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Plataforma Zika apresenta primeiros resultados em evento

Projeto do Centro de Integração de Dados em Conhecimento para a Saúde (Cidacs/ Fiocruz), a Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para a Zika e suas Consequências no Âmbito do SUS (Plataforma Zika) apresentará seus primeiros resultados com a realização da Feira de Soluções para a Saúde – Zika, que ocorre entre os dias 8 e 10/8, em Salvador. O evento é o primeiro de uma série de cinco, que acontecerão em todas as outras quatro regiões do país.

O objetivo geral da plataforma é a integração de conhecimentos da coorte epidemiológica com diferentes bases de dados da saúde e de políticas de desenvolvimento social (CadÚnico/PBC), para acompanhamento de longo prazo das condições de vida de crianças nascidas entre 2001 e 2015, acometidas pelo vírus. “A Plataforma foi proposta como uma contribuição da Fiocruz em resposta à emergência decorrente da epidemia de zika e da identificação das anomalias congênitas decorrentes da infecção na gestação, durante o primeiro semestre de 2016”, conta Wanderson Oliveira, membro da plataforma que conta com outros cerca de 50 pesquisadores, apoiadores e instituições participantes no Brasil e no exterior.

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Estudo sobre dengue revela dados de zika e chikungunya

A pesquisa sobre diagnóstico de dengue desenvolvida pela Fiocruz Pernambuco, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paulista, obteve resultados preliminares que surpreenderam os investigadores. Entre os voluntários estudados, ao contrário da expectativa inicial, nenhum caso de dengue foi comprovado – apenas de chikungunya (50%), zika (13%) e indeterminados (37%). Um resultado importante, pois fez um registro do período final da epidemia de zika, a partir de maio de 2015 e do posterior crescimento dos casos de chikungunya, até maio de 2016.

“Esses dados serão muito úteis para aumentar o conhecimento sobre as características laboratoriais e clínicas desses pacientes e para o diagnóstico diferencial da dengue”, explica a colaboradora da Fiocruz PE Tereza Magalhães, que integrou a equipe do projeto, coordenado pelo pesquisador Ernesto Marques (Fiocruz PE/Universidade de Pittsburgh). Outro aspecto de destaque é a oportunidade de disponibilizar informações mais específicas sobre chikungunya, uma doença que circula no estado há mais tempo que a zika, mas sobre a qual ainda não se reuniu muito conhecimento, especialmente de caráter epidemiológico. Nesse estudo, a equipe conseguiu dados sobre os sintomas crônicos, que perduram por longo tempo e causam muito sofrimento aos pacientes.

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Pesquisador da Fiocruz Amazonas investiga vírus oropouche

Os recentes relatos sobre a possibilidade de emergência do vírus oropouche, um outro arbovírus no país, causaram preocupação na população. No entanto, não há motivo para pânico, informa o vice-diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), Felipe Gomes Naveca.

Ele explica que são necessários alguns fatores para desencadear um novo surto por um arbovírus como: densidade vetorial, circulação do vírus, população vulnerável e até mesmo condições climáticas. “Até o momento, o vetor implicado na transmissão do oropouche é o maruim, portanto não se espera um cenário igual ao dos vírus transmitidos por Aedes aegypti”. O maruim recebe o nome científico de Culicoides paraensis.

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Fiocruz cria diagnóstico personalizado para o câncer

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), criou uma metodologia inovadora e inédita no mundo para o diagnóstico molecular no tratamento personalizado do câncer. Ao identificar, através de análises genéticas, o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo, poderá ser indicado o coquetel de medicamentos mais relevante para cada paciente, minimizando os efeitos colaterais.

O projeto tem patente depositada e não existe concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico. O potencial da iniciativa foi reconhecido pelo edital Apoio ao Empreendedorismo e Formação de Start-ups em Saúde Humana do Estado do Rio de Janeiro, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e ganhou o investimento inicial para que chegue à população.

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Aprovado projeto que assegura continuidade do Farmácia Popular

Para garantir a continuidade do programa Farmácia Popular, regido por decreto presidencial e que, há mais de uma década, fornece à população medicamentos de forma gratuita ou subsidiada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 661/2015, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O texto inclui na própria lei que trata da disponibilização de medicamentos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante ressarcimento, as regras do decreto que regulamentou essa norma e também instituiu o programa.

CAE aprova projeto que garante a continuidade do programa Farmácia Popular

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Fiocruz coordena projeto de prevenção ao HIV

A Fiocruz coordenará o projeto de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (ImPrEP) na América Latina, iniciativa que visa oferecer medicamentos antirretrovirais a cerca de 7.500 pessoas não infectadas pelo vírus do HIV. O objetivo do programa, que será lançado nesta quarta-feira (12/7) na Fiocruz, é reduzir o risco de aquisição da doença por via sexual. O foco são homens que fazem sexo com homens, mulheres transexuais e travestis. No Brasil, o Ministério da Saúde, através do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das [Infecções Sexualmente Transmissíveis] IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, apoiará o projeto fornecendo todos os insumos, testes e medicamentos. O evento acontecerá às 9h, na Biblioteca de Obras Raras, no terceiro andar do Castelo Mourisco, na Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil 4365, Manguinhos).

Inicialmente, o projeto contará com a participação de cidades em oito estados e, ao longo do primeiro ano, se expandirá para, pelo menos, um serviço em cada estado brasileiro. Além da profilaxia pré-exposição ao HIV, a iniciativa possibilitará a ampliação do diagnóstico das hepatites B e C, sífilis, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.

