Tag Archives: fatores de risco

Bloqueador não oferece proteção total contra câncer de pele, diz estudo

Um estudo britânico recém-publicado faz um alerta para quem acha que, usando protetor solar, está totalmente protegido do câncer de pele.

Segundo pesquisadores da Universidade de Manchester, não se deve confiar apenas no bloqueador como forma de prevenção de melanomas – um tipo maligno de câncer de pele.

“Os resultados ressaltam a importância de combinar o uso do protetor solar com outras medidas para proteger a cútis, como o ato de usar chapéus e roupas folgadas, além de ficar na sombra nos horários de sol forte”, afirma o professor Richard Marais, principal responsável pelo estudo.

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Conhecer grupos de risco pode prevenir dor pós-cesariana

A identificação dos fatores de risco no tratamento da Dor Crônica Pós-Cesariana (DCPO) mostrou resultados eficazes em pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). “Melhor do que tratar é prevenir. E para a prevenção é importante o conhecimento dos grupos de risco”, afirma a anestesista Thais Orrico de Brito Cançado. Em sua tese de doutorado,  defendida na FMUSP, ela identifica os fatores de risco:  doença crônica em tratamento, maior tempo em trabalho de parto sem analgesia e escores de dor elevados no pós-operatório imediato.

A pesquisa envolveu 465 pacientes da Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (AAMI) de Campo Grande (MS). As pacientes foram submetias a uma avaliação pré-anestésica e depois divididas em cinco grupos, que foram tratados com doses e combinações diferentes de medicamentos e doses anestésicas. Após o parto, as pacientes foram encaminhadas à sala de recuperação pós-anestésica. Durante o pós-operatório recente (até 36 horas após a cirurgia) e o pós-operatório tardio (terceiro e sexto mês após a cirurgia), as pacientes responderam entrevistas para mensurar as dores.

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Ciência e Saúde Coletiva debate doenças e agravos associados ao estilo de vida

A primeira edição da revista Ciência e Saúde Coletiva em 2014 traz um debate sobre doenças e agravos associados ao estilo de vida e aborda a complexidade das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no século XXI.

As DCNT – doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas e violências – têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida e ocasionado impactos econômicos negativos para famílias, indivíduos e a sociedade em geral. Elas são hoje responsáveis por 72% da mortalidade no Brasil e mais prevalentes entre as pessoas de baixa renda, por estarem mais expostas aos fatores de risco e terem menos acesso aos serviços de saúde.

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Pesquisa analisa suicídio de mulheres idosas no Brasil

Violência de gênero e intrafamiliar, sofrimento por perdas de pessoas referenciais e da função tradicional, como esposa e mãe, e depressão são os principais fatores associados ao suicídio de idosas no Brasil. Esses são os resultados apontados pelo Estudo compreensivo sobre suicídio de mulheres idosas de sete cidades brasileiras, publicado na última edição da revista Cadernos de Saúde Pública. O artigo, desenvolvido pela coordenadora do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz), Cecília Minayo, e pela professora da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Fatima Gonçalves Cavalcante, faz parte de uma pesquisa multicêntrica realizada no Brasil, que analisou 51 casos de suicídio de idosos. Nela, buscou-se aprofundar 11 casos relativos às mulheres.

De acordo com as autoras da pesquisa, o suicídio é um ato deliberado de infligir a morte a si próprio. Os riscos para esse tipo de óbito incluem fatores biológicos, psicológicos, médicos e sociais, segundo a Organização Mundial da Saúde. O estudo em questão trata, especificamente, e do ponto de vista qualitativo, do suicídio consumado de mulheres idosas. Os dados foram recolhidos por meio de autópsias psicossociais, um tipo de estudo retrospectivo que reconstitui o status da saúde física e mental e as circunstanciais sociais das pessoas que se suicidaram, a partir de entrevistas com familiares e informantes próximos às vítimas.

