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Fralda descartável em adulto pode ser prejudicial

Pesquisa aponta que o uso indiscriminado de fraldas descartáveis em adultos está associado a altas chances de infecções e lesões no primeiro mês de uso. O trabalho foi realizado pela enfermeira Mônica Franco Coelho, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. De acordo com a pesquisadora, a fralda é utilizada como uma forma de facilitar o trabalho da equipe de enfermagem em algumas unidades de saúde.

“A fralda descartável é importante na assistência ao paciente hospitalizado, no entanto, o uso não é pautado em dados de pesquisas, mas sim na prática dos profissionais das instituições”, conta Mônica, que hoje é professora de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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Mortes por tuberculose pulmonar podem ser evitadas

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com números de saúde do Estado do Maranhão constatou que mortes por tuberculose pulmonar poderiam ser evitadas e aponta áreas de maior incidência e formas de controle da doença. De acordo com o estudo do farmacêutico Marcelino Santos Neto, o sistema de saúde do Estado tem recursos para zerar a taxa de mortes. O trabalho indica quais áreas têm maiores índices de mortalidade pela doença na capital maranhense, São Luís.

De acordo com Santos Neto, os reflexos da insuficiência de políticas de desenvolvimento e bem-estar social também podem ser medidos pelas taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, que estão presentes, principalmente, nas áreas menos favorecidas do país. “A morte por tuberculose pulmonar é algo injustificável, uma vez que os sistemas de saúde possuem todos os recursos necessários para evitá-la”, afirma o pesquisador.

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Estudo avalia autocateterismo em pessoas com espinha bífida

A cada mil crianças que nascem no mundo, duas possuem Espinha Bífida, ou Mielomeningocele, caracterizada pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Trata-se de uma lesão medular congênita que pode ser diagnosticada quando o bebê ainda está na barriga da mãe.

A criança nasce com parte da medula exposta para fora, que é colocada no lugar por correção cirúrgica logo após o nascimento. No entanto, esta pessoa pode ficar com várias sequelas. Uma das complicações mais comuns é a bexiga neurogênica, que na maioria das vezes tem como tratamento a realização do cateterismo vesical. Mesmo com a cirurgia, esse paciente precisará de tratamento permanente e o mais comum é o Cateterismo Vesical Intermitente, feito quatro vezes por dia.

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Suporte telefônico ajuda no controle do diabetes

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostra que ligar para pessoas que possuem diabetes e passar orientações sobre a doença auxilia no controle do problema. O estudo contou com 63 participantes de Ribeirão Preto, que foram divididos em dois grupos.

“Nós ligamos para 36 pacientes e, para o restante, enviamos cartas com os resultados dos exames”, conta a enfermeira Tânia Alves Canata Becker, autora do estudo. Ela aponta que os resultados dos telefonemas foram mais significativos. “Foram 16 ligações em 4 meses. Nelas, explicamos o que é o diabetes mellitus, o tratamento medicamentoso, a importância da atividade física e do planejamento alimentar.”

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Mulheres com hanseníase devem evitar gravidez

Estudo realizado por pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP revela que mulheres que já tiveram ou ainda têm hanseníase não recebem aconselhamento para evitar gravidez. E alerta que profissionais da saúde devem orientá-las sobre os riscos da gestação.

A enfermeira Clódis Maria Tavares entrevistou 60 mulheres, com idade entre 14 e 49 anos, da cidade de Maceió, Alagoas. Todas elas apresentavam a doença ou já tiveram a doença. Os resultados mostraram que elas não fazem uso de nenhum método anticoncepcional.

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Brincadeira reduz impacto do câncer em crianças

Na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, o faz de conta deixa de ser uma brincadeira e se torna um aliado no tratamento contra o câncer infantil. Os benefícios da prática foram comprovados pela pesquisa da terapeuta ocupacional Nathália Rodrigues Garcia-Schinzari.

Orientada pela professora Luzia Iara Pfeifer, o estudo contou com 15 crianças com idade entre 4 e 7 anos, diagnosticadas com câncer, que eram atendidas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP e, algumas, pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Ribeirão Preto (GACC – Ribeirão Preto).

