente em campos como o sequenciamento genômico, declarou a ministra conselheira da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, durante reunião com a presidente Nísia Trindade Lima, nesta quinta-feira (12/8). Há um mês no cargo, a ministra visitou a Fundação acompanhada pelo cônsul geral no Rio de Janeiro, Simon Wood.

“Foi muito importante vir aqui e nos sentarmos presencialmente com estes cientistas. Os primeiros passos na parceria [sobre a vacina] foram dados durante o período de distanciamento, no que foi um trabalho histórico. Fico feliz em saber que vamos continuar a trabalhar juntos”, disse Melanie Hopkins, mostrando vontade de estabelecer parcerias com as várias unidades da Fundação pelo país. “O fato de este ser o meu primeiro evento externo no Brasil demonstra a importância da Fiocruz”.

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Especialistas da Fiocruz debatem avanços da pesquisa na Antártica

Em 2020, as operações de pesquisa não puderam ocorrer no continente gelado em função das restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo, a atual crise sanitária demonstrou a importância do conhecimento em saúde, da vigilancia, e de integrar a saúde humana, ambiental e animal, para dar respostas aos desafios do presente e do futuro. Por isso, este ano, as equipes se preparam para novas missões de pesquisa e já debatem formas de dar respostas ainda mais robustas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à sociedade. As próximas missões do projeto Fiocruz na Antártica (FioAntar) estão planejadas de outubro de 2021 a março de 2022 e seguirão rígidos protocolos sanitários impostos pela pandemia para garantir a segurança não apenas dos envolvidos, mas também do próprio ambiente antártico. As explorações poderão ser acompanhadas pelo site do projeto.

Parte do preparo para as missões consistiu na organização de um seminário interno (18/6) em que cada um dos nove laboratórios que compõem o FioAntar teve a oportunidade de apresentar o andamento das suas pesquisas, assim como de discutir sugestões metodológicas e procurar sinergias com os outros laboratórios e integrantes da iniciativa. As trocas renderam frutíferas discussões: houve compartilhamento de resultados, formação de grupos de trabalho e de estudo, e alinhamento de metodologias e fluxos. Com todas estas energias convergindo, surgiram propostas para aprimorar as entregas que o FioAntar pretende oferecer ao SUS e à sociedade brasileira.

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Câmara aprova título de Patrimônio Nacional da Saúde Pública para a Fiocruz

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26/5), em Sessão Deliberativa no Plenário, o Projeto de Lei (PL) 2077/2019, que estabelece o título de “Patrimônio Nacional da Saúde Pública” e o concede à Fiocruz. O título se destina a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos prestadoras de relevantes e notórios serviços à saúde pública, e que exerçam atividades de cunho técnico, científico, educacional, assistencial, de participação social, promoção, proteção e recuperação da saúde. As instituições devem ter, no mínimo, 70 anos de atuação, além de reconhecimento público e social, e a outorga do título deverá ser precedida de audiência pública.

A deputada Jandira Feghali, relatora do PL, proferiu a leitura do parecer e apresentou a emenda da deputada Joyce Hasselmann, concedendo o título também ao Instituto Butantan. Para a relatora, este momento é oportuno para a aprovação de um projeto que concede um título tão importante às duas instituições, que atuam fortemente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. “Neste momento de pandemia, é necessário reconhecer o trabalho dessas instituições que contribuem para a redução das desigualdades sociais e a promoção da saúde”, afirmou.

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Vacina Covid-19: Fiocruz libera dois milhões de doses e imuniza profissionais de saúde

Na tarde deste sábado (23/1), a Fiocruz liberou ao Ministério da Saúde (MS) dois caminhões com as dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford importadas do Instituto Sérum, na Índia. As doses foram enviadas ao almoxarifado do MS, próximo à Fiocruz, para distribuição aos estados brasileiros. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, abriu a cerimônia de liberação das doses com agradecimentos a todos os atores envolvidos no esforço da vacina e mencionando o recado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Falo em nome do ministro da Saúde, que me pediu para transmitir sua mensagem de satisfação pelo trabalho realizado e pelo compromisso com o Programa Nacional de Imunização, com as vacinas para Covid-19. Neste momento, o ministro está indo para Manaus, levando 5% dessas dois milhões de doses, de modo a atender a população idosa de mais de 70 anos”. Na ocasião da cerimônia, médicos da Fiocruz foram os primeiros a serem imunizados no Brasil com a vacina da AstraZeneca/Oxford.

Com a chegada das dois milhões de doses de vacinas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no início da madrugada deste sábado, as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura para verificar se estavam em perfeitas condições, após o trajeto da longa viagem vindo da Índia. Pela manhã, teve início o processo de etiquetagem de quatro mil caixas, que receberam adesivo com informações técnicas em português, como lote, fabricação, validade, temperatura, entre outras. Cada caixa contém 50 frascos e 500 doses da vacina. Após a etiquetagem, ainda foi feita uma conferência do protocolo de produção e ocorreu a liberação de documentação pela Garantia da Qualidade. Ainda neste sábado (23/1), também foram coletadas amostras pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) para análise de protocolo e liberação do produto para que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa distribuir aos estados. Toda a operação para liberação das vacinas seguiu normalmente, sem intercorrências e dentro do cronograma.

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Fiocruz é designada referência para a OMS em Covid-19 nas Américas

O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.

Referência Nacional em Vírus Respiratórios junto ao Ministério da Saúde, o Laboratório vem atuando desde a emergência do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no diagnóstico de amostras e na capacitação de equipes para análises laboratoriais, incluindo treinamentos de profissionais dos laboratórios públicos do Brasil e de países da América Latina.

