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Fiocruz lança primeiro edital no Brasil focado em saúde integral nas favelas

Em clima de celebração e de reconhecimento dos trabalhos, a Fiocruz realizou, nesta quarta-feira (20/12), o evento Favela produz saúde, na quadra da Mangueira, para apresentar resultados e lançar um novo edital do Plano Integrado de Saúde nas Favelas RJ, que prevê R$5,5 milhões para organizações sociais que atuem na promoção integral à saúde em favelas do estado. A chamada pública, para 2024, é o primeiro edital do Brasil com este foco. Em um dia de muitos debates, apresentações culturais e confraternização, estiveram reunidas lideranças dos projetos apoiados, representantes das instituições parceiras e da sociedade civil.

Uma articulação entre a Fiocruz, Alerj, UFRJ, PUC-RJ, Uerj, SBPC e Abrasco, o Plano beneficiou, até novembro deste ano, 325 mil pessoas em 90 projetos apoiados em 18 municípios, 136 favelas e territórios de periferias. Foram realizadas, neste ano, 135 visitas aos projetos em favelas, compactuando com uma estratégia participativa e de construção de diálogo e houve a distribuição de 400 toneladas de alimentos.

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Fiocruz e Pfizer assinam acordo que torna mais acessível tratar artrite reumatoide

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) assinou acordo de transferência tecnológica para produção do medicamento citrato de tofacitinibe, clone genérico do Xeljanz®. A parceria foi firmada com a Pfizer Brasil, nesta quarta-feira (20/12), no Rio de Janeiro. O intuito é fortalecer a produção nacional e ampliar o acesso da população ao tratamento de doenças inflamatórias imunomediadas, ou seja, desencadeadas a partir de desequilíbrios do sistema imunológico, como a artrite reumatoide.

“Estamos muito satisfeitos em anunciar essa importante parceria. O acordo é parte de uma estratégia estruturante da Fiocruz pela busca contínua de ampliação do acesso à saúde pela população. Fortalecer o SUS e o Complexo Econômico e Industrial da Saúde é colocar mais medicamentos, vacinas e serviços à disposição dos brasileiros”, afirmou o vice-presidente de Produção, Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger.

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Fiocruz lança chamada pública voltada a organizações sociais

A Fiocruz lança nesta quarta-feira (20/12), na quadra da Mangueira, uma chamada pública de R$ 5,5 milhões para as organizações sociais que mantêm projetos de promoção integral à saúde em favelas do Estado do Rio de Janeiro. É a primeira chamada pública com este foco específico e o investimento é mais um esforço do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, uma parceria da Fiocruz com UFRJ, Uerj, PUC-RJ, SBPC, Abrasco e Alerj que já distribuiu 400 toneladas em alimentos e impactou a vida de 325 mil pessoas desde 2021. O Plano deve ampliar sua base de atuação a partir do ano que vem, pois a Alerj aprovou, em 14 de dezembro, o orçamento do estado para 2024, destinando mais R$ 25 milhões ao projeto. O recurso aguarda liberação para ser executado. O evento contará com a participação dos ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos e da Cidadania.

O lançamento do novo edital integra a programação do evento Favela produz saúde, que reunirá na quadra da Mangueira lidranças comunitárias de 90 organizações que integram o Plano, acadêmicos das universidades parceiras e representantes da sociedade civil para apresentar os resultados e entregas do projeto e priorizar as estratégias do planejamento para 2024. No evento será entregue o diploma de Direitos Humanos às 90 organizações apoiadas. O Plano Integrado de Saúde nas Favelas, a Fiocruz e o Ministério da Saúde receberão a Homenagem Maria Carolina de Jesus de Direitos Humanos pela iniciativa. Estão previstas também diversas apresentações artísticas e culturais: a Mangueira do Amanhã, juntamente com a rainha de bateria da verde e rosa, Evelyn Bastos; o Grupo Nós do Morro, com a presença do ator e diretor da instituição, Babu Santana; a cantora Marina Iris; a violonista Samara Líbano; o Centro de Cultura Popular da Baixada Fluminense; e outras.