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Estudo avalia potencial de urbanização da febre amarela

Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur, na França, aponta para o potencial de re-emergência de transmissão urbana de febre amarela no Brasil, reforçando a importância de medidas preventivas, como a vacinação e o controle vetorial. Em laboratório, os cientistas mediram a eficiência de mosquitos urbanos e silvestres do Rio de Janeiro quanto ao potencial de transmitir o vírus da febre amarela. Os dados apontam que os insetos fluminenses das espécies Aedes aegyptiAedes albopictusHaemagogus leucocelaenus e Sabethes albipirvus são altamente suscetíveis a linhagens virais tanto do Brasil, quanto da África. A competência vetorial dos mosquitos Aedes também foi verificada em Manaus e, em menor grau, em Goiânia. A capacidade de transmissão desses vetores foi confirmada ainda para a cidade de Brazzaville, capital do Congo.

Mosquitos dos gêneros Aedes, Haemagogus e Sabethes já são conhecidos há décadas pela ciência como vetores do vírus da febre amarela. No entanto, sua eficiência para disseminar a doença pode variar devido à diversidade de populações de insetos e da combinação entre os insetos e as diferentes linhagens virais. Por isso análises locais, como a que acaba de ser realizada, são importantes. “Atualmente o Brasil enfrenta epidemia decorrente do ciclo de transmissão silvestre de febre amarela. No entanto, temos de estar vigilantes sobre o potencial de disseminação do vírus por espécies urbanas de mosquitos. Por isso estudos como esse são fundamentais”, afirma Ricardo Lourenço de Oliveira, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC e um dos coordenadores da pesquisa. “Os dados indicam que na hipótese de o vírus ser introduzido na área urbana do Rio de Janeiro por um viajante infectado, existem múltiplas oportunidades para o início da transmissão local”, acrescenta o pesquisador. Publicado na revista internacional Scientific Reports, o trabalho também contou com a colaboração do Instituto Evandro Chagas, no Pará.

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Estudo traz descobertas sobre parasito da doença de Chagas

Um estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) é o destaque de capa da edição de junho da revista científica Molecular Microbiology. A pesquisa investigou o Trypanosoma cruzi, parasito causador da doença de Chagas e que apresenta em seu ciclo de vida quatro formas evolutivas entre o inseto vetor – conhecido como barbeiro – e o hospedeiro mamífero. O estudo teve como foco a investigação da forma chamada de epimastigota, presente no tubo digestivo do barbeiro. Os resultados evidenciaram que, nesta fase, o parasita possui característica biológicas antes nunca evidenciadas, colocando em xeque um paradigma centenário na doença de Chagas, de que formas epimastigotas não são infectivas ao hospedeiro mamífero.

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Estudo da Fiocruz alerta para danos causados pelo tabagismo

No Dia Mundial sem Tabaco (31/5), o Ministério da Saúde (MS), juntamente com Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançaram o estudo Carga de doença atribuível ao uso do tabaco no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de impostos. O tabagismo é responsável por seis milhões de mortes ao ano em todo mundo, das quais, cerca de cinco milhões são atribuídas ao uso do tabaco e mais de 600 mil são resultantes do tabagismo passivo. No Brasil, estima-se 156.216 mortes anuais, ou seja, 428 mortes por dia são atribuídas ao tabagismo, o que corresponde a 12,6% das mortes que ocorrem no país. Deste total, 34.999 mortes são por infarto agudo do miocárdio, 23.762 por câncer de pulmão e 10.812 por acidente vascular cerebral (AVC). O tabagismo também é responsável por 59.509 casos de AVC, 73.500 novos diagnósticos de câncer e 378.594 pessoas adoecem devido às doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) anualmente.

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Fiocruz coordena projeto sobre Síndrome Congênita do Zika

Microcefalia, distúrbios neurológicos, auditivos e visuais, epilepsia e danos nos ossos e nas articulações são algumas das características da Síndrome Congênita do Zika (SCZ) descritas pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 2.000 bebês foram confirmados com deficiências graves, como resultado da zika, desde o início da epidemia em 2015. Foi diante desse cenário que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Centro Internacional de Evidência em Deficiência (ICED), da London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM), criou o projeto “Auxiliando profissionais da saúde a prover os cuidados necessários às famílias de crianças com síndrome congênita relacionada ao zika vírus no Brasil”.

Aprovado pelo Fundo Newton, por meio do edital institucional Links Zika Virus, o projeto busca desenvolver cursos educacionais on-line de acesso aberto para capacitar profissionais de saúde com intuito de ajudar a atender as necessidades de crianças com SCZ e outras síndromes, bem como apoiar seus familiares. O trabalho é conduzido pelo ICED, que é um centro de pesquisa com vasta experiência no desenvolvimento de ferramentas de treinamento on-line e que investiga as necessidades de saúde de pessoas com deficiência. Principal parceira do projeto no Brasil, a Fiocruz está atuando com o auxílio dos profissionais de saúde e famílias afetadas pela SCZ. Além disso, o projeto conta com a colaboração da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepesc), que irá auxiliar na difusão das ferramentas desenvolvidas e do Hospital Infantil de Brasília, que também vai colaborar com o desenvolvimento das ferramentas de formação e participar ativamente das oficinas que serão realizadas ao longo do projeto.

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