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Fiocruz Mata Atlântica desenvolve tecnologias sociais no Rio de Janeiro

A Fiocruz Mata Atlântica (FMA) está implementando duas novas tecnologias sociais na Colônia Juliano Moreira, localizada na zona Oeste do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá. A chamada Alagados Construídos é uma solução não convencional e de baixo custo para o tratamento descentralizado de esgotos em moradias que não têm acesso ao saneamento básico convencional. Já o Dispensador de Cloro é outra tecnologia social que tem como objetivo oferecer água tratada a moradias que não possuem abastecimento feito por redes de tratamento convencional. As ações visam contribuir para o desenvolvimento sustentável e para a promoção da saúde na região.

O saneamento básico é um dos principais determinantes da saúde e é direito de todos. “Alagados Construídos é uma solução de baixo custo e fácil aplicabilidade, que reduz as desigualdades sociais e é adequada à localidade para o desenvolvimento de territórios saudáveis e sustentáveis”, afirma Gilson Antunes, coordenador executivo da Fiocruz Mata Atlântica. “Importante lembrar que o direito ao saneamento é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 (ODS6) da ONU [Água Potável e Saneamento], semelhante à missão da Fiocruz Mata Atlântica, que visa a resolutividade de problemas vinculados à determinação social da saúde no território, com a atuação integrada de equipes multidisciplinares em articulação com instituições públicas, organizações da sociedade civil e outras unidades Fiocruz no entorno da FMA”.

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Fiocruz Mata Atlântica leva Terrapia para comunidade local

Promover hábitos de alimentação saudável com compromisso ambiental é a proposta do projeto Terrapia, que existe há 18 anos no campus da Fiocruz em Manguinhos. Com o objetivo de expandir o conhecimento e a prática da culinária viva para as demais unidades Fiocruz, o projeto chega ao Campus Fiocruz Mata Atlântica para um ciclo de oficinas que atenderá também a comunidade local.

A alimentação viva é baseada na vitalidade dos alimentos. Aqueles que possuem maior energia vital são os mais utilizados. Neste critério estão os recém colhidos – de preferência orgânicos – que não são levados ao fogo, ou no máximo a 42 graus, e as sementes germinadas, base da alimentação viva. “Germinamos a semente para ela ‘voltar’ a ter vida, sair do estado de dormência para que tenha mais vitalidade. Ela é consumida junto aos vegetais e as frutas in natura, uma alimentação que resgata o contato com a natureza como ela é”, explica Cynthia Brant, coordenadora do Terrapia e educadora em alimentação viva.

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