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Fiocruz e UFF promovem simpósio de neurociências

Estão abertas as inscrições para o I Simpósio de Neurociências UFF-Fiocruz, que ocorre nos dias 15 e 16 de março. Promovida em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal Fluminense (UFF), a atividade terá como foco as patologias associadas à neuroinflamação. As inscrições podem ser feitas no site do evento, com número de vagas limitado à lotação. O prazo para a submissão de resumos vai até 17 de fevereiro. Integrado ao 6° Simpósio de Neurociências da UFF, o encontro será realizado no auditório da Faculdade de Economia da UFF, no campus do Gragoatá, em Niterói.

Na programação científica estão previstas conferências dos pesquisadores Luis Barbeito, do Instituto Pasteur do Uruguai; Eduardo Arzt, do Instituto de Investigación en Biomedicina de Buenos Aires, na Argentina; e João Palermo Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, simpósios com os temas Microglia e Neuroinflamação e Citocinas e Neuroinflamação reunirão pesquisadores da Fiocruz, UFF e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento contará ainda com uma seção de pôsteres e um simpósio acadêmico, no qual serão apresentados dez trabalhos de pós-graduação e pós-doutorado, selecionados entre os resumos submetidos.

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ENSP mantém conselho deliberativo permanente para discutir retrocessos democráticos e ataques ao SUS

Em meio a ocupações, como a da sede do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e atos que vem se fortalecendo como uma grande agenda de mobilização da sociedade civil contra o golpe jurídico e parlamentar que colocou Michel Temer interinamente na presidência da república, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca se reuniu em conselho deliberativo ampliado para propor ações de resistência à escalada conservadora que, em poucos dias de governo ilegítimo, vem destruindo as principais conquistas das lutas democráticas dos últimos trinta anos. Pesquisadores, professores, estudantes e trabalhadores da saúde estiveram reunidos, na tarde de quinta-feira, 9 de junho, no auditório térreo da Escola. O diretor da ENSP, Hermano Castro, abriu a discussão listando uma série de retrocessos que vem atingindo a democracia brasileira e de modo muito frontal o direito à saúde. Definiu-se, com base na ampla participação do corpo docente da Escola, que o CD ENSP será mantido em estado de reunião permanente para debater a conjuntura e reforçar a luta pela democracia e em defesa do SUS!
“Todos esses temas, como descriminalização das drogas, leis restritivas ao uso de agrotóxicos, e principalmente a garantia de um sistema de saúde universal e equânime já vinham sendo discutidos na ENSP e na Fiocruz, mas as discussões tinham como propósito avançar ainda mais. Agora, estamos em outro patamar: precisamos defender o que conquistamos e impedir retrocessos.”
Entre o corpo docente da ENSP, muitos manifestaram não só apoio à luta em defesa da democracia e do SUS, como preocupação quanto à rapidez com que vem se concretizando a agenda conservadora do governo interino de Temer. Luíz Cláudio Meireles, que pesquisa as consequências dos usos dos agrotóxicos na saúde da população e vem sendo uma voz crítica ao uso da pulverização aérea falou de um projeto delei que prevê pulverização em áreas urbanas para o controle do Aedis Aegypt.
“O projeto, que tem apoio do sindicato da pulverização agrícola e da bancada ruralista, está só esperando sanção do Temer. Isso vai contra o que pensa a Organização Mundial da Saúde, o Mnistério da Saúde, a Abrasco e outras entidades. A pulverização vem promovendo uma barbárie no meio rural, com veneno sendo jogado em escolas e casas.  Ao permitirem a pulverização em área urbana, um enorme precedente será aberto. A saúde está muito pouco reativa. É importante reagir, senão daqui a pouco avião vai estar passando na nossa cabeça jogando veneno, sob o argumento de estarem controlando insetos, o que a gente sabe que tem dado resultados.”

Marcelo Firpo, do Cesteh, que também pesquisa agrotóxicos, esteve em uma audiência que discutiu outro projeto retrógrado, o PL 3200.

“Como eu disse na audiência, esse projeto de lei é um retrocesso sanitário, ambiental e civilizatório, porque simplesmente acaba com toda a legislação e inclusive renomeia os agrotóxicos como o nome de “defensivo fitossanitário. Toda a discussão, que era distribuída entre a Anvisa e o extinto Ministério do Meio ambiente agora é feita por uma comissão do Ministério da Agricultura.”

