Tag Archives: Família

Rio vacina maiores de 80 anos contra nova cepa da covid-19

Imunizante pode ser obtido nas unidades de saúde

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) começou a vacinar idosos a partir de 80 anos nesta segunda-feira (19) contra a variante JN.1 da covid-19.

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Internações por inflamações intestinais cresceram 61% em dez anos

Sociedade de Coloproctologia faz campanha para alertar sobre doenças

As doenças inflamatórias intestinais são enfermidades que afetam o trato gastrointestinal e que resultaram, nos últimos dez anos, em 170 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS). 

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Revalida 2025: prazo para contestar notas provisórias termina hoje

Exame avalia formados em medicina no exterior

Os candidatos que não concordaram com as notas provisórias da prova discursiva da primeira edição de 2025 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de educação superior estrangeira (Revalida) podem entrar com recurso até esta quinta-feira (15).

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Luta contra alcoolismo envolve suporte do Estado e da sociedade

Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo é lembrado hoje

Ao ouvir experiências de outras pessoas, Bernardino Freitas, de 60 anos, descobriu que não estava sozinho. Nem havia motivo para se envergonhar. O homem, nascido em Miracema do Norte (TO) e que vive há sete anos em Brasília (DF), queria mesmo que a lembrança do copo com aguardente ficasse no passado. “Fui procurar ajuda no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) quando tinha passado do limite”.

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Saúde dos olhos de alunos pede atenção na volta às aulas

Médico alerta: visão é responsável por 80% do aprendizado na infância

Com retorno das aulas em escolas de boa parte do país, a saúde ocular dos alunos entra em foco no começo do ano. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelam que cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de visão. Dentre as alterações visuais mais comuns nessa faixa etária estão miopia, hipermetropia e astigmatismo.

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Surto de Marburg na Tanzânia coloca OMS em alerta; entenda doença

Das seis pessoas infectadas, cinco morreram

No início da semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou a seus Estados-membros sobre um possível surto de infecção pelo vírus Marburg na região de Kagera, na Tanzânia. No dia 10 de janeiro, os primeiros casos suspeitos da doença no país foram reportados à entidade – seis pessoas infectadas, sendo que cinco delas morreram.

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Revalida 2024: provas da 2ª etapa serão aplicadas neste fim de semana

Exame valida diplomas em medicina de instituições estrangeiras

As provas da segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2024/2 serão aplicadas neste final de semana, dias 14 e 15 de dezembro.

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Dia D contra dengue promove ações de conscientização em todo o Brasil

Atividades de prevenção serão feitas em todo o país no próximo sábado

O governo federal vai promover o Dia D de mobilização de ações de prevenção contra a dengue no próximo sábado (14). Em 2024, foram contabilizados, até agora, mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes por causa da doença. O sistema de saúde investiga se outros 1.091 óbitos tiveram a doença como causa. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram 1.179 mortes pelo vírus, um número cinco vezes menor.   

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Como animais de estimação estimulam cérebro das crianças

Pegue um livro qualquer na estante de uma criança pequena. Provavelmente, o protagonista será um animal e não um ser humano.

Desde uma lagarta faminta até grandes baleias-jubarte, as crianças parecem universalmente fascinadas pelos animais. Mas, embora os personagens de um livro ilustrado muitas vezes estejam longe da realidade, os animais de estimação que muitos de nós temos em casa oferecem às crianças uma visão mais realista do mundo animal — e um relacionamento significativo que as influencia em inúmeras outras formas.

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Família também é “remédio” para doença mental

Engajamento da família é fundamental para um futuro de qualidade do jovem vítima de episódio psicótico

Estudo em Ribeirão Preto aponta que fortalecimento de laços entre a família e o paciente psiquiátrico contribui para readaptação de ambos – Foto: Visualhunt

Estudo realizado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a recuperação e o tratamento de pessoas que passaram pelo primeiro episódio psicótico (PEP) podem ter melhores resultados quando o paciente conta com o apoio da família.

