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Fiocruz Ceará sedia o 1º Encontro Internacional de Saúde Digital

A Fiocruz Ceará está organizando o 1º Encontro Internacional de Saúde Digital (EISD), promovido pelo grupo de pesquisa Laboratório de Redes Integradas e Inteligentes de Saúde – LARIISA Saúde Digital. O evento financiado pelo CNPq conta com inscrições gratuitas e ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, nas instalações da Fiocruz Ceará. O formato será híbrido, com vagas limitadas a 280 participantes presenciais. As inscrições estão disponíveis até o dia 2 de dezembro.

Para o coordenador do Grupo de Pesquisa LARIISA Saúde Digital, Odorico Monteiro, a saúde digital é uma grande aliada na transformação do Sistema Único de Saúde (SUS). “O uso de tecnologias como inteligência artificial, robótica e internet das coisas não só facilita a integração de dados, mas permite desenvolver intervenções mais precisas e personalizadas, beneficiando desde o paciente até o gestor de saúde. O EISD será uma oportunidade ímpar para discutirmos como essas inovações podem fortalecer o SUS e promover um atendimento mais eficaz e humano”, afirmou.

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‘Achou um barbeiro?’: ferramenta mapeia pontos de entrega e identificação do vetor

Insetos triatomíneos, popularmente chamados de barbeiros, são os transmissores de Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas. Por isso, ao encontrar um inseto suspeito que se pareça com um barbeiro é preciso ter cuidado. Para ajudar a população a reconhecer e lidar corretamente com esses vetores, o Portal da Doença de Chagas, da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), lançou a seção Achou um barbeiro?. A página reúne três ferramentas para auxiliar a população a identificar os vetores e localizar o Posto de Informação em Triatomíneos (PIT) mais próximo, onde é possível entregar insetos suspeitos para correta identificação.

Uma das especialistas à frente da iniciativa, a chefe do Laboratório de Biologia de Tripanosomatídeos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Samanta Xavier, alerta para a importância de reconhecer os barbeiros. “Se um barbeiro é encontrado dentro de casa ou no entorno, é importante adotar medidas para evitar o contato com o inseto e a contaminação de alimentos”, diz a pesquisadora.

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Governo anuncia R$ 200 milhões para saúde mental em 2023. Anúncio foi feito na 17ª Conferência Nacional de Saúde

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou nesta segunda-feira (3) duas portarias que instituem a recomposição financeira para os serviços residenciais terapêuticos (SRT) e para os centros de atenção psicossocial (Caps), totalizando mais de R$ 200 milhões para o orçamento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no restante de 2023. Ao todo, o recurso destinado pela pasta aos estados será de R$414 milhões no período de um ano. 

O anúncio foi feito durante a 17º Conferência Nacional de Saúde, que acontece até a próxima quarta-feira (5) em Brasília. O evento reúne representantes da sociedade civil, entidades e movimentos sociais para debater temas prioritários para o sistema público de saúde, incluindo a saúde mental. O montante anunciado representa um aumento de 27% no orçamento da rede, no intuito de aumentar a assistência à saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS).

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INCA tem novo folder educativo sobre câncer de pele

Quer saber como identificar rapidamente uma suspeita de câncer de pele? O novo folder do INCA sobre a doença ajuda na tarefa de discernir manchas que aparecerem pelo corpo.

No material, é mostrada a regra ABCDE (Assimetria, Bordas, Cor, Diâmetro e Evolução) para constatar o câncer melanoma (mais raro, pode matar, mas tem cura se detectado no início) e não melanoma (provoca deformidades no corpo, mas também é curável quando enfrentado em seu estágio inicial). É preciso ter cuidado com a exposição ao sol, principalmente no verão. 

Descubra mais no folder Câncer de Pele: Vamos Falar sobre Isso?

Notícias voltar Novo número da revista Saúde e Sociedade da FSP USP e APSP

No número recém lançado do periódico científico Saúde e Sociedade, destacam-se assuntos relevantes para o campo da saúde pública/coletiva, como financiamento; a gestão do SUS; a saúde mental; a interface saúde, religião e cultura; o papel da comunicação e educação em saúde entre outros.

O artigo “A contribuição da comunicação para a saúde: estudo de comunicação de risco via rádio na grande São Paulo”, de autoria de Marcelus William Janes e Maria Cristina da Costa Marques, analisa como ocorre a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência sobre seus ouvintes. A análise foi realizada a partir da programação das rádios comunitárias “8 de Dezembro”, situada na cidade de Vargem Grande Paulista, e “Cantareira”, na Vila Brasilândia, município de São Paulo, e de entrevistas com 106 ouvintes.