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Mulheres portadoras de diabetes aderem melhor à medicação

As mulheres são maioria, 58,3%, das pessoas diagnosticadas com diabetes e que fazem uso de medicamento oral na região Oeste de Ribeirão Preto (interior de São Paulo). É o que mostra uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo do pesquisador Pedro Tadeu Istilli também aponta que apenas 25% dos participantes aderem plenamente ao tratamento com medicamento oral e só 35% não se esquecem do horário do medicamento. Somente 55% acreditam que os remédios trarão resultados positivos.

Os diabéticos diagnosticados há menos de 5 anos (13%) acreditam mais no tratamento feito com medicamentos orais, do que aqueles que receberam o diagnóstico da doença há mais de 11 anos (63,4%). Esses, inclusive, apresentam resistência ao tratamento. O resultado dessa baixa adesão dos pacientes ao tratamento prescrito “pode ser um determinante para o aumento do número de complicações como cegueira, problemas nos nervos, problemas de circulação do sangue e doenças renais”, afirma Istilli. Além disso, de acordo com o pesquisador, esses pacientes podem desenvolver má qualidade de vida.

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Música reduz ansiedade de pacientes em hemodiálise

Ouvir música durante as sessões de hemodiálise diminui a ansiedade dos pacientes, como mostra uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo da enfermeira Lucimara Moreli  avaliou o efeito da música como terapia complementar. O trabalho analisou a intervenção nos aspectos fisiológicos e emocionais dos pacientes em hemodiálise. Variáveis como frequência respiratória, cardíaca, temperatura e pressão arterial não sofreram alterações, porém a ansiedade reduziu significativamente.

Com as informações coletadas na Unidade de Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP, a enfermeira ressalta que pessoas com Insuficiência Renal Crônica (IRC) sofrem modificações em suas atividades, uma vez que têm que passar pelo processo de hemodiálise três vezes por semana.

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Drogas comprometem cuidados com saúde de usuários

As drogas comprometem todos os aspectos da vida dos usuários. Mas, interfere, principalmente, na percepção que essas pessoas têm sobre a sua saúde atual. A capacidade de alcançar e manter um bom nível de funcionamento, nestas pessoas, é afetada; não conseguem realizar os cuidados necessários para manter ou promover a saúde, nem seguir as atividades da vida que consideram importantes. Todos esses aspectos comprometem o estado de bem-estar e estão atrelados à qualidade de vida, é o que mostra estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, realizado por Natália Priolli Jora. A pesquisa, que avaliou grupos de usuários de crack, de cocaína e de múltiplas drogas, revelou que a qualidade de vida é prejudicada pelo uso das drogas e afetam de maneira igual os problemas de saúde física, psicológica e social desses indivíduos.

Esse fato, diz a pesquisadora Natália Priolli Jora, surpreendeu, uma vez que o esperado era que a qualidade de vida dos usuários de crack ou pelo menos a dos de múltiplas drogas estivesse muito mais prejudicada, pois “esses usuários andam na contramão dos cuidados de saúde, ou seja, se cuidam muito pouco”. Entretanto, o estudo revelou que os usuários de crack apresentaram problemas muito mais graves relacionados ao trabalho, família e com a justiça.

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Pesquisa revela necessidades profissionais de diabéticos

A partir do momento em que a pessoa é diagnosticada com o Diabetes mellitus, ela passa a ter necessidades especiais. Necessita se adequar a novos hábitos, que envolvem alimentação saudável, prática de atividade física e uso de medicamentos. Para aquele que trabalha, receber o diagnóstico de diabetes resulta na necessidade de conciliar as ações de autocuidado com a rotina de trabalho. Com isso, muitos acabam enfrentando dificuldades e aposentando-se precocemente, em função das complicações crônicas, que podem acarretar deficiências.

Partindo desse pressuposto, pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, conduzida pela terapeuta ocupacional Beatriz Cardoso Lobato, com orientação da professora Carla Regina de Souza Teixeira, foi em busca de compreender as necessidades das pessoas com diabetes no trabalho, na perspectiva dos adoecidos e dos profissionais de saúde. O intuito foi mostrar quais são as condições adequadas para o autocuidado neste contexto, para mantê-los ativos no mercado de trabalho. “Os resultados da pesquisa apontam que tanto para os profissionais da saúde quanto para as pessoas com diabetes, há uma implicação recíproca entre diabetes e trabalho”, salienta Beatriz.

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