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Campanha Janeiro Branco alerta para saúde mental e emocional. Programa visa a prevenir doenças decorrentes do estresse

Criar uma cultura de cuidado emocional, proporcionando informações e apoio para indivíduos, famílias, instituições e comunidades em geral, é a proposta da campanha Janeiro Branco, que visa a alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população a partir da prevenção de doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lembra que também entram no rol transtornos de humor, esquizofrenia e transtorno bipolar que, muitas vezes, fazem com que as pessoas se tornem impossibilitadas (temporária ou permanentemente) de exercer suas funções laborais. A concessão de benefícios, no entanto, está sujeita a critérios específicos.

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Uso de celular antes de dormir pode retardar a sensação de sono

É difícil esquecer de uma noite mal dormida, pois o corpo não deixa: o sono domina, o trabalho não rende, a cabeça pesa e o humor fica péssimo. Além disso, quem não dorme bem, ou insuficientemente, pode ter sonolência excessiva durante o dia. Não é preciso ser um especialista no assunto para saber da importância do sono em nossa saúde como um todo e na qualidade de vida.

Na era da tecnologia, como os aparelhos eletrônicos se tornaram mais leves e portáteis, podemos levá-los a qualquer lugar, inclusive para a cama. O celular, hoje, é um instrumento de assessoria quase indispensável, pela praticidade, facilidade e rapidez de comunicação entre as pessoas, mas usá-lo à noite, antes de dormir, pode retardar a sensação do sono e conduzir a uma “diminuição do estado de alerta no dia seguinte, além de alteração na secreção hormonal de melatonina”, segundo artigo recém-publicado na Revista de Medicina.

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Maternidade realiza pesquisa sobre relação entre infertilidade e estresse

Entre maio e dezembro de 2017, será realizada uma pesquisa na Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Mejc-UFRN), visando investigar o efeito psicofisiológico do estresse em casais que se submetem ao tratamento de fertilização in vitro (FIV). A pesquisa é fruto da parceria entre o Centro de Reprodução Assistida (CRA) da Mejc – unidade hospitalar filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – e o Laboratório de Medidas Hormonais da UFRN. A coleta ocorrerá no próprio CRA, único do Norte e Nordeste a oferecer este serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O estudo será realizado pela biomédica Nathália Maia, mestranda da psicobiologia da UFRN. “Essa pesquisa é a primeira que busca correlacionar a interferência de uma ampla gama de variáveis psicológicas (disfunções sexuais, estratégias de enfrentamento, estilos de apego, suporte social, ansiedade e estresse) com o cortisol coletado por meio da saliva, no contexto da reprodução assistida”, disse a pesquisadora. 

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Estudo testa nova classe de drogas com potencial efeito antidepressivo

Situações de estresse prolongado e momentos repetidos de raiva, medo ou ansiedade podem induzir modificações estruturais e funcionais no cérebro que predispõem ao desenvolvimento de doenças como a depressão.

Os antidepressivos convencionais são capazes de reverter essas alterações cerebrais, mas levam pelo menos 15 dias para começar a surtir efeito e apenas 60% dos pacientes respondem ao tratamento. Desses, apenas 50% atingem a remissão completa dos sintomas.

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Adversários na luta contra a hipertensão

A população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam na saúde física, mas não tem conhecimento de que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados numa dissertação de mestrado desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.
Segundo o autor da dissertação, enfermeiro André Almeida de Moura, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “42% dos entrevistados não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebe que a família não está colaborando com o tratamento.”

Realizado na cidade de Santa Helena de Goiás (GO), o estudo de Moura avaliou 138 pacientes atendidos em seis unidades de saúde do município. “Com 100% de cobertura, foi possível detectar que, mesmo com todos os remédios e ferramentas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a adesão ainda era muito baixa”, conta o pesquisador.
Com a coleta de dados realizada entre novembro de 2012 e abril de 2013, o estudo aponta que apenas 21% dos participantes aderiram ao tratamento medicamentoso e 15,9% cumpriam as recomendações médicas que, de acordo com o enfermeiro, eram a alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e exclusão de bebidas alcoólicas e tabaco.

Contribuição –
De acordo com a pesquisa, que traçou o perfil das pessoas que sofrem com hipertensão na cidade goiana, a maioria dos hipertensos (65,9%) era composta por mulheres com idade média de 60 anos. “Podemos afirmar que o sexo feminino foi prevalente devido às atividades e responsabilidades que as mulheres possuem, seja na vida profissional ou como mãe ou avó”, diz o enfermeiro.

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Privação do sono pode desencadear doenças graves

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de sete horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

A falta de uma boa qualidade do sono tem impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

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Enfermeiros sofrem com carga horária de trabalho extensa

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP alerta: profissionais de enfermagem que trabalham mais que 30 horas semanais têm maior chance de sofrer com estresse. Outro fator que pode estar relacionado ao estresse é a presença de dois ou mais vínculos empregatícios, detectado em 44,1% dos entrevistados. Para a pesquisadora Márcia Teles Gouveia, esse dado pode ser explicado pelo fato de que a maioria dos profissionais recebe entre um e dois salários mínimos.

A afirmação é baseada em dados estatísticos presentes na tese de doutorado Estresse e jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem. Com 145 entrevistados, a pesquisa foi desenvolvida em duas fases. A primeira, que analisou os fatores de risco no ambiente de trabalho e os problemas de saúde dos trabalhadores, foi desenvolvida entre os meses de janeiro a abril de 2013, com 145 trabalhadores, dentre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. “Depois, avaliamos os sintomas de estresse e coletamos amostras de saliva dos trabalhadores, para mensurar o cortisol, o ‘hormônio do estresse’”, conta a pesquisadora.

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Estresse materno pode afetar bebê ainda no útero

A gestação é cercada de grandes mudanças e as futuras mamães precisam ficar atentas para evitar o acúmulo de estresse durante este período. Isso porque, o nervosismo pode ser um inimigo poderoso. É fundamental pegar leve no trabalho, na alimentação e rotina. “Antigamente acreditava-se que o bebê, ainda na barriga, vivia num mundo isolado, sem barulho e sem interferência do ambiente fora do útero da mãe. Mas, depois de estudos e imagens de ultrassom, podemos observar o feto e saber que ele sente, ouve e se movimenta, por exemplo. O diálogo entre a mãe e o bebê começa muito antes dele nascer, por isso é fundamental a mulher ter uma gestação tranquila”, orienta a psicóloga da linha de cuidados mãe-bebê, do Hospital Nossa Senhora de Conceição (RS), Eliana Bernner.

O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães. “É impossível durante quarenta semanas a mulher não se estressar, o que deve ser evitado é o extremo, ficar sob tensão intensa, por exemplo, conviver com um parceiro violento. O estresse provoca alterações biológicas em um receptor de hormônios e o bebê sente essa mudança, ele consegue ouvir os batimentos e inquietação da mãe”, explica.

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