Câmeras especiais, imagens de tirar o fôlego, curiosidades e discussões com impacto direto em nosso dia a dia. Estes são alguns dos ingredientes que vão aguçar o interesse do público e movimentar a primeira mostra de filmes científicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Promovido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o 1º FIOCine exibirá mais de 50 produções – entre filmes, curtas-metragens e documentários nacionais e estrangeiros – que abordam uma vasta gama de assuntos, que vão desde a evolução humana, preservação da biodiversidade e o impacto dos raios cósmicos sobre o planeta, até a supercomputação, consumo consciente de energia e propagação de vírus que afetam animais e pessoas, dentre outros. O evento acontece de 20 a 28 de abril (exceto nos dias 21, 22, e 23), sempre das 10h às 12h e das 14h às 16h, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4.365 – Auditório do Pavilhão Arthur Neiva). Toda a programação é gratuita e não há necessidade de inscrição. Classificação livre. Mais informações, programação detalhada e trailers podem ser acessados no site www.ioc.fiocruz.br/fiocine. A mostra conta com a parceria da Associação Espanhola de Cinema e Imagem Científicos (ASECIC) e da Associação Internacional de Mídia Científica (IAMS, na sigla em inglês).
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Gestão da Saúde da Pessoa Idosa: especialização está com inscrições abertas
A ENSP, em parceria com a Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa, do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde (Cosapi/Dapes/SAS/MS), divulgaram as regras de participação no processo seletivo para o curso de especialização em Gestão da Saúde da Pessoa Idosa, oferecido na modalidade a distância. A formação tem como objetivo qualificar profissionais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para planejar, gerenciar e avaliar políticas, programas e serviços dirigidos à saúde da população idosa. As inscrições vão até o dia 17/4 e devem ser feitas on-line. Confira as regras no edital.
Ao todo, estão sendo oferecidas 60 vagas, assim distribuídas: 27 para estados; 27 para municípios (capitais) e 6 para o Ministério da Saúde. As vagas que por ventura não forem preenchidas poderão ser redistribuídas pela coordenação do curso, a partir da indicação realizada pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, com a anuência da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/Dapes/SAS do Ministério da Saúde. Cada instituição deverá indicar 2 candidatos, sendo um titular e um suplente. Os candidatos selecionados como suplentes, desde já, têm ciência de que somente serão convocados de acordo com a respectiva ordem de classificação e diante da vacância ou de não aprovação do titular à vaga.
Leia MaisDiabetes: pesquisa sugere ser possível transformar glicose em energia para o corpo
Desde que começou a ser estudada, a microbiota intestinal vem sendo associada a diversas funções do organismo. Recentemente, um estudo realizado pela Fiocruz Minas em parceria com outras instituições mostrou que este conjunto composto por cerca de 100 trilhões de micro-organismos pode ajudar a evitar uma doença que afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo: o diabetes tipo 2. A pesquisa foi publicada recentemente na Nature Communications, uma das mais influentes revistas científicas.
Segundo o estudo, a Akkermansia muciniphila, bactéria presente na microbiota intestinal, pode auxiliar na transformação da glicose em energia para o corpo, diminuindo a concentração de açúcar no sangue. Entretanto, a Akkermansia seria impedida de realizar essa atividade pelo Interferon-gama, uma proteína liberada pelo próprio organismo, sempre que precisa se proteger contra infecções virais e de alguns protozoários e bactérias.
Leia MaisVacina de febre amarela deve ser aplicada em idosos de forma criteriosa
Desde que a epidemia de febre amarela começou no início do ano, há preocupação com relação aos idosos e muitas dúvidas surgiram nas redes sociais. A vacina febre amarela de Bio-Manguinhos é de vírus vivos, obtida por atenuação da subcepa 17DD do vírus da doença, cultivado em ovos de galinha embrionados livres de germes patogênicos.
Sendo uma vacina viva, alguns grupos etários precisam tomar precauções específicas, como as pessoas com 60 anos ou mais. Outro grupo etário é formado por crianças abaixo de seis meses. Neste caso, a imunização é contraindicada.
Leia MaisPesquisas mostram como o não acesso à água e ao esgoto afeta outros direitos sociais
Sete anos após a Organização das Nações Unidas (ONU) ter declarado o acesso à água e ao esgotamento sanitário como um direito humano fundamental, uma pesquisa realizada na Fiocruz Minas mostra que a violação dessa prerrogativa afeta uma série de outros direitos sociais, como educação, saúde e até mesmo o direito de ir e vir. O estudo, desenvolvido pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Priscila Neves, teve como foco a população em situação de rua do município de Belo Horizonte e, por meio de uma análise qualitativa, apontou que, devido à precariedade no acesso à água e ao esgotamento sanitário, tal público acaba sendo excluído de outras esferas da vida social e econômica.
Intitulada Direitos humanos e vulnerabilidade social: o acesso à água e ao esgotamento sanitário de pessoas em situação de rua, a pesquisa ouviu, no período de maio a julho de 2016, 24 pessoas (14 homens; 10 mulheres) que vivem na região central de Belo Horizonte. De acordo com a pesquisadora, os entrevistados declararam beber água proveniente de doações e recorrer às bicas e às fontes de água localizadas nas praças do município, para lavar roupas e se higienizar. Elas também disseram que se sentem muito mal por andarem sujas e deixam de ter acesso a serviços de saúde e de frequentar a escola porque nem sempre têm como tomar banho.
