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Pele de amendoim pode auxiliar a prevenir diabete e obesidade

Estudo aponta presença de compostos naturais que inibem enzimas relacionadas à absorção de carboidrato e gordura

Substâncias presentes na pele promovem a diminuição da absorção de açúcares e gorduras – Foto: via Stacy Spensley Visual Hunt/CC BY

Compostos naturais da pele de amendoim podem auxiliar na prevenção da diabete e da obesidade. Esse é o resultado de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, sediada em Piracicaba.

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Estudantes criam sopa instantânea com menor teor de sódio

Alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, desenvolveram a sopa “Benevie”, do italiano, “Boa Vida”, para servir de alternativa aos alimentos com alto teor de sódio

Imagem: Divulgação/Esalq

A grande quantidade de sódio encontrada nas sopas instantâneas é alvo de frequentes preocupações e questionamentos entre os consumidores preocupados com a saúde. No entanto, a parcela da população que não atenta aos riscos continua excedendo o ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que seria de 5 gramas por dia. Enquanto alguns tentam reduzir ao máximo esse indicativo, procurando alternativas de produtos livres desse componente, cinco estudantes de Ciências dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, dedicaram-se a criar uma linha de sopa instantânea com menor teor de sódio, à qual deram o nome de sopa “Benevie”, do italiano, “Boa Vida”.

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Dieta da população brasileira está cada vez mais padronizada

O padrão alimentar de populações situadas em locais isolados na Amazônia, no Nordeste e no Centro-Oeste do Brasil e de comunidades de pescadores no litoral norte de São Paulo está cada vez mais semelhante ao de moradores de regiões urbanas do país.

A dieta de comunidades ribeirinhas na Amazônia brasileira, que antes era composta principalmente por alimentos produzidos localmente, como peixe com farinha de mandioca, por exemplo, passou a ser integrada por alimentos industrializados, como enlatados e frangos congelados produzidos nas regiões Sul e Sudeste do país.

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Novo teste simplifica medição de toxicidade na água

A equipe do Laboratório de Química Ambiental do Departamento de Ciências Exatas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, vem desenvolvendo, há três anos, testes inovadores no método de avaliar a toxicidade em água e resíduos. O grupo encontrou uma forma de aperfeiçoar os testes tornando-o mais acessível, pois até então era necessário a tilização do Microtox, equipamento de alto valor, além de um kit de bactérias luminescentes. Os pesquisadores criaram um novo método, acompanhado de um kit denominado YTOX, no qual é possível diagnosticar rapidamente a presença de elementos tóxicos.

“O segredo foi utilizar levedura de panificação para nos ajudar a identificar as substancias”, conta Luiz Humberto Gomes, biólogo e especialista do laboratório. Enquanto pelo método Microtox se gasta R$250,00 por amostra, com o YTOX é necessário apenas R$10,00.

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Estudo avalia desempenho de mirtilo na região de Piracicaba

O consumo de mirtilo (Vaccinium corymbosum sp.) está muito associado aos benefícios à saúde humana que a ingestão da fruta traz, devido a suas propriedades nutracêuticas. “Entre os diversos benefícios, destacam-se o combate aos radicais livres causadores de doenças degenerativas, além de estar relacionado com prevenções de câncer, problemas cardiovasculares e oculares”, conta o engenheiro agrônomo Ricardo Bordignon Medina, autor de um projeto que avalia o desempenho de novas cultivares de mirtileiro de baixa exigência em frio no Estado de São Paulo.

A pesquisa é desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Fitotecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e tem orientação da professora do Departamento de Produção Vegetal, Simone Rodrigues da Silva.

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Área verde humaniza ambiente em hospital

Com o objetivo de divulgar a importância da implantação de áreas verdes em unidades hospitalares, tornando o ambiente mais humanizado e menos estressante, a arquiteta e urbanista Léa Yamaguchi Dobbert realizou pesquisa no Programa de Pós-graduação (PPG) em Recursos Florestais, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.  Orientada pelo professor do Departamento de Ciências Florestais, Demóstenes Ferreira da Silva Filho, Léa propôs à direção do Santa Casa de Valinhos (interior de São Paulo), a recuperação do local por meio da implantação de componentes arbóreos e vegetação, requalificando as áreas livres existentes entre as alas de internação.

