Tag Archives: Estado de São Paulo

Menina é primeira morte por dengue confirmada na capital de São Paulo

Vítima é uma menina, moradora da região de Hermelino Matarazzo

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, confirmou a primeira morte por dengue na capital este ano. A vítima é uma menina de 11 anos, moradora da região de Hermelino Matarazzo, na zona leste. Ela morreu em 30 de janeiro e teve a morte divulgada nessa segunda-feira (10) pelo órgão da administração municipal.

Leia Mais

Brasil encerra janeiro com mais de 180 mil casos de dengue e 38 mortes

Informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde

O primeiro mês de 2025 registrou um total de 170.376 casos prováveis de dengue em todo o país, além de 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação para a doença. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde indicam que o coeficiente de incidência do Brasil, neste momento, é 80,1 casos para cada 100 mil habitantes.

Leia Mais

Ministério alerta para alta de casos de febre amarela em 4 estados

São Paulo concentra a maior parte dos casos da doença

O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica – encaminhada às secretarias de saúde – destaca que o período sazonal da doença vai de dezembro a maio e recomenda a intensificação das ações de vigilância e de imunização nas áreas consideradas de risco.

Leia Mais

Associação denuncia presença de “barbeiros” infectados no Butantã

Para pesquisadores, vigilância contra doença está comprometida em SP

A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) denunciou à Agência Brasil que dois insetos do tipo barbeiro foram encontrados no último trimestre de 2024 no pavilhão Lemos Monteiro, prédio centenário do Instituto Butantã adaptado para uso de laboratórios de pesquisa. Os espécimes foram capturados em outubro e novembro de 2024 e ambos tinham a presença do protozoário Trypanossoma cruzi, causador da Doença de Chagas, em seu organismo.

Leia Mais

Água distribuída em SP tem flúor em quantidade inadequada

Análise da fluoretação da água distribuída pelas redes de abastecimento do estado de São Paulo indica que cerca de 30% das amostras de água estão inadequadas. Os riscos para a população que consome essa água são a baixa proteção contra a cárie e o aumento da fluorose dentária (manchas no esmalte dos dentes). Estes dados fazem parte da mais ampla pesquisa já feita no mundo sobre flúor na água e foram divulgados dia 11 de agosto pelo Conselho Regional de Odontologia (Crosp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a USP.

Das 11.715 amostras coletadas em 2014 em 642 municípios, 71,5% apresentavam concentração de flúor entre 0,6 e 0,8 partes por milhão de unidade de fluoreto (ppm F), medida considerada adequada pela Secretaria Estadual de Saúde. Porém, nas amostras restantes foram encontradas quantidades acima do mineral (14% das amostras), ou abaixo do ideal (14, 5%). Três em cada dez amostras coletadas não atendiam ao parâmetro de obtenção do máximo benefício contra a cárie com o mínimo de risco de fluorose. Tanto o excesso como a falta de flúor são prejudiciais à saúde bucal. “A quantidade correta aplicada na água combate a formação da cárie, mas teores altos, por sua vez, também são ruins principalmente para crianças de até cinco anos, quando os dentes estão em formação”, afirma Claudio Miyake, presidente do Crosp.

Municípios
Na lista das cidades que apresentaram concentrações de fluoreto sem benefício anticárie (menor que 0,4 ppm F) estão Altinópolis, Analândia, Boa Esperança do Sul, Guatapará, Ipeuna, Luis Antonio, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pirajuí e Rio das Pedras. Entre os municípios que tiveram concentração de fluoreto acima da dosagem recomendada (maior que 1,4 ppm F) estão Cesário Lange e Pereiras. São Paulo, Sorocaba e Campinas estão entre as cidades com índices adequados.

No Brasil, a fluoretação é adicionada à água de abastecimento desde 1953 e, segundo informação do professor Celso Zilbovicius, da Faculdade de Odontologia (FO) da USP, o tratamento vem reduzindo cerca de 60% do índice epidemiológico de cárie. “A fluoretação da água é uma medida preventiva de doenças, é de baixo custo e democrática. A distribuição é feita de forma equânime para toda a população e o valor é de apenas um real por ano por habitante.”

Depois de compilados todos os dados, os resultados da pesquisa serão encaminhados aos municípios participantes, aos órgãos responsáveis pelo abastecimento e pela fiscalização, ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público.

O estudo foi feito pelo Crosp em conjunto com o Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (Cecol), órgão vinculado à USP, e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O Cecol coordenou a metodologia da pesquisa e instruiu os fiscais do Crosp na coleta de material. A Unicamp ficou responsável pela análise laboratorial dos dados.

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Mais informações: (11) 3549-5550 / 3253-3227