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Fiocruz lança editais de concurso para 300 vagas

A Fundação Oswaldo Cruz publicou, nesta terça-feira (12/12), os três editais do Concurso Fiocruz 2023. São oferecidas 300 vagas de nível superior, igualmente distribuídas para os cargos de Tecnologista em Saúde Pública, Analista de Gestão em Saúde e Pesquisador em Saúde Pública. Há vagas em todas as unidades da Fundação, no Rio de Janeiro e demais estados. O período de inscrições será de janeiro a março de 2024: das 10h de 22/01 às 23h59 de 5/3/2024. As primeiras provas serão realizadas no fim de abril.

Todas as informações sobre o processo seletivo, distribuição das vagas por perfil e cidades, atribuições dos cargos, pré-requisitos e conteúdo programático para concorrer estão disponíveis nos editais publicados no Diário Oficial da União e podem ser acessados na página Concurso Público Fiocruz 2023. A página tem informações institucionais, sobre os concursos anteriores e sobre os salários dos cargos disponíveis. Também estão acessíveis um guia de perguntas e respostas, além de informações sobre os canais de relacionamento para dúvidas.

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Anvisa torna medicamento para Parkinson da Fiocruz referência no Brasil

O medicamento dicloridrato de pramipexol produzido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), utilizado para o tratamento da doença de Parkinson, passa a ser medicamento de referência nacional para qualquer laboratório que tenha interesse em produzi-lo no Brasil nas diferentes concentrações (0,12mg, 0,250mg e 1,0mg). Desta forma, os novos registros terão que seguir os parâmetros de qualidade estabelecidos por Farmanguinhos/Fiocruz.  A informação foi publicada na última sexta-feira (8/12) na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Receber esta designação da Anvisa atesta a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos de Farmanguinhos, proporcionando segurança aos profissionais de saúde e aos pacientes que fazem uso da medicação por meio do Sistema Único de Saúde [SUS]. Também reforça a importância do Instituto no cenário farmacêutico, consolidando seu protagonismo e relevância para a saúde pública brasileira”, ressalta a chefe do Departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos/Fiocruz, Juliana Johansson.

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MS, Fiocruz e Instituto Butantan assinam declaração para parceria

Nesta quinta-feira (7/12), a ministra da Saúde Nísia Trindade Lima assinou uma declaração conjunta de intenções com o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, e o diretor do Instituto Butantan, Espes Kallás, no sentido de estabelecer parcerias para acelerar o desenvolvimento de plataformas tecnológicas e a produção local. A assinatura ocorreu durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis) do Ministério da Saúde (MS), em Brasília, e tem o objetivo de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde nacional e ampliar o acesso da população brasileira a produtos estratégicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ministra da Saúde, Nísia Trindade destacou que o trabalho interministerial e intersetorial fortalece o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. “Estão envolvidos diferentes ministérios, instituições federais, setores privados, movimentos sociais e todos que se unem para que o Brasil possa cumprir a meta de alcançarmos, em 10 anos, 70% de autonomia de produção nacional […] No momento em que o país assume a presidência do G20, é fundamental termos essa estratégia pensando na articulação tendo a saúde, ciência, tecnologia e inovação como os pilares de todo o trabalho”, afirmou.

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Coloração dos rios na Amazônia pode estar ligada à incidência de malária

A Fiocruz Amazônia, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, realizou um estudo com abordagem inédita na avaliação da relação entre coloração de rios com a incidência da malária. Segundo a pesquisa, observou-se uma relação entre os dois fatores, razão pela qual, em situações extremas, as localidades próximas aos rios de coloração preta apresentam maior incidência de malária, quando comparados aos chamados rios de águas brancas, que possuem cores turvas e barrentas, como é o caso do Solimões, Amazonas, Madeira e Juruá. Os resultados do trabalho, publicado em artigo científico no Malaria Journal, apontam que as águas do rios de cor escura, a exemplo do Rio Negro, por carregarem menos sedimentos e serem mais ácidas, podem favorecer a proliferação do mosquito Anopheles darlingi, transmissor da doença.

