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Questões ligadas à aids ainda são um tabu na área da saúde

Estudo elaborado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) mostra que muitos profissionais da área da saúde não têm preparo suficiente para trabalhar com situações que envolvam a temática da aids. De autoria da pesquisadora Cíntia Yuri, a dissertação de mestrado mostra que as principais dificuldades estão no momento de comunicar o diagnóstico e de abordar assuntos como as possíveis formas de contágio por HIV. Além disso, a pesquisa revela também que crenças equivocadas acerca da doença ainda são persistentes entre a população e que o cuidado no âmbito doméstico também requer atenção.

Intitulado Sentidos atribuídos por adultos com HIV/AIDS à doença e ao cuidado que recebem de familiares, o estudo aponta que muitos médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, têm grande dificuldade para abordar assuntos considerados polêmicos sobre a doença, como o contágio por relações sexuais. Isso acontece porque, muitas vezes, na formação acadêmica desses profissionais, há uma ênfase aos aspectos técnicos em detrimento dos elementos de ordem subjetiva, dificultando a incorporação de processos que digam respeito, por exemplo, à sexualidade. Para Cíntia, é importante incorporar temas dessa natureza no processo de formação e atuação dos profissionais de saúde, para que eles possam ter uma melhor convivência com seus medos e, inclusive, preconceitos.

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Doenças em docentes podem estar ligadas à função

Professores do ensino superior estão adoecendo e a causa pode estar relacionada ao exercício de sua função, alerta estudo da psicóloga Marisa A. Elias, do campus de Ribeirão Preto da USP, realizado com docentes de instituições da rede privada de ensino superior da cidade de Uberlândia, MG.

“A precariedade do trabalho, resultado do rápido crescimento dessas instituições, parece incrementar os problemas de saúde, principalmente os adoecimentos de ordem psíquica”, garante a pesquisadora, que está desenvolvendo estudos relacionando a saúde com o exercício da docência em instituições de ensino superior, para seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.

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Depressão infantil está associada ao baixo peso ao nascer

A ciência vem mostrando que o baixo peso ao nascer, como um risco biológico associado a outras variáveis biológicas, clínicas e sociodemográficas, pode se configurar numa vulnerabilidade para a presença de dificuldades comportamentais e de depressão infantil. De acordo com um estudo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, de modo geral, crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao “muito baixo peso ao nascer” mostraram-se mais vulneráveis às dificuldades comportamentais, especialmente à hiperatividade, e à depressão infantil.

O trabalho é resultado da dissertação de mestrado da pesquisadora Claudia Mazzer Rodrigues, orientada pela professora Sonia Regina Loureiro. O objetivo foi verificar se as crianças nascidas com baixo peso são mais propensas a apresentar depressão e dificuldades comportamentais na idade escolar, em comparação a crianças nascidas com peso normal.

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Malformação fetal produz perda e complexo processo de luto

Elaborar a morte de um filho que ainda não nasceu, está vivo, e se desenvolvendo, é um processo que causa grande sofrimento a gestantes que, com autorização da justiça, optam por interromper a gravidez em virtude de malformação fetal. A situação gera perdas e desencadeia um complexo processo de luto, como mostra estudo do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.

Os casos analisados envolviam malformação fetal, sem chances de sobrevivência, como a anencefalia e a agenesia renal bilateral. Os resultados mostraram que o diagnóstico fetal causou sofrimento a essas mães por gerar inúmeras perdas e desencadear “complexo processo de luto. Por isso, a importância de discutir e planejar abordagens e cuidados à saúde de gestantes nessa situação”, afirma Elenice Bertanha Consonni, em sua tese de doutorado orientada pela professora Eucia Beatriz Lopes Petean.

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Condições ao nascer interferem no desenvolvimento infantil

Pesquisa da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP avaliou 677 crianças que nasceram prematuras, pequenas para a idade gestacional ou com baixo peso, e identificou altas taxas de comprometimento comportamentais e emocionais. O estudo da psicóloga Adriana Martins Saur, do Departamento de Psicologia da FFCLRP investiga possíveis associações entre o desenvolvimento de crianças no que se refere a aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais e a relação com a prematuridade e peso ao nascer.

O estudo foi desenvolvido em Ribeirão Preto (interior de São Paulo) e avaliou 677 crianças entre 10 e 11 anos de idade, de ambos os sexos. Elas foram divididas em grupos segundo três critérios: peso ao nascer, podendo ser muito baixo peso (MBP), baixo peso (BP) peso insuficiente (PI), peso normal (PN) e muito alto peso (MAP); idade gestacional (prematuros e a termo); e tamanho ao nascer, neste caso podendo ser pequeno para a idade gestacional (PIG) ou adequado para a idade gestacional (AIG).

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