Tag Archives: EEFE/USP

Práticas corporais são eficientes para a saúde coletiva

Ivanir Ferreira, do USP Online

Pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem contar com mais um aliado para o cuidado com a saúde. Bastante difundidas em países asiáticos, as práticas corporais (massagem, yoga, alongamento, dança, lian gong, tai-chi, meditação, acupuntura, entre outras) têm se mostrado eficientes no enfrentamento do sofrimento e da dor.

Leia Mais

Musculatura esquelética pode ser prejudicada por excesso de peso

Experimentos realizados na Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP mostram que a obesidade, além de todas as suas conhecidas consequências, pode também causar prejuízos à musculatura esquelética. O estudo de iniciação científica foi desenvolvido por João Lucas Penteado Gomes, que integra o Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular do Exercício Físico da EEFE.

De acordo com o pesquisador, que é formado em Educação Física pela EEFE, pelo menos 13% da população mundial apresenta algum grau de obesidade. Ele ainda revela que esse número tende a crescer: “Existem projeções apontando que metade da população será obesa até 2030″, avisa, ressaltando que “a obesidade leva a diversos problemas de saúde pública, como doenças crônicas, diabetes, hipertensão e câncer, mas também é um problema sistêmico e afeta diversos órgão e tecidos”.

Leia Mais

Treinamento específico ajuda pacientes com Parkinson

Da Seção de Relações Institucionais e Comunicação da EEFE

Uma inovadora intervenção terapêutica para minimizar os declínios motores, cognitivos, neuromusculares e na qualidade de vida de pacientes com doença de Parkinson é proposta em pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP. O treinamento de musculação, associado a acessórios de ginástica que causam desequilíbrio corporal, apresentou benefícios não observados no treinamento de musculação tradicional.

Leia Mais

Estudo liga caminhada à menor pressão arterial em 24 horas

A capacidade de caminhada em pacientes com doença arterial periférica tem uma relação inversa com a pressão arterial ambulatorial: aqueles que caminharam mais durante uma avaliação realizada na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP apresentaram melhor resposta da pressão arterial ao longo de um período de 24 horas. Os dados são de um estudo realizado pelo educador físico Aluísio de Andrade Lima.

A pesquisa foi realizada com um grupo de 73 pacientes, de ambos os sexos, com doença arterial periférica e idade média de cerca de 63 anos. Os participantes foram recrutados na Divisão Vascular do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Leia Mais

Modelo experimental analisa efeito da creatina no câncer

Na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, pesquisa de Patrícia-Campos Ferraz analisa o efeito da creatina sobre o crescimento tumoral associado ao câncer em modelos experimentais com animais. O trabalho, que teve a participação dos professores da EEFE, Bruno Gualano e Antonio Herbert Lancha Junior, encontrou evidências do potencial da creatina, utilizada como suplemento nutricional, na inibição do crescimento de tumores e de inflamações. O aprofundamento dos estudos sobre os mecanismos de funcionamento de creatinina poderão levar a estudos clínicos dos efeitos do suplemento nos vários tipos de câncer.

Patricia apresentou o trabalho “Exploratory studies on the potential of creatine as an anti-cancer dietary aid”, no II Creatine Conference in Health, Sports and Medicine, realizado de 21 a 24 de abril na cidade de Laufen (Alemanha). O artigo, que também tem autoria dos professores Gualano e Lancha Junior, ganhou o prêmio de Melhor Estudo no evento.

Leia Mais

Blog científico desmistifica nutrição e exercício físico

A questão da saúde e seu atrelamento à nutrição e ao exercício físico tem pautado diversas publicações nos mais diferentes veículos midiáticos. O blog Ciência inForma, idealizado e mantido por professores e pós-graduandos da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, utiliza-se da importância que o assunto tem ganhado para abordá-lo do ponto de vista científico, mas com uma linguagem acessível à qualquer pessoa que se dispuser a lê-lo.

Criado há cerca de quatro meses, o blog surgiu da parceria entre os professores Bruno Gualano, Guilherme Artioli e Hamilton Roschel e as pesquisadoras Fabiana Benatti e Desire Coelho, ambas bacharéis e pós- graduadas pela EEFE, com a intenção de difundir a pesquisa e o conhecimento científico da Universidade para a população. Juntos, os autores publicam textos com assuntos em voga no cenário jornalístico, mas sempre com embasamento nos estudos realizados em suas áreas de atuação.

Leia Mais

Creatina e exercícios melhoram fragilidade em idosas

A suplementação de creatina aliada ao treinamento de força em pessoas idosas do sexo feminino melhorou a função muscular e massa magra. O resultado é de uma pesquisa que envolveu 60 mulheres idosas (com idades entre 62 e 79) com fragilidade. Segundo o professor Bruno Gualano, da Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP, tal constatação indica que a suplementação do nutriente associada ao exercício, em mulheres idosas, pode ser um terapêutica eficiente no combate ao envelhecimento.

“A creatina é um nutriente produzido pelo próprio organismo, e obtida também com o consumo de carnes”, explica Gualano. Atualmente, a suplementação de creatina é classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como “alimento para atletas”. “Há alguns anos, advogo que a recomendação desse suplemento nutricional deveria ser estendida a idosos, pois a literatura científica tem dado bom suporte para isso”, justifica o cientista. Juntamente com a professora Rosa Maria Pereira, da Faculdade de Medicina (FM) da USP, coordenou os experimentos realizados no Laboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (LACRE) — disciplina de Reumatologia da FM. O estudo integra o doutorado de André Macedo, da FM, foi apresentado em congressos internacionais e acaba de ser publicado na Revista Experimental Gerontology.

Leia Mais

Exercício traz benefícios a portadores de insuficiência cardíaca

A prática de exercícios físicos supervisionados pode trazer benefícios aos portadores do dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC), aponta pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que acompanhou 43 pacientes com insuficiência cardíaca. O treinamento físico realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP (HCFMUSP) proporcionou melhoras significativas na capacidade funcional e cardíaca dos pacientes com TRC, que é implantado no coração para normalizar seu funcionamento. O trabalho de Thais Nobre teve orientação do professor Carlos Eduardo Negrão, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP e da FMUSP.

O ressincronizador cardíaco é composto por um pequeno gerador de pulsos elétricos implantado sob a pele, na altura do peito, e três finos cabos-eletrodos que conectam o gerador diretamente ao coração. “Ele tem como função auxiliar no tratamento da insuficiência cardíaca grave, reorganizando os batimentos cardíacos”, descreve a pesquisadora. O estudo investigou se o treinamento físico causaria efeito adicional à TRC nos pacientes com insuficiência cardíaca.

Leia Mais

Práticas corporais ajudam nos níveis de saúde da população

Dados de uma pesquisa de mestrado desenvolvida na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP mostram que o alinhamento das práticas corporais com os atendimentos clínicos realizados nos serviços médicos aparece como uma estratégia de cuidado para ampliar os níveis de saúde da população. A ideia foi comprovada a partir de um grupo experimental, de pacientes atendidos no Centro de Saúde Escola (CSE) Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que executou atividades orientadas por um profissional de educação física.

O projeto se baseou na teoria da “Clínica Ampliada e Compartilhada”, do professor Gastão Campos, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que propõe discussões sobre outras maneiras de pensar as ações de promoção de saúde. “Essa teoria traz uma nova forma de compor o processo de trabalho, alterando os objetos e os objetivos dos profissionais de saúde, propondo a incorporação de outros meios de intervenção que não apenas os tradicionais protocolos para qualificar suas práticas”, afirma Valéria Monteiro Mendes, professora de educação física e autora do estudo.

Leia Mais