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Enfermeiros sofrem com carga horária de trabalho extensa

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP alerta: profissionais de enfermagem que trabalham mais que 30 horas semanais têm maior chance de sofrer com estresse. Outro fator que pode estar relacionado ao estresse é a presença de dois ou mais vínculos empregatícios, detectado em 44,1% dos entrevistados. Para a pesquisadora Márcia Teles Gouveia, esse dado pode ser explicado pelo fato de que a maioria dos profissionais recebe entre um e dois salários mínimos.

A afirmação é baseada em dados estatísticos presentes na tese de doutorado Estresse e jornada laboral dos trabalhadores de enfermagem. Com 145 entrevistados, a pesquisa foi desenvolvida em duas fases. A primeira, que analisou os fatores de risco no ambiente de trabalho e os problemas de saúde dos trabalhadores, foi desenvolvida entre os meses de janeiro a abril de 2013, com 145 trabalhadores, dentre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. “Depois, avaliamos os sintomas de estresse e coletamos amostras de saliva dos trabalhadores, para mensurar o cortisol, o ‘hormônio do estresse’”, conta a pesquisadora.

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Gravidez não planejada é fruto de má educação sexual

A maioria das gestações não planejadas é resultado do uso incorreto de métodos contraceptivos. Esse é um dos resultados da pesquisa Gravidez não planejada: a experiência das gestantes de um município do interior do Estado de São Paulo. Os resultados do estudo foram apresentados em dezembro do ano passado como defesa de mestrado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. A responsável pela pesquisa, enfermeira Natália Canella Sanches, diz que, ao mesmo tempo em que as mulheres conheciam e faziam uso de anticoncepcionais, elas sabiam que não realizavam o procedimento de forma correta.

“Relataram não fazer o uso diariamente, por esquecimento. Com o uso incorreto, sabiam que corriam o risco de engravidar.” A dissertação de mestrado de Natália foi orientada pela professora Fabiana Villela Mamede e acompanhou 11 gestantes da cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo, mas, garante a pesquisadora, “os resultados podem se estender para outras regiões do estado, uma vez que a gravidez não planejada é constantemente observada”.

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Boas relações em tratamento amenizam transtorno alimentar

Pesquisa realizada por equipe da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que vínculo entre pacientes com transtornos alimentares (TAs) e profissionais da saúde aumenta a adesão ao tratamento. Por outro lado, a rotatividade de funcionários dos hospitais dificulta a criação de laços entre as duas partes. No estudo desenvolvido pela psicóloga Tatiane Mitleton Borges Ramos, foram analisadas 15 pacientes, todas do sexo feminino e em tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP.

Durante a pesquisa, as pacientes relataram que empatia, interesse e diálogo são requisitos primordiais para os profissionais que lidam com casos de TAs. “Elas afirmaram que alguns profissionais, apesar de possuírem competência técnica, não apresentaram boa postura de cuidado”, afirma a pesquisadora.

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Análise investiga causas de queimaduras infantis

O álcool líquido é um dos principais agentes causadores de queimadura infantil, segundo pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo revela, ainda, que as crianças se queimam durante brincadeiras ou tentando fazer comida, além da inexperiência tanto delas próprias, como de seus familiares, no manejo de líquidos inflamáveis. Para a autora do estudo, a enfermeira Iara Cristina da Silva Pedro, essas constatações confirmam a necessidade de ações preventivas para evitar queimaduras e mais pesquisas para identificar como esses acidentes acontecem.

Ela lembra, ainda, que no Brasil, existem centros especializados em tratamento de queimaduras. Mas, quando o acidente acontece, o primeiro contato é feito com unidades básicas de saúde, de pronto atendimento e prontos-socorros. Por isso a necessidade de treinar, principalmente os profissionais que atendem nesses locais. “Nem sempre os profissionais da saúde estão preparados para atender casos assim. Por essa razão, às vezes, os centros de tratamento ficam sobrecarregados com casos simples que poderiam ser resolvidos na rede básica e, também, em casos de queimaduras mais graves, os pacientes ficam com sequelas funcionais”, descreve a enfermeira.

