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Família evita que adolescente grávida se sinta abandonada

A experiência de uma gravidez precoce, não planejada, muitas vezes gera angústia e conflitos para as adolescentes. Entrevistas realizadas após o parto reforçam a importância do apoio familiar e indicam a necessidade de melhorar o atendimento a adolescentes grávidas. A constatação é parte dos resultados de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

Segundo a enfermeira Lígia Gonzaga Ramos Laudade, autora da dissertação Maternidade na adolescência: Apoio social da família para o cuidado materno e autocuidado na perspectiva das adolescentes, a partir do momento em que a jovem conta com o respaldo da família, ela se responsabiliza, de fato, pelos cuidados do recém-nascido, e se mostra capaz de exercer a função de mãe. “Ela também percebe que deve se cuidar para que esteja bem e cuide, de forma satisfatória, do filho”, conta.

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Maternidade transforma portadoras de HIV

Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou narrativas e sentimentos de mães com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV) que infectaram seus filhos durante a gestação. Os resultados apontam que a doença é um fator transformador na maternidade e na vida dessas mulheres, pois essas mães abdicam de suas vidas para que os filhos tenham possibilidade de sobreviver.

“Quando a maternidade acontece na presença da infecção do HIV, este percurso pode ser permeado por dificuldades e ameaças”, diz a autora da pesquisa, a psicóloga Ana Cristina Magazoni Bragheto-Pires. Em seu doutorado, Narrativas de mulheres mães infectadas pelo HIV, defendido em outubro de 2013, ela muda o foco de seus estudos para as mães, antes voltados só para as crianças.

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Estudo traça perfil de dependente químico em Ribeirão Preto

Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com usuários dependentes de crack ou cocaína revela que o simples fato de ver pessoas consumindo álcool ou outras drogas pode favorecer a recaída. O estudo foi realizado no primeiro semestre de 2012 com pessoas que buscam tratamento no Centro de Atenção Psicossocial a álcool e drogas (CAPSad) de Ribeirão Preto e traz resultados que podem subsidiar as ações dos profissionais de saúde que realizam atendimentos e contribuir para uma assistência de qualidade e mais efetiva.

Foram entrevistadas 95 pessoas por meio de questionários sobre o padrão de consumo do crack e cocaína; a gravidade do problema em relação ao uso dessas drogas, bem como o uso do álcool e suas consequências para o organismo; família; trabalho e justiça. Com base nas respostas, a enfermeira Josélia Benedita Carneiro Domingues Rocci, a autora da pesquisa, conseguiu traçar o perfil do usuário dessas drogas que chegam para tratamento no CAPSad de Ribeirão Preto.

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Cuidados da enfermagem protegem direitos da criança

Quando se trata do atendimento a crianças, o papel do enfermeiro pode ir além dos cuidados que envolvem a assistência prestada nos serviços de saúde. Por estarem próximos, especialmente quando atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), estes profissionais também podem ajudar a identificar situações de risco e vulnerabilidade dos menores, protegendo-os e garantindo seus direitos.

Esta contribuição aos direitos da criança foi identificada em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Com o tema Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária, o estudo recebeu em 2013 duas menções honrosas – a primeira no evento Conferências USP, realizado em agosto, e a segunda, em outubro, quando recebeu o Prêmio Capes Tese 2013 da área de enfermagem.

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Acompanhamento leva qualidade de vida a doente crônico

Doenças crônicas sempre estarão presentes na vida de algumas pessoas. No campus de Ribeirão Preto da USP, o Grupo de Investigação em Reabilitação e Qualidade de Vida está propondo uma forma educativa de acompanhamento dessa população que envolve técnicas simples e baratas, como ligações telefônicas. Os resultados garantem melhor qualidade de vida aos pacientes.

O Grupo é formado por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, da Faculdade de Enfermagem da Unicamp e da Universidade de Washington, de Seattle, EUA. Eles participam de um estudo sobre “o efeito de uma intervenção educativa voltada para o autocuidado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”.

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Intervenção educativa melhora qualidade de vida de pacientes crônicos

Graças a um modelo de intervenção educativa que alia orientação por meio de material didático, atendimentos presenciais e seguimento por telefone, um grupo de pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), tem conseguido melhorar o estado de saúde de pacientes com condições crônicas.

Os resultados da pesquisa, realizada no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado pela professora Lídia Aparecida Rossi, foram apresentados na última terça-feira (12/11), na cidade norte-americana de Raleigh, durante a programação da FAPESP Week North Carolina.

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Crianças com câncer ainda percebem algo positivo na doença

Pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP pela psicóloga Hilze Benigno de Oliveira Moura Siqueira analisou como crianças e adolescentes com câncer (5 a 18 anos), atendidos no ambulatório e na enfermaria de oncopediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, avaliavam, compreendiam e expressavam sua dor.

Os resultados mostraram que algumas crianças só se referem aos efeitos negativos da dor. Outras conseguem perceber sua ausência / presença, considerando-as como efeitos positivos ou negativos, o que revela que a experiência dolorosa de câncer é, em alguns momentos, percebida também como algo positivo, revelando existir esperança.

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