Nas primeiras décadas do século 20, profissionais da área de saúde investiram em ambientes funcionais de trabalho, dando ênfase à implantação de equipamentos de alta tecnologia, sem se preocupar com o grau de conforto proporcionado pelo ambiente físico. Trabalhos científicos nesta área classificaram os espaços como estressantes e inadequados em razão de não observarem as carências emocionais e psicológicas dos usuários.

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Arborização urbana influencia conforto e saúde humana

Determinar as influências da arborização urbana no bem estar físico (conforto térmico) e no bem estar psicológico foi a proposta da pesquisa de Léa Yamaguchi Dobbert, pós-graduada em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. O estudo, orientado pelo professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais, propõe também, qualificar espaços urbanos em relação à arborização existente.

“O objetivo foi avaliar a interferência de áreas verdes inseridas nas cidades, corroborando outros estudos realizados sobre os efeitos da arborização urbana no conforto e na saúde humana”, afirma Léa.

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Análise aponta condição nutricional de universitários

Pesquisa da nutricionista Francini Xavier Rossetti na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, empenhou-se em avaliar os hábitos alimentares e o estado nutricional de estudantes ingressantes nos cursos de graduação da Escola e, ainda, a percepção de segurança alimentar e nutricional dos alunos. Entre os alunos analisados, o estudo detectou 10,6% de baixo peso, 13,3% de sobrepeso e 4,4% de obesidade. Muitos estudantes não praticam nenhuma atividade física e o índice de tabagismo e consumo de álcool é alto. A pesquisadora recomenda ações voltadas ao consumo consciente de alimentos e realização de atividades físicas.

Para a concretização da pesquisa, foram necessárias duas etapas. A primeira, quantitativa (análise dos estilos de vida e consumo alimentar), contou com 113 estudantes ingressantes em 2014, e a segunda, qualitativa (grupos focais para avaliar a percepção de segurança alimentar e nutricional), realizada com 31 estudantes do 1º ao 5º ano de diversos cursos de graduação da universidade.

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Cúrcuma pode reduzir sintomas da depressão

Pesquisa da nutricionista Gizele Barankevicz no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, avaliou a atividade antioxidante e a ação antidepressiva do pó da cúrcuma em experimento empregando modelo animal. O estudo foi realizado em parceria com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) UNICAMP, e estiveram envolvidos professores, alunos de pós graduação e iniciação científica. O objetivo é explorar as funções medicinais da cúrcuma, planta usada na indústria alimentícia e farmacêutica. Também conhecida como açafrão-da-índia, a cúrcuma é uma planta asiática, cobiçada por chefes e degustadores gastronômicos em diversos países. Sua principal característica é a forte cor amarela do pó obtido a partir da raiz, conhecido simplesmente como açafrão.

“A cúrcuma, mostrou-se como um alimento promissor, capaz de reduzir alguns comportamentos análogos à depressão humana, em animais submetidos a um modelo experimental para avaliação de substancias antidepressivas”, conta Gizele. Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário aplicar um teste de natação forçada em ratos, quando o animal é colocado em um tanque de acrílico com formato cilíndrico com água para avaliar sua imobilidade.

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Bolsa Família tem efeitos no consumo de nutrientes

O economista Henrique Kawamura mapeou em pesquisa do Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, os efeitos do Programa Bolsa Família (PBF) no consumo de nutrientes e índices antropométricos. Com a proposta de avaliar os reflexos de programas sociais sobre seus beneficiados, o estudo constatou aumento no consumo de fibras, carboidratos e algumas vitaminas e minerais, além da melhora dos índices antropométricos em crianças e adolescentes. O trabalho foi o segundo colocado no 19º Prêmio Tesouro Nacional, na categoria de Economia do Setor Público.

O estudo utilizou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. “Para o consumo de nutrientes, observamos uma sub amostra constituída por 25% da amostra original da POF, com pessoas com 10 anos ou mais de idade, às quais foi solicitado que registrassem todo o alimento consumido durante 24 horas em dois dias não consecutivos”, explica o economista. A partir daí, a quantidade de alimentos da caderneta pessoal foi transformada em quantidades de nutrientes, as quais foram utilizadas para analisar os efeitos do PBF sobre o consumo de nutrientes. Os índices antropométricos, baseados na amostra original, foram obtidos usando a altura e peso das pessoas para calcular os escores Z de altura-para-idade, peso-para-idade e IMC-para-idade.

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