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Teste é capaz de diagnosticar 416 vírus de regiões tropicais

Ferramenta poderá ajudar centros de referência na vigilância epidemiológica de patógenos com potencial para causar epidemias em humanos

Pesquisadores coordenados por Victor Hugo Aquino, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP desenvolveram uma plataforma capaz de diagnosticar, em amostras clínicas de pacientes, 416 vírus encontrados nas regiões tropicais do planeta. A ferramenta, segundo seus criadores, poderá ser usada por centros de referência – como o Instituto Adolfo Lutz, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Evandro Chagas – para fazer a vigilância epidemiológica de patógenos com potencial para causar epidemias em humanos. Resultados da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram divulgados recentemente na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

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Descoberta abre caminho para novos tratamentos da leishmaniose e doença de Chagas

Informações são inéditas e devem ajudar no combate a doenças negligenciadas como as leishmanioses e o mal de Chagas

Patricia Rosa Feliciano (à esq.) e Maria Cristina Nonato Costa vêm estudando há quase uma década enzima presente em parasitas – Foto: Divulgação

Cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com a colaboração da professora Catherine Drennan,do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos EUA, desvendaram a estrutura atômica de uma enzima vital para parasitas causadores de graves doenças como as leishmanioses e as doenças de Chagas e do sono. O feito é inédito e de extrema importância para o controle de doenças negligenciadas que colocam em risco a saúde de 350 milhões de pessoas em todo o mundo.

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Extrato de soja mata células de câncer de mama

A medicina ainda é contraditória quanto à prescrição de componentes da soja em terapias de reposição hormonal para mulheres na menopausa. Mas, perseguindo os efeitos dessas substâncias há mais de duas décadas, em estudo inédito no mundo, especialista da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP descobre que um extrato de soja biotransformado é capaz de destruir células de tumores de mama.

O trabalho, que foi publicado recentemente na revista inglesa Nutrition and Cancer, usou um extrato de soja biotransformado (veja a seguir), especialmente fabricado nos laboratórios da FCFRP, para os testes com células de dois tipos de câncer de mama: um tumor dependente (MCF-7) e outro, não dependente de estrógeno (SKBR-3). Após um ensaio laboratorial de 24 horas, “as duas linhagens de células tumorais responderam ao tratamento; entretanto, as MCF-7 (dependente de estrógeno) foram muito mais sensíveis”, conta Bianca Stocco, pesquisadora que integra a equipe coordenada pela professora Maria Regina Torqueti Toloi.

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Cientistas testam melatonina contra Doença de Chagas

O chamado hormônio do sono, a melatonina, possui várias ações. Entre elas, melhorar a resposta imune e diminuir inflamações. Com isso, o uso da melatonina na Doença de Chagas tem mostrado ação anti-inflamatória e protetora na fase crônica da infecção. Este é um dos mais recentes achados da equipe de pesquisadores do laboratório de parasitologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, liderada pelo professor José Clóvis do Prado Júnior.

Acreditam os especialistas que a melatonina também apresenta potencial antioxidante, pois foi observada uma diminuição do estresse oxidativo e controle do processo de morte celular. Os pesquisadores usam o hormônio sintético idêntico ao natural, que é produzido no cérebro humano pela glândula pineal, estrutura bem pequena localizada no centro do cérebro que secreta o hormônio durante a noite e o inibe pela manhã, com a luz do sol.

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Nanoestrutura conduz fármaco até tumores

Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP testou o uso de nanoestruturas (micelas) para a administração do tamoxifeno, fármaco muito usado no tratamento do câncer de mama, mas que apresenta efeitos colaterais cuja severidade tem relação direta com a dose utilizada. Como as micelas podem vir a liberar baixas quantidades do fármaco no sangue antes de chegar à região tumoral, seria possível injetar doses menores e mais efetivas, o que reduziria os efeitos colaterais. O estudo da pesquisadora Marina Claro de Souza foi orientado pela professora Juliana Maldonado Marchetti, cujo grupo de pesquisa vêm desenvolvendo diversos trabalhos envolvendo nanotecnologia farmacêutica aplicada ao tratamento do câncer.

