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Webinário debate desafios globais diante de emergências sanitárias

No dia 20 de maio, às 14h, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar o webinário Preparação e resposta a emergências sanitárias: desafios globais e o caso dos Brics. A atividade será transmitida pelo canal da Ensp/Fiocruz no YouTube, não é necessário fazer inscrição para participar. O evento tem como público-alvo pesquisadores, estudantes e trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) interessados no tema da preparação e resposta a emergências sanitárias em perspectiva global e, particularmente, o caso dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Com a coordenação do pesquisador Carlos Machado de Freitas e organização da pesquisadora Adelyne Mendes Pereira, o evento contará com os seguintes palestrantes: Deisy Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP) e vice-diretora do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP); Eduardo Hage, pesquisador da Fiocruz Brasília e membro do Painel de Especialistas da Organização Mundial da Saúde para o RSI; e do embaixador Alexandre Ghisleni, da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (AISA/Ministério da Saúde). Deisy Ventura abordará o processo de reforma do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e do acordo sobre pandemias, enquanto Eduardo Hage tratará dos desafios globais para preparação e resposta a emergências sanitárias. Por fim, Ghisleni enfocará os desafios e possibilidades dos Brics em face às emergências sanitárias.

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Roda de conversa na Fiocruz debate papel de mulheres negras em práticas antirracistas

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) promove, na próxima terça-feira (19/3), às 9h, a roda de conversa Mulheres negras por uma sociedade antirracista, que integra a programação da campanha 21 Dias de Ativismo contra o Racismo. Realizado na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no campus Manguinhos no Rio de Janeiro, com transmissão on-line pelo canal da Fiocruz no YouTube, o encontro visa debater o espaço das mulheres negras no diálogo sobre a pauta antirracista na sociedade. 

A roda de conversa reunirá como debatedoras: Eliane Barbosa, da Fundação Getúlio Vargas-SP/Unilab Brasil; Marly Cruz, do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/Ensp/Fiocruz); Flavia Diniz, da Frente Popular da Mulher com Deficiência; e Jaqueline Gomes de Jesus, do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz). A mediação será realizada pela coordenadora do eixo de Relações Étnico-Raciais da Cedipa/Fiocruz, Roseli Rocha. Além disso, está prevista a realização de uma homenagem a Dona Maria Soares, militante pelos Direitos Humanos que completará 100 anos em 2024, sendo um momento especial de reconhecimento e valorização da sua história para a luta do movimento negro.

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Observatório do SUS: seminário debate carreiras no sistema público de saúde

Analisar desafios e debater alternativas para a constituição de carreiras para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com esse objetivo, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, na próxima segunda-feira (11/3), o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da Ensp/Fiocruz e vai ocorrer de 8h30 às 16h30, no Auditório Térreo da Escola no Rio de Janeiro. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS e também será transmitido pelo canal da Ensp/Fiocruz no YouTube.

“A atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da Ensp, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los”, destaca o diretor da Ensp/Fiocruz, Marco Menezes. “O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto onde trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”.

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Pesquisa analisa gastos com medicamentos no Brasil

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a compra de medicamentos representa uma das principais fontes de despesa para os sistemas públicos de saúde. Para compreender os gastos voltados para a assistência farmacêutica no Brasil, pesquisadores de três instituições, entre elas a Fiocruz, fizeram uma análise das compras realizadas pelo Governo Federal no período compreendido entre janeiro de 2006 e dezembro de 2013. O estudo, publicado recentemente na revista Plos One, baseou-se no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), um banco de dados geral de compras, que inclui aquisições de medicamentos realizadas por todos os ministérios e outros entes da federação.

De acordo com a pesquisa, foram gastos, entre 2006 e 2013, cerca de 34 bilhões de reais. Quase 50% desse valor foram destinados a três classes de medicamentos: os imunossupressores (que são os usados no tratamento de doenças autoimunes e na preparação e manutenção de transplantes de órgãos), os antivirais de uso sistêmico (voltados para o tratamento de Aids, herpes, influenza) e os agentes antineoplásicos (que são os medicamentos usados no tratamento de câncer). O estudo também observou que, embora liderem o ranking das despesas, essas três categorias começaram a ser adquiridas principalmente a partir de 2009, apontando uma mudança no perfil de aquisições.

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Nascer nas prisões: gestação e parto atrás das grades no Brasil

Um estudo realizado pela Fiocruz descreve pela primeira vez, em nível nacional, o perfil da população feminina encarcerada que vive com seus filhos em unidades prisionais femininas das capitais e regiões do Brasil, assim como as características e as práticas relacionadas à atenção, à gestação e ao parto durante o encarceramento. A pesquisa revela, por exemplo, que mais de um terço das mulheres presas grávidas relataram o uso de algemas na internação para o parto, 83% tem pelo menos um filho, 55% tiveram menos consultas de pré-natal do que o recomendado, 32% não foram testadas para sífilis e 4,6% das crianças nasceram com sífilis congênita.

Nascer nas prisões: impacto social

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“Não há solução mágica contra as drogas”, afirma especialista da Fiocruz

Em entrevista para a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), o coordenador-executivo do Programa Institucional Álcool, Crack e Outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz, Francisco Netto, apresentou um panorama geral da questão da redução de danos no Brasil e na América Latina.  Ele analisou também a situação que tem se desenrolado na Cracolândia, em São Paulo. De acordo com Netto, não há solução mágica para o uso problemático de drogas: a saída é a garantia de direitos, o acesso ao cuidado e a inserção social.