Liderado pela pesquisadora Fernanda Fonseca, vice-chefe do Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia (Legepi/Fiocruz Amazônia), o trabalho é também de autoria dos pesquisadores em Saúde Pública da Fiocruz Amazônia Jesem Orellana e Antonio Balieiro; Naziano Filizola (Inpa); Jean-Michel Martinez (Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento); e James Dean Santos (Ufam). Os resultados, segundo os autores, ajudam a identificar os locais com maior risco de transmissão de malária, o que pode contribuir para um planejamento mais preciso de ações voltadas ao controle da doença na região. De acordo com Fernanda Fonseca, a pesquisa foi realizada em uma região com características hidrográficas heterogêneas o suficiente para permitir uma análise que contrastasse as diferentes cores dos rios e abrangendo o estado do Amazonas, em quase sua totalidade. O trabalho foi tema recente de reportagem da revista Forbes.

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Comitê Diretor da Aliança Dengue se reúne na Fiocruz

O Comité Diretor Conjunto da Aliança Dengue se reuniu, na última semana na Fiocruz, para trocar experiências e alinhar pontos importantes para avançar no objetivo de ter um novo tratamento acessível a partir de medicamentos já aprovados – e suas combinações – para a dengue em cinco anos. No encontro, que ocorreu entre os dias 8 e 10 de novembro, foi possível progredir no debate sobre a nomeação de um candidato medicamentoso para os ensaios clínicos e o tratamento, a estratégia de diagnóstico e biomarcadores, e o desenho do ensaio clínico que deve ser iniciado em 2024 no Brasil.

A Aliança Dengue é uma parceria global liderada por instituições de países endêmicos da doença; a Fiocruz integra o grupo, que também tem a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como participante pelo Brasil, em uma soma de esforços para o controle da dengue. No encontro realizado na Fiocruz, participaram representantes da Malásia, do Brasil, da Índia, da Suíça e da Tailândia.

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Fiocruz inicia trabalho de inteligência pandêmica em parceria com OMS

Após cumprir intensa agenda institucional ao longo do World Health Summit, em Berlim, a delegação da Fiocruz, acompanhada do presidente Mario Moreira, fez a primeira visita oficial ao Hub da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Inteligência Pandêmica e Epidêmica, com sede na capital alemã. A Fundação é parte integrante do Hub desde maio deste ano, quando assinou com a OMS um memorando de entendimento para colaborar com a iniciativa no desenvolvimento e expansão de ferramentas de vigilância em nível global.

O encontro, que ocorreu em 18 de outubro, reuniu equipes da Fiocruz e da OMS para dar início à elaboração de um plano de trabalho conjunto. “A partir de toda a expertise já acumulada pelos nossos profissionais, entendemos que a Fiocruz pode contribuir, na perspectiva do hub, tanto para o desenvolvimento e a implementação de ferramentas de vigilância em outros países, como também atuar numa etapa prévia, de preparação dos sistemas de informação, num modelo de cooperação estruturante, em países que ainda carecem de bases de dados consistentes”, destaca o presidente Mario Moreira.

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80 anos do BLH: novos produtos e cooperação técnica marcam encerramento de evento

Um futuro curso de especialização em Aleitamento Materno para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a assinatura de uma Carta de Intenções para cooperação técnica entre o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), e o lançamento de edital para logomarca alusiva aos 80 anos do BLH no Brasil marcaram a última sessão, nesta quarta-feira (4/10), do evento que celebrou os 80 anos do Banco de Leite Humano (BLH) da Fiocruz. Durante dois dias (3 e 4 de outubro), diversas apresentações e debates também deram início às comemorações alusivas aos 80 anos de BLH no Brasil e às quatro décadas de atuação do Estado na gestão desses espaços.

Durante a sessão final, o diretor do IFF/Fiocruz, Antonio Flavio Vitarelli Meirelles, destacou que o aleitamento materno traz consigo um valor fundamental do SUS: a equidade. “Não importa a classe social, você vai oferecer ao seu filho a mesma chance de se nutrir, preservar e vida e não adoecer. Isso é um valor que a gente deve preservar e é o sonho de quem pensa o SUS”, comentou.

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