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Fiocruz seleciona alunas do ensino médio para visita especial

Em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá as suas portas para que alunas do ensino médio da rede pública do estado do Rio de Janeiro conheçam laboratórios e setores de pesquisa da instituição, por meio da atividade Mais Meninas na Ciência. A iniciativa será realizada no dia 10 de fevereiro, no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona Norte do Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas de 10 a 21 de janeiro no Campus Virtual Fiocruz.

As estudantes serão acompanhadas por pesquisadoras da Fundação, que irão apresentar a rotina da profissão. Para participar, é preciso ser aluna matriculada no ensino regular de escolas de Ensino Médio da rede pública. Apenas podem participar residentes do estado do Rio de Janeiro. No dia 11 de fevereiro, Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, as selecionadas participarão de um evento aberto ao púbico em que irão compartilhar as experiências vividas durante a visita às instalações da instituição.

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Fiocruz pra Você vacinará crianças neste sábado (19/10)

A Fiocruz realizará neste sábado (19/10), no Rio de Janeiro, o Fiocruz pra Você. Na 26ª edição, será oferecida gratuitamente a vacina para tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). O evento contará com um ato em favor da vacinação – colaboradores, gestores, autoridades e moradores das comunidades vizinhas se reunirão para uma foto aérea às 11h. A ideia é formar uma grande gota simbólica, que será registrada por um drone. A ação faz parte da programação dos 120 anos da Fundação.

O evento, que reforça anualmente a campanha nacional de vacinação, também oferecerá ao público dezenas de atividades culturais, de divulgação científica e promoção da saúde. Crianças maiores de 6 meses e até 4 anos, 11 meses e 29 dias poderão ser vacinadas nos campi de Manguinhos, Farmanguinhos, em Jacarepaguá, e no Palácio Itaboraí, em Petrópolis, das 8 às 17 horas.

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‘O Massacre de Manguinhos’: livro sobre perseguição da ditadura à ciência ganha nova edição

O golpe militar de 1964 inaugurou um período de perdas incalculáveis para a ciência nacional. Na Fiocruz — que, na época, chamava-se Instituto Oswaldo Cruz (IOC) —, os anos de chumbo causaram a interrupção de inúmeras pesquisas, o aniquilamento de laboratórios, prejuízos irrecuperáveis em coleções biológicas, a suspensão de colaborações com outros centros de pesquisa. E houve, também, a perseguição a cientistas. Com a imposição de um diretor designado pelo próprio regime e a presença constante de militares no campus, os pesquisadores passaram a ter suas atividades controladas e suas verbas de pesquisa cortadas. Muitos deles foram arrolados em inquéritos, sob o pretexto de se apurar atos de subversão e corrupção.

No dia 1º de abril de 1970, sem que absolutamente nada fosse provado contra eles, dez cientistas da instituição foram cassados pela ditadura militar, com base no AI-5. Tiveram seus direitos políticos suspensos e foram impedidos de trabalhar no IOC e em outras instituições federais. O episódio ficou conhecido como Massacre de Manguinhos. Herman Lent, referência mundial no estudo de besouros, o inseto transmissor da doença de Chagas, foi um dos cientistas cassados. Anos depois, registrou num livro, de forma clara e objetiva, os inquéritos, as indagações, punições, circulares, restrições, pressões e transferências, que causaram enorme prejuízo à ciência. Mas, também, a mobilização e a resistência dos cientistas, que enfrentaram as agressões insistindo na criação de um Ministério para a Ciência. O Massacre de Manguinhos, publicado em 1978 pela Avenir Editora, logo tornou-se referência para os estudos sobre o impacto da ditadura militar na atividade científica realizada no Brasil. A capa, criada por ninguém menos que o arquiteto Oscar Niemeyer, exibia a ilustração do Castelo Mourisco, símbolo mais marcante da Fiocruz, com uma de suas torres desmoronando.

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Fiocruz desenvolve teste para diagnosticar zika em 20 minutos

Método desenvolvido em Pernambuco é 40 vezes mais barato que o convencional. Previsão é de que kit chegue a postos de saúde até o fim do ano, beneficiando principalmente cidades afastadas dos grandes centros.

Exames para identificar infecção pelo vírus zika devem em breve poder ser feitos em apenas 20 minutos. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco desenvolveram um método simples e 40 vezes mais barato que o tradicional.

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Microrganismos intestinais podem ajudar a diagnosticar câncer colorretal

Pesquisadores da USP e da Universidade de Trento (Itália) utilizaram técnicas de aprendizado de máquina e de estatística para identificar espécies e genes da microbiota (coleção de bactérias, fungos e vírus presente nos intestinos) de pacientes com câncer colorretal. O método foi capaz de predizer, com alta precisão, e apenas com base na composição da microbiota, a presença ou não de câncer nos diferentes pacientes avaliados em estudos. Os resultados poderão contribuir para aumentar a precisão no diagnóstico da doença, levando em conta as características da microbiota. Um artigo descrevendo os achados acaba de ser publicado na Nature Medicine.

Os cientistas trabalharam com os dados de 969 amostras fecais de pessoas com câncer colorretal, de portadores de adenomas (pólipos benignos e malignos) e de indivíduos controle, isto é, saudáveis, para comparação. Essas informações foram extraídas de sete estudos, da China, França, Estados Unidos, Áustria e Itália, e disponíveis em bancos de dados de sequências de DNA internacionais.

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