Concluiu-se que as rádios comunitárias podem ser um espaço de comunicação em saúde pública, por meio de processos educomunicativos, ou seja, podem ter um papel educativo sobre a população, estimulando a comunicação de riscos sanitários de forma mais eficiente e democrática.

Na educomunicação, a recepção é crítica e interage com a emissão, ressignificando a mensagem a partir das experiências de vida local, social, cultural, educacional, religiosa etc.

Marcelus William Janes é Mestre em Saúde Pública, assessor de Comunicação Institucional da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Maria Cristina da Costa Marques é Doutora em História Social. Professora Doutora do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

O periódico Científico Saúde e Sociedade destina-se a publicação de trabalhos científicos originais nas diferentes áreas do saber, sobre práticas de saúde, visando ao desenvolvimento interdisciplinar do campo da saúde pública. Tem se destacado na área acadêmica e científica do país, refletindo a importância e a qualidade dos resultados de pesquisa nela publicados.

Audioteca da FSP USP:

A pesquisa também já foi divulgada através de arquivo de áudio disponível na Audioteca da FSP/USP, onde podem ser acessados tanto o arquivo de áudio, com um resumo do artigo da pesquisa, e outro arquivo de áudio, com entrevista do autor do artigo.

A Audioteca é uma coleção de programas de rádio (spots) gravados com autores de dissertações e teses defendidas na Faculdade de Saúde Pública da USP.

Mais de 4 mil profissionais do SUS passam por capacitação

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou nesta quarta-feira (2), por videoconferência, da aula inaugural de três cursos de especialização do projeto Gestão da Clínica no SUS, voltado à capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde(SUS). Os projetos educacionais são executados pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa e definidos a partir de necessidades identificadas pelos gestores do SUS de 70 regiões de saúde, que incluem, por exemplo, as cidades de Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Campinas, Sorocaba e Grande ABC (SP), Governador Valadares (MG), Belém (PA), Manaus (AM) e Juazeiro (BA). Participam desta edição 4.320 profissionais que atuam em hospitais públicos e também gestores. As aulas seguem até dezembro deste ano.

Os cursos oferecidos são Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde, Regulação em Educação na saúde no SUS e Educação na Saúde para Preceptores do SUS. Em todos eles, os profissionais são colocados diante de situações desafiadoras para estimular a adoção de soluções adequadas no atendimento prestado à população. Os cursos passam pela capacidade de desenvolver trabalhos em equipe, além de debater a questão ética, colaborativa e compromissada com as necessidades dos usuários do SUS de modo a garantir um atendimento qualificado e seguro.

No caso do curso em regulação, por exemplo, o objetivo é promover a ampliação do acesso do cuidado à saúde da população, por meio da capacitação com ênfase na gestão da clínica. Já o curso de educação para preceptores – tutores nas residências médicas – visa contribuir para a melhoria da atenção à saúde do SUS, por meio da capacitação de profissionais que atuam como preceptores em cenários reais de cuidado à saúde, favorecendo a articulação ensino-trabalho e a utilização da abordagem construtivista na educação de adultos. Em relação ao curso de gestão da clínica, a ideia é ampliar o acesso do cuidado ao cidadão a partir da capacitação na atenção à saúde e a utilização de ferramentas e dispositivos de gestão clínica.

Fazem parte do cronograma dos cursos o fortalecimento da Atenção Básica, boas práticas de atenção, elaboração de diretrizes e estruturação da preceptoria, implantação de programa de residência e de programa de educação permanente. A ideia é qualificar a atenção primária e atenção especializada ambulatorial, além da hospitalar, com o desenvolvimento e aplicação de ferramentas e dispositivos de gestão da clínica nos serviços do SUS, gerando conhecimento, tecnologias e inovação a saúde, além da atualização de profissionais.

PROADI – O projeto integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), que possibilita que as entidades de saúde de referência assistencial participem do desenvolvimento do SUS. Atualmente, são 114 projetos em execução nos seis hospitais de excelência (Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital do Coração – HCOR, Oswaldo Cruz, Moinhos de Vento e Samaritano). Estes projetos estão ligados a diversas áreas do SUS, desde a Atenção Primária até a Alta Complexidade e contemplam ainda a qualificação e o aprimoramento da gestão, inovação cientifica e tecnológica, a capacitação dos profissionais e de trabalhadores do SUS.

O Projeto Gestão da Clínica nos Hospitais do SUS também participou do PROADI no triênio 2009-2011. Foram capacitados gestores e profissionais de saúde que atuam nos hospitais públicos, criando uma rede colaborativa de gestão hospitalar. Com o encerramento da terceira edição do curso, serão cerca de 10 mil profissionais de saúde do SUS capacitados em todo o Brasil.