A conversa aconteceu durante o Seminário Internacional: Cenários da Redução de Danos da América Latina, que foi realizado nos dias 29 e 30 de maio, na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O evento foi dedicado à troca de experiências e reflexões sobre a redução de riscos e danos associados ao uso problemático de drogas. No primeiro dia de encontro foram debatidas as novas práticas e o contexto histórico da redução de danos no continente. Ao final do seminário, que contou com a presença de especialistas de diversos países da América Latina, foi divulgada a Carta de Manguinhos, abordando a situação atual das políticas de redução de danos e suas interfaces na América Latina.

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Coletânea traz panorama das políticas de controle do HIV no Brasil e em Moçambique

Uma reflexão menos cuidadosa pode induzir à falsa impressão de que a epidemia de HIV/Aids está sob controle a ponto de não chamar mais a atenção dos países como outrora. Entretanto, se o objetivo de acesso ao tratamento a 15 milhões de pessoas soropositivas até 2015 foi plenamente alcançado, novas metas se impõem. “O novo desafio é o chamado ‘90-90-90’, que inclui 90% das pessoas vivendo com HIV conhecedoras do seu estado; 90% de todas as pessoas com diagnóstico de infecção pelo HIV recebendo terapia antirretroviral; e 90% de todas as pessoas que recebem terapia antirretroviral atingindo a supressão viral”, afirmam Nair Teles, Jairo Jacques da Matta e Wanda Espírito Santo, pesquisadores do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e organizadores do livro Políticas de Controle do HIV/Aids no Brasil e em Moçambique, lançamento da Editora Fiocruz.

Apesar dos avanços no enfrentamento do HIV/Aids, as disparidades entre as regiões permanecem significativas. A África subsaariana registrou conquistas importantes nos últimos anos, como aumento de cobertura com a introdução da terapia antirretroviral, redução do número de novas infecções e diminuição da mortalidade por HIV/Aids. Contudo, “o continente do qual Moçambique faz parte continua sendo a área mais afetada pelo HIV, pois aí residem mais de dois terços das pessoas vivendo com a doença”, dizem os organizadores do livro. Moçambique é o terceiro país com maior taxa de soroprevalência estimada entre a população adulta, atrás apenas de Lesoto e Suazilândia.

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Fiocruz forma agentes populares para controle do Aedes

A segunda edição da Expedição Manguinhos, do Curso de Formação de Agentes Populares de Saúde e Vigilância, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), capacitou jovens, adultos e idosos de comunidades do Rio de Janeiro para combaterem focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e disseminar informações sobre o controle das doenças em seus territórios. Moradores de Manguinhos, Benfica e Complexo do Alemão participaram da iniciativa realizada de 13 a 17 de fevereiro, na Casa do Trabalhador, em Manguinhos.

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Cadernos de Saúde Pública debate vigilância em tuberculose

O perfil do volume 31, número 4, da revista Cadernos de Saúde Pública está muito interessante. A começar pela tuberculose, que tem no editorial O Brasil precisa de um sistema nacional de vigilância de óbito por tuberculose? a defesa da implementação de sua vigilância nos moldes dos programas bem-sucedidos de vigilância de óbitos infantis, mulheres em idade fértil e causas mal definidas. Já na seção Perspectivas, o editor associado, Mário Scheffer, discute as implicações da abertura para o capital estrangeiro proporcionada pela Emenda Constitucional recém-aprovada. As dificuldades na pesquisa qualitativa, e sua qualidade, são trabalhadas em artigo coautorado pela pesquisadora da Ensp Maria Cecília Minayo, editora-chefe do periódico Ciência & Saúde Coletiva. Confira os demais destaques da publicação.

Em Percepção de pesquisadores médicos sobre metodologias qualitativas, Stella Regina Taquette e Adriana de Oliveira Rodrigues, ambas da Uerj, junto com Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz), buscaram verificar a percepção de médicos sobre o método qualitativo de pesquisa. Por meio de entrevistas com questões sobre o perfil acadêmico do médico e perguntas abertas a respeito do método, foram entrevistados 42 profissionais, sendo 18 com experiência no método qualitativo e 24 com o quantitativo. Os resultados evidenciaram que o conhecimento sobre o qualitativo é quase nulo entre os pesquisadores ‘quantitativistas’, os quais não valorizam a pesquisa qualitativa, embora alguns percebam que seria importante ter uma postura mais compreensiva na prática clínica. Outros só a veem como subsidiária ao quantitativo. As principais dificuldades da maioria são: falta de formação, tempo longo despendido nos estudos empíricos e dificuldade de publicação. Todos os entrevistados criticaram o mau uso do método, e os ‘quantitativistas’ ressaltaram, como problema, sua não reprodutibilidade. As autoras concluem que ampliar o uso do método qualitativo por médicos exige investimento na formação desde o início da graduação e participação em projetos de pesquisa.

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Importância de brincadeiras no tratamento da criança internada

Qual a importância do brincar como mecanismo promotor de saúde para as crianças internadas? Para responder a essa questão, a aluna do mestrado em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Ligia Maria Rocha Rodrigues, buscou entender como o brincar auxilia no bem-estar dessas crianças, identificando resultados e mudanças que permitem à criança mais autonomia e participação durante a hospitalização, além de compreender como age sobre as interações sociais ocorridas entre elas, os profissionais de saúde e os acompanhantes, e analisar como pode vir a contribuir para uma ampliação do cuidado em saúde.

Durante três meses, Ligia acompanhou o trabalho realizado pelo Programa Saúde e Brincar, do hospital Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Os resultados obtidos mostraram que o brincar, enquanto recurso terapêutico, possibilita a criança ocupar um papel mais ativo, com bem-estar, autonomia e participação, agindo também sobre o fortalecimento das relações ocorridas entre os stakeholders e contribuindo para um tratamento que perpassa os limites físicos do adoecimento, fazendo com que a criança modifique suas percepções acerca das experiências vivenciadas dentro do hospital.

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