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Ministra da Saúde comemora dados da imunização infantil. Compromentimento dos trabalhadores e combate a fake news contribuíram

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avalia que a melhoria da cobertura vacinal no Brasil é consequência do comprometimento dos trabalhadores da saúde, associado a iniciativas do governo. Além de acentuar o combate à propagação de fake news e de renovar equipamentos que garantam a conservação de vacinas por períodos mais longos, o governo tem desenvolvido estratégias locais envolvendo a sociedade.

A declaração foi feita em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Nísia Trindade comemorou os dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que fez o país deixar o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas.

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Vacinas: Governo Federal lança programa de combate à desinformação

O Governo Federal lançou (24/10) o programa Saúde com Ciência, uma iniciativa inédita em defesa da vacinação e voltada ao enfrentamento da desinformação em saúde. A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices.

Com o objetivo de fortalecer as políticas de saúde e a valorização do conhecimento científico, o Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. Diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho participou do evento, ao lado de representantes da Fiocruz Brasília.

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Vacinas são principal alvo de desinformações sobre Covid-19 na internet

Entre as notícias falsas sobre a Covid-19 que circulam na internet, 19,8% são sobre as vacinas. A conclusão é de estudo conduzido pela pesquisadora da ENSP Claudia Galhardi, que analisou fake news relacionadas à doença disseminadas em redes sociais, sites e aplicativos de mensagens. Realizada em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação da Universidade Federal do Piauí (Nujoc), a pesquisa investigou 253 notícias falsas recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo entre 26 de março de 2020 e 31 de março de 2021.

“Os achados revelam que o fluxo de conteúdo desinformacional propagado nas redes sociais e aplicativos de mensagem, pautado em interesses políticos, econômicos, pós verdade e negacionismo, é movediço. Isso porque, apesar de as redes sociais, sites e aplicativos de mensagem terem buscado, timidamente, minimizar a disseminação de notícias falsas, adotando diferentes ações que têm inibido um pouco a propagação de fake news, os produtores dessas notícias, por outro lado, buscam sempre atuar nas redes sociais com menor ação efetiva no combate à desinformação e em novas redes que surgem”, afirma a autora do Eu fiscalizo, Claudia Galhardi.

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