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Condutores de veículos de cargas têm dores osteomusculares

Pesquisa realizada com 195 condutores de veículos de carga na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta a presença de dores osteomusculares, em especial na coluna lombar, ombros e joelhos. De acordo com o estudo do fisioterapeuta Olavo Swerts, as queixas estão relacionadas não apenas a variáveis físicas, como o Índice de Massa Corporal (IMC), mas também a carga horária diária de trabalho, que compreende grandes distâncias percorridas na estrada. O trabalho sugere atenção à postura durante o trabalho, a prática de exercícios e o cumprimento das pausas e da jornada de trabalho estipulada por lei para reduzir as ocorrências de dor.

“Os condutores que compuseram a amostra do estudo foram selecionados a partir de critérios previamente estabelecidos, foram selecionados 195 condutores para compor a amostra do estudo”, conta Swerts. As avaliações foram feitas na cidade de Ribeirão Preto (interior de São Paulo). “Os parâmetros para a avaliação foram as características individuais e ocupacionais e a presença de dor osteomuscular”.

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Violência psicológica contra adolescentes é tema de estudo

Considerada uma das formas mais difíceis de ser detectada, a violência psicológica é também muito comum, ocorrendo em diferentes espaços, mais frequentemente em casa ou em escolas quando envolve adolescentes.

Partindo do pressuposto de que este tipo de violência pode interferir de maneira significativa na autoestima destas pessoas e prejudicar inclusive o seu desenvolvimento, estudo desenvolvido na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP investigou a ocorrência desta prática entre estudantes de uma escola pública.

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Gestantes têm dificuldade para pedir ajuda contra violência

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a maioria das gestantes que sofrem Violência por Parceiro Íntimo (VPI), quando questionadas, não se considera vítima, porém afirmam já ter sofrido violência por deixar de cumprir tarefas do lar, como lavar a louça ou fazer o jantar. Essa percepção dificulta a procura por ajuda e favorece a continuidade da violência.

Segundo a pesquisadora Driéli Pacheco Rodrigues, um dos fatores que pode levar a maioria delas a não classificar empurrões e socos como violência é o convívio precoce com a violência, como agressões entre familiares, gerando a ideia que essa situação é algo “ruim”, mas comum. “Além disso, muitas acreditam que violência é só aquela que aparece no jornal, como assassinatos, estupros e roubos”, conta a pesquisadora.

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Adolescentes têm seu primeiro contato com bebida aos 13 anos

Pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta o que muitos já desconfiavam: garotos têm 2,2 vezes mais chances de cometer exageros relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas se comparado a meninas. Participar de atividades de cunho religioso reduz consideravelmente as chances de consumo.

“A vontade de provar algo novo, sejam drogas lícitas ou ilícitas, é comum no universo dos jovens”, afirma a pesquisadora Efigenia Aparecida Maciel de Freitas, lembrando que o consumo de álcool apresenta consequências que vão desde episódios de exposição pessoal a tragédias como a morte.

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Volta ao trabalho após acidentes de trânsito ajuda pacientes

Após avaliação da qualidade de vida de pessoas que sofreram acidentes de trânsito, estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que retornar ao trabalho melhora não só aspectos gerais de saúde, mas também os sociais e mentais.

Foram analisados 102 pacientes, todos vítimas de traumas moderados ou graves, que trabalhavam e tinham mais de 18 anos e que foram atendidos na Unidade de Emergência do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM). “Nosso objetivo foi investigar se essas pessoas que retornam ao trabalho seis meses depois do acidente apresentaram melhor estado de saúde do que aquelas que não retornaram nesse período”, conta a pesquisadora Luciana Paiva.

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Modo de comunicar afeta compreensão sobre a doença

Estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou a forma como o profissional da saúde comunica uma má notícia às mães de filhos com câncer. A pesquisa revela que a escolha das palavras e do local da comunicação interfere tanto na compreensão da família e do paciente sobre a doença quanto na satisfação com o atendimento médico.

“Acredito que a minha pesquisa pode colaborar com o conhecimento do câncer infantojuvenil e auxiliar os profissionais da saúde a ter uma comunicação mais adequada com seus pacientes e familiares, e também que as instituições formadoras tomem para si a responsabilidade da capacitação em habilidades de comunicação com o paciente e seus familiares”, afirma a enfermeira e autora do estudo Talitha Bordini de Mello. “A notícia de uma verdade desfavorável, quando realizada com habilidade e sensibilidade, reduz consideravelmente o impacto negativo da informação”, diz. A pesquisa foi orientada pela professora Regina Aparecida Garcia de Lima.

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