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Violação dos direitos: divulgado relatório sobre TKCSA

“Os problemas de poluição atmosférica na Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) decorrentes dos diversos episódios de emissões não podem ser explicados por meras falhas pontuais em equipamentos, mas sim por condições e falhas latentes no âmbito da gestão ambiental e de riscos.” Assim afirmou o pesquisador Marcelo Firpo, do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), no relatório Análise da gestão ambiental e de risco frente aos eventos de poluição atmosférica ocorridos na TKCSA. O documento foi divulgado em audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), ocorrida no dia 27/8. Na ocasião, o deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da comissão, comentou que são muitas as violações de direitos humanos sistemáticos no funcionamento da TKCSA.
Elaborado em parceria com o pesquisador Rodrigo Souza, o documento divide-se em quatro grupos de problemas: falhas no processo de licenciamento e suas ferramentas; falhas na filosofia do projeto e no gerenciamento da fase de partida (pré-operação); falhas no acompanhamento pelo órgão ambiental da fase de pré-operação; e falhas na legislação e sua aplicação para a qualidade do ar.
Marcelo Firpo destacou a importância da divulgação imediata do relatório. Em função de uma maior agilidade institucional ante a demanda de movimentos sociais e de instituições defensoras dos direitos das populações atingidas, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e a própria Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Por isso, o documento foi levado para discussão pública, com o aval da Direção da ENSP.
Para desenvolver o relatório – parte integrante do documento a ser formulado pelo grupo de trabalho da Fiocruz sobre a TKCSA –, foram feitas pesquisas nos processos de licenciamento ambiental e nas ações de crime ambiental movidas pelo Ministério Público contra a empresa. Firpo e Rodrigo tiveram acesso ao conjunto de documentos envolvidos no licenciamento ambiental e em todas as ações e declarações realizadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de uma série de outras informações publicadas na mídia e de documentos específicos do próprio Ministério Público.De uma maneira geral, o relatório aponta falhas ou condições latentes relacionadas à organização da empresa e dos órgãos fiscalizadores em termos de deficiências que propiciaram a ocorrência desses eventos. “Elas envolvem problemas no licenciamento ambiental, limitações da legislação ambiental sobre o controle da qualidade do ar e, ainda, falhas grotescas de projetos e decisões tomadas que priorizaram critérios econômicos em detrimento do meio ambiente e da saúde das comunidades”, disse ele.Conforme apontou Firpo, o termo de ajustamento de conduta (TAC) feito com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) não vem sendo respeitado, de acordo com denúncias de moradores e entidades à Alerj. Segundo eles, a chuva de prata continua caindo. Além disso, o próprio TAC foi questionado em sua legitimidade pelo Ministério Público. “O governo do Estado, por meio de um posicionamento do governador Sérgio Cabral, tomou uma decisão política de liberar o segundo alto-forno da siderúrgica. Tal decisão passou por cima das deliberações técnicas do próprio órgão ambiental, mesmo existindo denúncias da população de que a siderúrgica continua poluindo.”

O momento é delicado, lembrou Firpo, pois a TKCSA não possui licença definitiva de operação, deixou um grande passivo, está tentando vender a empresa e precisa responder a duas ações por crime ambiental e centenas de ações civis que poderão envolver indenizações. As comunidades e movimentos sociais, por meio da campanha Pare TKCSA, propõem o impedimento da concessão da licença de operação e a construção, na região, de uma universidade pública, com o objetivo de enfrentar o desafio da recuperação ambiental da Baía de Sepetiba e criar alternativas para uma economia mais justa e sustentável.
O relatório, finalizou Marcelo Firpo, espera contribuir para que as instituições públicas reconheçam suas limitações e necessidades. Desse modo, é possível que mudanças de política e decisões ocorram, impedindo que fatos lamentáveis como esse voltem a ocorrer no futuro. Segundo ele, tal desafio não é fácil, já que o modelo hegemônico de desenvolvimento privilegia resultados econômicos e empregos de curto prazo, passando frequentemente por cima de critérios ambientais e de saúde. Porém, a capacidade de organização de pessoas e movimentos que lutam por dignidade tem sido fundamental para que os conflitos ambientais sirvam de lição para a sociedade.

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Paulistanos apresentam consumo excessivo de carnes

Na cidade de São Paulo, mais da metade da população consome carne de forma excessiva. Segundo pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o alto consumo resulta em má qualidade na dieta, aumento no risco de doenças cardiovasculares e nos casos de câncer, e em um grande impacto ambiental decorrente da criação de gado. A nutricionista Aline Martins de Carvalho verificou o consumo dos diversos tipos de carne e as tendências, comparando os dados do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA) nos anos de 2003 e 2008.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a ingestão ideal de carnes, vermelha ou branca, seria de uma porção, correspondente em média a 100 gramas (g) por dia. O World Cancer ResearchFund, órgão norte-americano voltado à prevenção do câncer, recomenda o consumo de 500 g semanais de carne vermelha e processada (grupo que envolve hamburger, salsicha, nuggets, etc, que no geral são carnes industrializadas). Os dados da pesquisa revelaram que 75% da população da capital paulista consome quantidades muito acima dessa recomendada.