Ao todo o projeto engloba quatro cursos de especialização, um de atualização e um de mestrado. Também apoiam o desenvolvimento dos cursos o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de instituições de ensino superior do país.

Intervenção educativa melhora qualidade de vida de pacientes crônicos

Graças a um modelo de intervenção educativa que alia orientação por meio de material didático, atendimentos presenciais e seguimento por telefone, um grupo de pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), tem conseguido melhorar o estado de saúde de pacientes com condições crônicas.

Os resultados da pesquisa, realizada no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado pela professora Lídia Aparecida Rossi, foram apresentados na última terça-feira (12/11), na cidade norte-americana de Raleigh, durante a programação da FAPESP Week North Carolina.

“Com o envelhecimento populacional, o número de pessoas com condições crônicas – decorrentes de doenças ou traumas físicos que requerem cuidados permanentes por longos períodos – tende a aumentar. Por esse motivo, o seguimento adequado dessas pessoas tem sido uma preocupação crescente na área de enfermagem em todo o mundo”, contou Rossi.

Diversas enfermidades podem ser classificadas como condições crônicas, entre elas Parkinson, Alzheimer, diabetes e doenças cardiovasculares. Em Ribeirão Preto, pessoas com cardiopatia e vítimas de queimaduras graves estão sendo acompanhadas pelo Grupo de Investigação em Reabilitação e Qualidade de Vida, coordenado por Rossi e pela professora Rosana Spadoti Dantas.

O trabalho conta com a participação de uma equipe da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), liderada pela professora Roberta Cunha Matheus Rodrigues, e com a colaboração das pesquisadoras Marcia Ciol e Jeanne Hoffman, ambas da University of Washington, nos Estados Unidos.

“Estudos do nosso grupo mostraram que condições crônicas distintas apresentam respostas bastante semelhantes, como medo, ansiedade, depressão, diminuição da autoestima, perda de autonomia, problemas de adesão ao tratamento e prejuízo da qualidade de vida”, contou Rossi.

Parte desse resultados foi publicada nos periódicos Disability and Rehabilitation e na Revista Brasileira de Saúde Pública.

Em um Projeto Temático FAPESP já concluído, os pesquisadores adaptaram e validaram para a cultura brasileira várias escalas – originalmente propostas para serem usadas em outros países – que permitem avaliar aspectos subjetivos das pessoas com condições crônicas, como ansiedade relacionada à dor, imagem corporal e qualidade de vida.

“Atualmente, esses instrumentos estão sendo usados em nossos estudos e por outros pesquisadores para mensurar os resultados de intervenções que visam a aumentar a adesão ao tratamento e a autoeficácia dos pacientes, que, nesse caso, representa a capacidade de desempenhar ações para melhorar a própria saúde”, explicou Rossi.

Motivação

O modelo de intervenção educativa adotado pelo grupo de Rossi inclui estímulos frequentes para o autocuidado feitos por telefone e por meio de consultas presenciais de enfermagem, nas quais são distribuídos materiais didáticos com explicações simples sobre a doença ou condição e sobre os cuidados a serem realizados pelo paciente e por sua família.

O impacto da iniciativa está sendo avaliado em diversas teses em andamento. Durante o doutorado de Flávia Martinelli Pelegrino, realizado sob orientação de Dantas, foram, por exemplo, acompanhados portadores de cardiopatia submetidos à terapia anticoagulação oral.

Em comparação ao grupo controle, que recebeu o cuidado padrão da instituição de saúde, o grupo intervenção apresentou maior satisfação com o tratamento, melhor qualidade de vida e diminuição dos sintomas de depressão e ansiedade.

Já no doutorado de Laura Bacelar de Araújo Lourenço, sob orientação de Rodrigues, o efeito da intervenção educativa foi testado em um grupo de pacientes com doença arterial coronariana. Os resultados indicam um aumento significativo – de 32% para 72% – na adesão ao tratamento entre aqueles que receberam o estímulo para o autocuidado.

Em outro projeto orientado por Rossi, a estratégia foi testada em pacientes submetidos à angioplastia para colocação de stent (mola de aço usada para desobstruir a artéria e permitir o fluxo sanguíneo). No grupo que recebeu a intervenção, houve redução significativa dos sintomas de ansiedade em comparação ao grupo controle na avaliação feita seis meses após o procedimento. A pesquisa ainda está em andamento e os pacientes continuam sendo acompanhados.

“Os dados relacionados à intervenção realizada com pacientes queimados ainda estão sendo analisados. Nesse caso, além das escalas, utilizamos instrumentos para avaliar a elasticidade e a viscosidade da pele, o que permite mensurar indiretamente a adesão ao tratamento”, disse Rossi.