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Fiocruz lança novo site Rede Dengue, Zika e Chikungunya

A Fundação Oswaldo Cruz lança oficialmente, nesta segunda-feira (1º/2), o novo site Rede Dengue, Zika e Chikungunya. Trata-se de uma versão ampliada do antigo site Rede Dengue e tem como objetivo manter a população informada e atualizada sobre as principais notícias em relação a essas três viroses.

A iniciativa é da Rede Dengue, Zika e Chikungunya, coordenada pela Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS). A Rede visa a promover a integração de competências e ações, a fim de criar soluções e ser um modelo de ações integradas e intersetoriais para o controle da dengue, zika e chikungunya.

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Fiocruz, USP e Instituto Pasteur fecham parceria científica

A Fiocruz, a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Pasteur se uniram para atuar de forma conjunta no Brasil, através de plataformas técnico-cientifica-educacionais, visando à futura constituição do Instituto Pasteur no Brasil. As instituições firmaram a parceria nesta segunda-feira (8/6). As plataformas, que vão funcionar como redes para o desenvolvimento de conhecimento, estarão localizadas no campus da USP, em São Paulo, e nos campi da Fiocruz no Brasil. A parceria foi assinada como parte do primeiro simpósio científico sobre doenças infecciosas, biologia computacional e neurociências Fiocruz-Pasteur, que aconteceu nos dias 8 e 9 de junho, no campus da Fiocruz em Manguinhos.

Durante a cerimônia de assinatura do acordo, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, destacou que a cooperação representa uma inovação, pois supera o desafio da complexidade das três instituições e do tempo necessário para a implantação de uma instituição com o porte do Instituto Pasteur no Brasil. “Esse acordo já estabelece imediatamente ações de parceria e formas de pesquisa e financiamento, e já aponta para a construção de um plano de negócios que terá, em um período máximo de um ano, todo o esforço necessário para a base para a construção do Instituto Pasteur no Brasil”, disse.

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Fiocruz concorre a Prêmio Nacional de Biodiversidade

O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) da Fiocruz, um aplicativo de monitoramento da saúde silvestre para celulares e tablets, é um dos finalistas ao Prêmio Nacional de Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Na última terça-feira (5/5), teve início a votação eletrônica para a categoria Júri Popular.

“Ter chegado às finais do Prêmio Nacional de Biodiversidade nos deixa extremamente orgulhosos, pois é o reconhecimento do esforço de uma equipe jovem e da visão de duas instituições, a Fiocruz e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), que reúnem competências distintas para contribuir com uma proposta tecnológica criativa e inovadora para monitorar a saúde da fauna silvestre em prol da conservação da biodiversidade e da saúde humana”, comemorou coordenadora do projeto e do Centro de Informação em Saúde Silvestre da Fiocruz, Márcia Chame. “É, além disso, o impulso necessário à difusão do uso do sistema por toda a sociedade, de modo que possamos aplicar na prática seus resultados e reafirmar que biodiversidade faz bem à saúde”.

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Fiocruz investe em ações preventivas para a dengue

Dados recentes do Ministério da Saúde  apontam que a dengue, após uma queda do número de casos em 2014, voltou com intensidade no primeiro bimestre de 2015: o levantamento indica um crescimento de 139% na notificação de casos da doença nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2014 e 94,6 mil novos casos confirmados em todo o Brasil. Diante desse cenário preocupante, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) têm ressaltado que a melhor forma de se prevenir contra a doença ainda é o combate ao mosquito vetor. Com essa meta em mente, especialistas do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC e do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores (Nosmove) têm dado o exemplo dentro de casa, investindo em ações contínuas no campus da Fiocruz em Manguinhos no Rio de Janeiro.