PEP é um evento em específico, caracterizado pela primeira internação do paciente em um serviço de saúde, apresentando um ou mais dos sintomas que definem a psicose, entre os quais delírios, alucinações, comportamentos desorganizados ou bizarros.  Ele pode ser o anúncio ou o início de um transtorno mental crônico como, por exemplo, a esquizofrenia. Geralmente ocorre entre 15 e 25 anos, durante a adolescência e o início da idade adulta, mas 40% dos casos acontecem entre os 15 e 18 anos de idade e com apresentação de sintomas que, até então, eram desconhecidos.

Segundo a autora da pesquisa, a enfermeira Luiza Elena Casaburi, assim como qualquer transtorno mental, o PEP tem tratamento, que auxilia no combate à cronificação possível da doença que está por vir, ou seja, para evitar que ela se instale e permaneça no indivíduo.

Luiza Elena Casaburi – Foto: Arquivo pessoal

Nesse sentido, diz Luiza, a família é importante a ponto de ser responsável por tudo que possa acontecer com o adoecido, incluindo a probabilidade de ser reinserido na sociedade, o que é um dos pontos mais críticos após o PEP. A pesquisadora lembra que, durante muito tempo, o distanciamento entre doentes e familiares por meio da internação em clínicas especializadas era tido como a melhor solução. “Hoje, a nossa pesquisa, junto com outras da mesma temática, demonstra que os familiares são vistos como colaboradores na resolução de problemas.”

Para a pesquisadora, o engajamento da família é essencial para um futuro de qualidade do jovem vítima do PEP. O engajamento da família é a forma que ela encontra de apoiar e ajudar o adoecido e acontece de diversas maneiras. “A demonstração de apoio ao paciente e ao tratamento, o compartilhamento de sentimentos e trocas afetivas e, ainda, a correta supervisão dos medicamentos e comportamentos do paciente são algumas características de um bom engajamento.”

Do estudo da EERP participaram 12 jovens com, em média, 21 anos, que estão em tratamento no Ambulatório do PEP do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP e, ainda, 13 familiares, em sua maioria mães, que acompanham lado a lado o tratamento do adoecido após o PEP.

Família e seus benefícios

A partir do momento em que a família se alia ao tratamento do paciente, ajudando no uso das medicações, no deslocamento e na participação ativa nas consultas junto da equipe multiprofissional, supervisionando comportamentos problemáticos ou de risco para o adoecido, ambos saem ganhando. O paciente adquire mais confiança em seus familiares, tornando mais fortes os laços de parceria e companheirismo, enquanto a família aprende a se reorganizar, um ajudando ao outro e redefinindo-se a função de cada um dentro do lar. “Ao assumir papéis que outrora eram do membro adoecido, a família pode descobrir novas habilidades e recursos adaptativos”, relata Luiza.

A respeito da dor e sofrimento causados por se ter um parente nessas condições, as expectativas dos familiares em relação a ele passam por alterações, transformando desde as relações afetivas até a dinâmica familiar. Depois do PEP, sentimentos de insegurança, medo, frustração e dúvida em relação ao futuro vêm à tona. As responsabilidades se acumulam principalmente para as mães, que dividem seu tempo entre cuidar da casa, trabalho e do familiar adoecido.

“A experiência de cuidar pode alternar entre as fases de relativa calma e tempos onde carga considerável é colocada sobre o cuidador. Esse conjunto de influências faz com que a continuidade do tratamento após o PEP seja considerada um desafio para o trabalho da enfermagem com as famílias dos pacientes acometidos por transtornos mentais.”

Luiza ainda destaca a importância do autocuidado, da reinserção social e da fé no potencial positivo do adoecido, citando uma frase dita por uma das cuidadoras entrevistadas: “Eu quero que ele saia e controle a vida dele sabendo que é um doente psiquiátrico para sempre por causa da sua patologia, mas que está vivo! É capaz de produzir, de formar uma família, de se responsabilizar por essa família e deixar um exemplo”.

A dissertação Engajamento familiar na manutenção do tratamento em saúde mental após o primeiro episódio psicótico foi defendida na EERP em setembro do ano passado, com orientação da professora Sueli Aparecida Frari Galera.

Stella Arengheri, de Ribeirão Preto

Mais informações: e-mail luiza.casaburi@hotmail.com