Leia MaisFiocruz leva experiência brasileira com o Aedes aos EUA
Um encontro promovido pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) reuniu, na sede do Instituto, em Atlanta, um seleto grupo de pesquisadores e representantes do poder público e da indústria em busca de estratégias para controle do Aedes aegypti em territórios norte-americanos. Única representante brasileira na reunião, a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle, teve a missão de apresentar algumas das abordagens adotadas no Brasil.
O encontro, denominado Estratégias para Controle Vetorial de Aedes aegypti e as Doenças Transmitidas por ele: traçando o caminho a seguir, realizado na última semana de fevereiro, foi uma preparação do CDC para a aproximação de estações mais quentes no hemisfério norte, que favorecem a proliferação de mosquitos. Segundo dados da instituição, mais de 42 mil pessoas nos Estados Unidos e seus territórios já foram infectados pelo vírus zika, sendo que 4.6 mil gestantes tiveram confirmação laboratorial da infecção.
Leia MaisFiocruz leva Ciência Móvel aos alunos do Colégio Pedro II, no Rio
O Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos é o museu itinerante da Fiocruz. A próxima visita do caminhão da ciência coordenado pelo Museu da Vida será ao Colégio Pedro II, unidade Tijuca I, no Rio de Janeiro, onde o público poderá conhecer e participar de uma série de atividades interativas apresentadas em forma de exposição. Entre os módulos levados, estão o Planetário Digital Inflável e Transformando Energia: Mini Usina, Pilha Humana, Roldanas, Alavanca e Sopro que Aprisiona.
Fiocruz forma agentes populares para controle do Aedes
A segunda edição da Expedição Manguinhos, do Curso de Formação de Agentes Populares de Saúde e Vigilância, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), capacitou jovens, adultos e idosos de comunidades do Rio de Janeiro para combaterem focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e disseminar informações sobre o controle das doenças em seus territórios. Moradores de Manguinhos, Benfica e Complexo do Alemão participaram da iniciativa realizada de 13 a 17 de fevereiro, na Casa do Trabalhador, em Manguinhos.
Leia MaisCombate às leishmanioses: pesquisa investiga hábitos de insetos em cavernas de Minas
Minas Gerais é o estado com o maior número de grutas e cavernas no Brasil, com 2.013 cavidades naturais rochosas, segundo o Cadastro Nacional de Cavernas. Tais ambientes, que atraem um grande número de visitantes, são também o habitat natural de diversas espécies de insetos envolvidos na epidemiologia das leishmanioses, os flebotomíneos. Para compreender os riscos de transmissão da doença em áreas dessa natureza, pesquisadores do Grupo de Estudos em Leishmanioses da Fiocruz Minas investigaram em que horários as espécies ali presentes estão mais ativas. A pesquisa, publicada recentemente na revista científica Journal of Medical Entomology, foi realizada no município de Pains, no Centro-Oeste de Minas, onde está concentrada uma grande quantidade de cavernas.
Com o título Photoperiod Differences in Sand Fly – Diptera: Psychodidae-Species Richness and Abundance in Caves in Minas Gerais State, Brazil (Diferenças de fotoperíodo na riqueza e abundância de flebotomíneos – Diptera: Psychodidae- em cavernas no estado de Minas Gerais, Brasil), o estudo avaliou o ambiente interno e externo de cinco cavernas, em estações seca e chuvosa. Os pesquisadores instalaram armadilhas dentro das cavernas e em seu entorno e, durante cinco dias consecutivos, observaram a cada 12 horas a quantidade de insetos capturada. Ao todo, foram coletados 1.777 mosquitos. Desses, 597 foram apanhados no período diurno, o que corresponde a 34% do total.
Leia MaisHIV/Aids: Fiocruz coordena estudo que propõe uso de medicamento para prevenção
A implementação do estudo sobre Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) na América Latina é objeto da mais nova parceria coordenada pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), através do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST/Aids (LaPClin-Aids). O projeto reúne instituições de saúde do Brasil, do México e do Peru e estuda o uso da truvada – combinação dos medicamentos tenofovir e emtricitabina em um único comprimido – como forma de prevenir a infecção por HIV de populações em risco considerável, como os homens que fazem sexo com homens (MSM), travestis e mulheres transexuais (TGW). O estudo é fruto de um esforço conjunto do Ministério da Saúde brasileiro e da Fiocruz e prevê o desenvolvimento de políticas públicas e posterior disponibilização do medicamento visando reduzir o contágio pelo vírus HIV nos respectivos países. A iniciativa conta com financiamento da Unitaid e apoio dos Ministérios da Saúde dos países participantes e da Fiotec.
O projeto foi apresentado e discutido durante um encontro de quatro dias realizado no INI, de 23 a 26 de janeiro, onde diversos pesquisadores e profissionais envolvidos com estudos sobre HIV/Aids acertaram os pontos finais da parceria. No primeiro dia de atividades, no Auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, a pesquisadora do LaPClin-Aids, Valdiléa Veloso, coordenou a reunião onde foram apresentados os objetivos e metas da parceria tríplice entre Brasil, México e Peru.
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