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Pesquisa analisa aspectos da leishmaniose visceral

Com o objetivo de analisar fatores associados à leishmaniose visceral (LV) americana em populações humanas e caninas, foi desenvolvida, na ENSP, a pesquisa Fatores associados à Leishmaniose Visceral nas Américas. O estudo, desenvolvido pelo biólogo Vinícius Silva Belo, mestre em Epidemiologia em Saúde Pública pela ENSP, pretendeu também organizar e sistematizar o conhecimento existente a respeito de cada um dos fatores associados com a infecção por LV, além de analisar o papel de cada um dos fatores de risco já abordados na literatura em relação aos desfechos estudados, ou seja, as infecções em cães e em seres humanos. A pesquisa rendeu ainda a publicação de dois artigos sobre o tema. De acordo com Vinícius, os fatores associados à infecção por Leishmania infantum na América Latina têm sido considerados controversos ou parcialmente entendidos. Dessa forma, a pesquisa, por meio da realização de uma revisão sistemática da literatura com meta-análise, buscou identificar as melhores evidências sobre o tema nas informações científicas disponíveis, visando apontar o papel de cada um dos fatores estudados e as lacunas no conhecimento existente. Para isso, foram revistos 51 estudos para infecção humana e 36 para a canina. O estudo foi orientado pelos pesquisadores do Departamento de Endemias da ENSP, Guilherme Werneck e Claudio Struchiner, que, atualmente, é pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc), e também pelo pesquisador Eduardo Sergio da Silva, da Universidade Federal de São João Del Rei-MG. Para o desenvolvimento do estudo, diferentes pesquisadores estiveram envolvidos nas várias etapas de elaboração, fator considerado, na opinião do autor principal, um grande diferencial.  A dissertação rendeu a publicação de dois artigos: Factors Associated with Visceral Leishmaniasis in the Americas: a systematic review and meta-analysis (PLoS Neglected Tropical Diseases ) e A systematic review and meta-analysis of the factors associated with Leishmania infantum infection in dogs in Brazil (Veterinary Parasitology). “Podemos observar que, em seres humanos, a LV está associada à presença de cães no domicílio, com maior incidência de leishmaniose visceral canina na região em que se vive, e também com piores condições socioeconômicas e existência de áreas vegetadas próximas ao domicílio”, apontou. Por fim, o autor da pesquisa destacou que todos os aspectos estudados colaboraram para melhor entender a doença e devem ser utilizados para a elaboração de ações de controle mais efetivas e bem direcionadas. “É fundamental que os dados obtidos, as questões levantadas e as tendências identificadas continuem a ser investigadas em estudos futuros, e estes considerem e corrijam as limitações metodológicas identificadas pela presente revisão. Aponto também para a necessidade de que mais estudos ecológicos e de coorte sejam desenvolvidos, tendo em vista sua escassez na literatura, e mais investigações sejam realizadas para variáveis em que o conhecimento é pobre ou inconsistente, ou em regiões e países em que as informações são escassas”, finalizou Vinícius.

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Múltipla medicação causa adversidades em UTI pediátrica

 

Em Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas (UTIP), o uso de múltiplas medicações e a idade menor que quatro anos são fatores de risco significativos para a ocorrência de eventos adversos medicamentosos. Em estudo de doutorado realizado na Faculdade de Medicina (FM) da USP, a médica Dafne Cardoso Bourguignon da Silva buscou descrever as ocorrências médicas associadas ao uso de medicamentos que acontecem em crianças internadas em UTIP e identificou os fatores de risco que podem desencadear tais efeitos.

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Pesquisa aponta que brasileiros estão bebendo com mais frequência

Metade da população brasileira é abstêmia. Na outra metade consumidora de álcool, no entanto, aumentou 20% o número de pessoas que bebe de forma frequente (uma vez por semana ou mais) nos últimos seis anos. Se considerada apenas a população feminina, mais suscetível aos efeitos nocivos do álcool, o aumento foi de 34,5%.

Os dados são do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), organizado pelo médico Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Pesquisa na FSP/USP estuda transtornos alimentares em adolescentes

Pesquisa desenvolvida na FSP estuda comportamentos de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes na cidade de São Paulo

A adolescência é uma época da vida marcada por muitas mudanças corporais, além disso, é uma fase em que a alimentação tende a ser inadequada e quando acompanhada de um estilo de vida sedentário, aumenta o risco de adolescentes desenvolverem um excesso de peso e uma insatisfação com seu próprio corpo. Essa insatisfação pode levar esses jovens a buscar métodos inadequados para controlar o peso.

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