O trabalho realizado pelo Nosmove, que também conta com a participação da Diretoria de Administração do Campus (Dirac/Fiocruz) e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS), visa não só identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti dentro da Fiocruz, mas também intervir e contribuir para a análise e divulgação de informações imprescindíveis ao combate do vetor da doença. “Nossa missão é realizar um serviço contínuo de vigilância entomológica na Fundação. Temos dois grandes eixos centrais: um técnico-operacional, pois prestamos serviços para toda a Fiocruz contribuindo para a saúde do trabalhador e das pessoas que transitam no campus, e um sentinela, relacionado à pesquisa, que inclui a orientação de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre dengue e seus vetores, formação, capacitação e atualização de recursos humanos e divulgação científica”, esclareceu a pesquisadora e coordenadora do Nosmove, Nildimar Honório.

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Fundação investe na digitalização para ampliar acesso ao seu patrimônio

Com o objetivo de estabelecer políticas e infraestrutura para ampliação ao acesso e para a preservação e gestão do patrimônio científico e cultural na Fiocruz, com base na conservação preventiva, na conservação integrada, na gestão de riscos, na educação patrimonial, na pesquisa, no desenvolvimento tecnológico, foi lançado no dia 17 de dezembro último o Preservo: Complexo de Acervos da Fiocruz, projeto da Fundação que, com o apoio do BNDES, irá modernizar toda a infraestrutura de acesso e guarda ao extenso patrimônio da instituição. O Preservo é uma parceria entre o Icict, a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC).

O projeto tem prazo estimado de até 40 meses e valor orçado em R$ 5 milhões. Deste total, o BNDES já liberou 54% – R$ 2,7 milhões – para dar partida aos primeiros serviços a serem realizados. O restante será disponibilizado ao longo dos próximos três anos e quatro meses, durante a execução do projeto. Segundo informações da Agência Fiocruz, serão contemplados os acervos que incluem além de obras bibliográficas, coleções zoológicas e microscopia virtual.

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Pesquisador cria ferramentas utilizadas pela internet para auxiliar estudos em saúde

Um trabalho desenvolvido pelo chefe do Setor de Informática da Fiocruz Pernambuco, Eduardo Jaime Ferraz, inova com o desenvolvimento de tecnologia para pesquisas em saúde via web. A iniciativa pesquisa e implanta programas para auxiliar os estudos da área da saúde, que podem assim ser aplicados em dissertações e teses. No total, já foram criados nove sistemas web na Fiocruz Pernambuco com GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.

O primeiro sistema desenvolvido para a Fiocruz foi o WebCeua, em 2007. A solução cadastra, autoriza e emite a licença de utilização de animais para pesquisas. Ao acessar, o pesquisador deve informar os tipos de animais que quer utilizar, espécie, quantidade, sexo e idade. Os dados do projeto são automaticamente enviados para a Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) do Rio de Janeiro, que analisa a solicitação. Após o pedido ser aprovado, o pesquisador recebe a licença de utilização. Esse processo reduz a necessidade de impressão dos projetos e diminui o tempo de análise, que de mais de dois meses caiu para, em média, duas semanas. O WebCeua já tem mais de 1 mil usuários e pode ser acessado aqui.

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Inscrições abertas para cursos a distância da Escola Nacional de Saúde Pública

Estão abertas as inscrições para diversos cursos da Escola Nacional de Saúde Pública(Ensp/Fiocruz) na modalidade a distância. Entre as oportunidades estão a especialização em gestão de redes de atenção à saúde, com 860 vagas destinadas a moradores dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Região Sul e o curso de especialização saúde do trabalhador e ecologia humana, que oferece 260 vagas para o Estado de São Paulo.

Outras 2,5 mil vagas estão abertas para pessoas de todo o Brasil. O curso de aperfeiçoamento: envelhecimento e saúde da pessoa idosa, oferece 1,5 mil vagas, já o curso de atualização em fortalecimento de redes de atenção e prevenção à violência no território, tem 1 mil vagas disponíveis. As inscrições, que se encerram em datas diferentes, devem ser feitas pela internet.

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Fiocruz é designada Centro Colaborador para Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da OMS

O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) foi nomeado Centro Colaborador para Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. Durante os próximos quatro anos, a instância vai conduzir atividades focadas em temáticas como Determinantes Sociais da Saúde, a saúde na Agenda do Desenvolvimento Pós-2015 e saúde global e fortalecimento dos sistemas de saúde.

Essa designação é um enorme reconhecimento de algo que temos construído há algum tempo e que nos permitirá encontrar pontos de identidade e cooperações mais extensas entre os países do sul”, afirma o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

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