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Câncer de mama: a difícil tarefa de comunicar a notícia

ma comunicação eficiente da notícia é um elemento decisivo na relação entre médico e paciente – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Qualidade da comunicação influencia no envolvimento de paciente e familiares no tratamento

A aceitação do diagnóstico do câncer pode ser um processo difícil e permeado de vivências angustiantes – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Comunicar um diagnóstico de câncer de mama à paciente é uma tarefa difícil, pois o profissional da saúde assume o lugar de um portador de má notícia. A comunicação é considerada pelos profissionais um dos aspectos críticos do ato diagnóstico, pois não é um processo linear, na medida em que implica vivências diversas, sinuosas, densas, complexas e, muitas vezes, ambíguas tanto para a paciente como para o médico. Dependendo do modo como esse processo se desenvolve, a comunicação pode resultar em vivências perturbadoras para quem recebe a notícia. Portanto, é fundamental que o profissional respeite a individualidade da paciente, pois a qualidade da comunicação está relacionada ao ajustamento emocional à doença e ao envolvimento da pessoa acometida e dos seus familiares no decorrer do tratamento.

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Discurso das novas dietas reforça padrões de beleza inalcançáveis

Preocupação em perder peso aumentou convertendo-se em neurose alimentada pelo discurso da mídia atual, afirma pesquisa

De acordo com pesquisador, é espantosa a quantidade de publicações voltadas especificamente para ‘boa forma’ e ‘dietas’ – Foto: Montagem/ Reprodução

Considerado um dos maiores sinais de legitimação na indústria da moda e entretenimento, ser capa de revista é a materialização de uma série de conquistas. Entretanto, a foto que estampa edições mundo afora ainda representa um objetivo inatingível para o público leitor.

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Profissionais de saúde precisam de treinamento para abordar sexualidade

Segundo estudo feito por psicóloga da USP em Ribeirão Preto, falta capacitação para os profissionais da área da saúde lidarem com questões de sexualidade dos pacientes

Pacientes precisam se sentir à vontade de conversar com médicos e outros profissionais de saúde – Foto: Divulgação/Brunos Bildverkstad AB

Falta treinamento para os profissionais da área da saúde lidarem com questões de sexualidade dos pacientes. Esta é a conclusão do estudo feito pela psicóloga Vanessa Monteiro Cesnik van der Geest, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, ao analisar informações de profissionais de enfermagem em Ribeirão Preto.

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Pesquisa coloca em xeque efetividade das internações para usuários de drogas

Muitas das clínicas e comunidades terapêuticas diminuem as chances de recuperação dos usuários ao tirar-lhes as esperanças de retorno ao convívio social

Estudo avaliou ex-internos atualmente acompanhados pelo Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas de Ribeirão Preto – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Hoje em dia a internação é vista por familiares e até por dependentes químicos como única saída para quem não consegue deixar o uso problemático de drogas. Com o pânico do consumo de drogas como o crack e o impacto na vida dos usuários, das famílias e da sociedade, a internação em clínicas ou Comunidades Terapêuticas (CTs) é tida como solução para dependentes químicos.

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Simulador de mama ajuda no treinamento de procedimentos médicos

Desenvolvido pelos pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, o phantom de mama ajuda os profissionais de saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiadas por ultrassom

O uso do phantom aprimora habilidades de médicos e estudantes. Foto: Divulgação/GPhantom

Em busca de auxiliar os profissionais da área da saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiados por ultrassom, os pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, formados pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP lançaram um phantom de mama.

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Políticas públicas também tratam a saúde como mercadoria

Gabriela Vilas Boas, da Assessoria de Imprensa da FFCLRP

Os problemas enfrentados pela população com o Sistema Único de Saúde (SUS) vão além daqueles rotineiramente apontados, como sendo o resultado da combinação entre a precariedade do financiamento com os desmandos administrativos.

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Simulador faz treinamento de biópsia de tireoide

Gabriela Vilas Boas, do Serviço de Comunicação da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto

Para melhorar o treinamento dos médicos na realização de biópsias para diagnóstico de lesão da tireoide, pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP acabam de desenvolver o simulador de pescoço, um busto palpável chamado phantom antropomórfico, com toda a morfologia humana e as características das imagens de ultrassonografia mais comuns em procedimentos de biópsia. O phantomantropomórfico, segundo o físico médico Felipe Wilker Grillo, responsável pelo projeto, possui propriedades mecânicas equivalentes ao tecido biológico e é caracterizado para treinamento de biópsias por agulha fina, guiadas por ultrassom.

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Comportamento antissocial é mais precoce entre brasileiros

Apesar dos achados revelarem que a maioria dos adolescentes (77%) já cometeram algum ato delituoso, o que indica normalidade desse comportamento na adolescência, informação também encontrada em estudos de outros países, a amostra brasileira verificou que apenas uma pequena parcela deles (17%) é responsável pela maior quantidade dos delitos. E, ainda, que a idade do primeiro delito ocorreu entre o final da infância e início da adolescência, enquanto dados internacionais mostram esse início na segunda metade da adolescência (por volta dos 15 anos).

O estudo foi realizado pelo psicólogo André Vilela Komatsu, pesquisador do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, com jovens, recrutados em escolas públicas (133) e em instituição judicial (60) da cidade de Ribeirão Preto.

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Técnicas ópticas auxiliam diagnóstico na tireoide e no cólon

Um grupo de pesquisadores da USP em Ribeirão Preto estuda padrões de técnicas ópticas para o diagnóstico precoce de doenças, como lesões cancerosas na tireoide e no cólon e reto. O uso dessas técnicas podem fornecer resultados rápidos e menos invasivos para o tratamento dos pacientes. As pesquisas estão em andamento no Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed). Entre as técnicas estudadas estão a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e espectroscopia de fluorescência.

A espectroscopia analisa a interação da luz ou qualquer radiação eletromagnética com materiais, permitindo a identificação de elementos químicos que compõem esses materiais. Essa relação da luz e a matéria pode ocorrer de diferentes formas, originando diversas técnicas de espectroscopia para detectar e analisar essa interação.

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Transmissão psíquica pode desencadear anorexia nervosa

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP sugere que a transmissão psíquica de mães para filhas pode ser um fator que desencadeia e mantêm o transtorno do comportamento alimentar, mais particularmente a anorexia nervosa (AN). O resultado foi obtido pela psicóloga Élide Dezoti Valdanha em estudo realizado com seis famílias de pacientes diagnosticados com AN em tratamento no Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do HCFMRP. De acordo com o estudo, o legado recebido inconscientemente da geração anterior tende a ser transmitido, não deixando espaço para que as mães criem seu próprio estilo de maternidade.

Para a pesquisadora, “o conhecimento das vinculações familiares inconscientes que permeiam a vida da pessoa com transtornos alimentares precisa ser disseminado entre os membros de equipe de saúde especializada no tratamento”. Segundo ela, esses programas precisam “incorporar no plano terapêutico de forma sistemática e contínua” a atenção integral às famílias. Do contrário, alerta, “não é possível avançar no tratamento sem incluir a família como recurso de enfrentamento.”

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