Micelas são nanoestruturas formadas a partir de substâncias anfifílicas (que possuem uma região hidrofílica, que atrai água, e outra hidrofóbica, que repele a água, na mesma molécula) em meio aquoso. Essas estruturas têm uma alta capacidade de solubilizar fármacos insolúveis em água. “Quando um fármaco insolúvel, como o tamoxifeno, é adicionado a uma solução de micelas, ele migra para a região hidrofóbica no interior da micela, onde é solubilizado”, aponta Marina. “Assim, torna-se possível preparar uma solução aquosa de um composto insolúvel em água, permitindo, por exemplo, que o mesmo possa ser administrado na forma de injeção intravenosa”.

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Saliva do Aedes aegypti pode tratar doença intestinal

Muito além dos vírus da dengue, chikungunya e a temida zika, cientistas encontram na saliva do mosquito Aedes aegypti substâncias capazes de controlar a imunidade do hospedeiro (por enquanto, animais de laboratório). Os últimos resultados de testes laboratoriais realizados durante pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP mostram que o extrato salivar do mosquito tem ação benéfica sobre doenças inflamatórias do intestino (DII), como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

A equipe coordenada pela professora Cristina Ribeiro de Barros Cardoso comprovou eficácia desse extrato da glândula salivar do mosquito ao tratar camundongos com inflamação intestinal. A pesquisadora conta que usaram um dos modelos experimentais mais comuns, no qual camundongos desenvolvem colite ao ingerir uma droga chamada dextran sulfato de sódio, que foi adicionada à água. Com a inflamação instalada e os animais com os principais sintomas da doença (diarreia, perda de peso e sangramento intestinal), começaram o tratamento.

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Estudo testa nova classe de drogas com potencial efeito antidepressivo

Situações de estresse prolongado e momentos repetidos de raiva, medo ou ansiedade podem induzir modificações estruturais e funcionais no cérebro que predispõem ao desenvolvimento de doenças como a depressão.

Os antidepressivos convencionais são capazes de reverter essas alterações cerebrais, mas levam pelo menos 15 dias para começar a surtir efeito e apenas 60% dos pacientes respondem ao tratamento. Desses, apenas 50% atingem a remissão completa dos sintomas.

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Cientistas exploram microbiota de formigas em busca de novos fármacos

Como os moradores de grandes cidades bem sabem, ambientes com grande aglomeração de indivíduos são favoráveis à disseminação de patógenos e, portanto, requerem cuidados para evitar doenças.

Se nós humanos podemos contar com vacinas, remédios e desinfetantes para nos proteger, os insetos sociais – como abelhas, formigas e cupins – também desenvolveram ao longo de milhares de anos de evolução suas próprias “armas químicas”, que agora começam a ser exploradas pela ciência.

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Molécula inibe crescimento de parasita da Doença de Chagas

Atualmente no mundo há dois medicamentos para o tratamento da Doença de Chagas: nifurtimox e benznidazol. No Brasil, apenas o segundo tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser comercializado porque  o nifurtimox é altamente tóxico. A partir de modificações químicas de benznidazol, pesquisadores da USP em Ribeirão Preto encontraram uma molécula que mostrou uma atividade cinco vezes melhor que o benznidazol na eliminação do Trypanossoma cruzi (T. cruzi), parasita causador da Doença de Chagas.

Durante testes in vitro, foi constado que além de matar o parasita, a molécula não foi tóxica para a célula. “O próximo passo será sintetizar uma quantidade maior dessa molécula, passar de miligramas para gramas, e verificar se o resultado será o mesmo em animais para a formulação de um potencial fármaco”, explica Ivone Carvalho, professora de Química Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP.

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Canabidiol tem efeitos benéficos comprovados para tratar ansiedade

A utilização controlada do Canabidiol (um composto da maconha) para fins médicos mostrou-se eficaz no tratamento da fobia social — um tipo de transtorno psiquiátrico altamente incapacitante, que atinge aproximadamente 13% dos brasileiros

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP),  (USP) em parceria com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), ambas da USP, comprovou que a substância extraída da maconha possui efeito ansiolítico, sem causar dependência, reduzindo, sobretudo, o medo de falar em público em pessoas que possuem fobia social.

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