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A medicina milenar chinesa no SUS

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) remota há milhares de anos e a Acupuntura há pelo menos três mil anos. Mas foi a partir da construção do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, que estados e municípios brasileiros começaram a implementar algumas práticas chamadas de integrativas na saúde pública, que engloba a MTC, a homeopatia, o uso de plantas medicinais e fitoterápicas, o termalismo, a medicina Antropofósica, entre outras.

Em 2006, o Ministério da Saúde institucionalizou essas práticas em nível nacional. Isso ajudou a aumentar ainda mais a busca por elas e o número de procedimentos realizados pelo SUS. O número de sessões de acupuntura, por exemplo, mais que triplicou somente nos casos financiados pelo Governo Federal. Eles saltaram de 122.397 em 2008 para 406.840 de janeiro a novembro de 2013. Um levantamento feito pelo Programa Nacional de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) entrevistou 17.098 equipes de saúde da família. Dessas, 3.186 afirmam oferecer alguma Prática Integrativa, representando 18,63% do total.

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Estudo da Ensp/Fiocruz avalia usuários faltosos da Estratégia de Saúde da Família

“Os motivos que levam o usuário da Estratégia de Saúde da Família (ESF) a comparecer ou não às consultas médicas programadas precisam ser conhecidos, em virtude do impacto negativo que as faltas podem causar no serviço de saúde, inclusive de caráter financeiro, e no cuidado do usuário.” Com esse objetivo, Mellina Marques Vieira Izecksohn, aluna do mestrado profissional em Saúde Pública, dedicou-se a uma pesquisa quanti-qualitativa para fundamentar sua dissertação, que teve orientação da pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jaqueline Teresinha Ferreira. As técnicas do estudo consistiram na quantificação de faltosos (48,9%) em duas equipes do Centro de Saúde Escola Manguinhos (RJ), num período de seis meses, e de entrevista semiestruturada com 22 pacientes cadastrados na ESF que faltaram ou não às consultas médicas agendadas. A aluna defendeu sua dissertação na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Segundo Melina, foi identificado um percentual de faltas de 48,9% no período de seis meses estudado, sendo que dessas faltas, 58,5% das pessoas faltaram uma vez, 26,5% faltaram duas vezes e 15% faltaram mais de três vezes. “O principal motivo para agendamento das consultas dos usuários foi o acompanhamento de sua saúde que pode ter diversas interpretações por parte dos profissionais de saúde e dos pacientes”, afirmou.

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