Um estudo foi realizado com o objetivo determinar a prevalência e descrever a distribuição geográfica da hepatite C na Bahia, pois esses dados eram desconhecidos até o momento. O grupo de cientistas, liderado pela pesquisadora Maria Fernanda Grassi, da Fiocruz Bahia, analisou dados de 247.837 exames sorológicos realizados no Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-Ba), entre 2004 e 2013. Os resultados foram publicados no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.
Segundo o artigo, a presença de anticorpos da hepatite C foi detectada em amostras de todas as sete mesorregiões e em 31 das 32 microrregiões da Bahia. A prevalência global do vírus no estado foi estimada em 1,3%, correspondendo a taxa de infecção de 21,2 para cada 100.000 habitantes, sendo maior em pessoas do sexo masculino. As taxas de soroprevalência foram de 3,7% entre os homens e 0,69% entre as mulheres. Entre os participantes, trinta casos positivos tinham 15 anos ou menos, incluindo três indivíduos com menos de 4 anos.
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