De acordo com a pesquisadora, a próxima meta do grupo é identificar quais aspectos do modelo de intervenção mais contribuem para a melhora do estado de saúde das pessoas com condição crônica e apresentam melhor custo-benefício para o sistema de saúde.

Síndrome de Down

No mesmo painel dedicado às ciências da saúde, durante o segundo dia da FAPESP Week, a professora Marcia Van Riper, da Escola de Enfermagem da University of North Carolina em Chapel Hill, apresentou resultados de um estudo multicêntrico cujo objetivo é entender como a cultura, a interação com o sistema de saúde e os fatores familiares contribuem para a adaptação e a resiliência de famílias de indivíduos com síndrome de down.

O trabalho conta com a colaboração de pesquisadores da Escola de Enfermagem da USP, em São Paulo, e da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, também da USP, além de cientistas do Reino Unido, da Irlanda, de Portugal e do Japão.

O artigo sobre o modelo de intervenção educativa publicado na Revista de Saúde Pública pode ser lido em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102008000400023&lng=pt&nrm=iso&tlng=en.

Os artigos publicados Disability and Rehabilitation podem ser lidos em http://informahealthcare.com/doi/abs/10.3109/09638280802532555 e em http://informahealthcare.com/doi/abs/10.1080/09638280802306257.

Into lança programa de educação em saúde para crianças

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) lançou nesta terça-feira (01/10), o programa Fortalecer, iniciativa de educação em saúde que tem por objetivo prevenir a ocorrência de doenças crônicas e ortopédicas a partir da infância. A proposta é estimular crianças a levarem uma vida mais saudável a fim de diminuir a incidência de doenças, principalmente a osteoporose, que leva a fraturas ósseas e à sobrecarga dos serviços ortopédicos e do Sistema Público de Saúde(SUS).

De acordo com a idealizadora do programa, a pediatra Germana Bahr, a osteoporose deve ser prevenida desde a infância. “As crianças de hoje são sedentárias, dependentes dos jogos eletrônicos, não brincam mais na rua, não dormem o suficiente e cada vez se alimentam pior. Está na hora de falarmos seriamente em prevenção de doenças, principalmente considerando que estas crianças tem expectativa de vida de 100 anos”.

O projeto se baseia no próprio conceito da palavra Ortopedia, que deriva de ORTO = reto e PEDIA= criança, representando uma ciência que visa promover o crescimento saudável das crianças. Está estruturado em dez áreas de atuação, denominadas mandamentos, que abordam a importância da prática de exercícios físicos, de se alimentar bem, de se expor ao sol, de dormir bem e da prevenção dos riscos. Também trabalha a importância do otimismo para a melhoria da qualidade de vida, o respeito ao meio ambiente e à diversidade, promovendo a inclusão de deficientes físicos, uma parte representativa da população atendida no instituto.

Toda a comunicação com as crianças é feita através de seis personagens que formam a chamada Turma do Valente, ilustrada em estórias educativas, filmes, cartilhas, peças de teatro e também disponível no site: http://fortalecer.into.saude.gov.br/.

Com a proximidade da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016, uma atenção especial será dispensada ao esporte, à preparação física, à qualidade de vida e à capacidade de superação. O Fortalecer também está alinhado com o movimento “Rio 2016”, que visa deixar um legado cultural para a cidade do Rio de Janeiro.

Personagens da Turma do Valente –  A Turma do Valente conta com cinco amigos. Juba é um menino obeso e comilão, que detesta fazer exercícios e adora jogos eletrônicos. Leo adora jogar futebol e soltar pipas. Luli é uma menina vaidosa que quer ser bióloga quando crescer para cuidar das plantas e dos animais.  Os irmãos Roda-Roda são gêmeos estudiosos e criativos, que tem rodas no lugar das pernas e, por isso, são mais rápidos do que as outras crianças.

Para completar a turma, que se conheceu no Into, o personagem principal: o cão Valente, um vira-lata que acredita ser leão, simbolizando a autoestima. Ele é corajoso, decidido, persistente e está sempre pronto para defender seus amigos.

Cursos da Fiocruz têm vagas para diversas áreas

Diversos cursos da Fiocruz estão com inscrições abertas para o preenchimento de vagas das turmas de 2013. As oportunidades abrangem áreas como história das ciências e da saúde, Sistema Único de Saúde, controle de qualidade, entre outros.

Casa de Oswaldo Cruz (COC)
História das ciências e da saúde: Mestrado e doutorado – inscrições até 12/11

Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp)
Saúde da família: Residência multiprofissional – inscrições até 3/10
Multiplicador da iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação: Atualização– inscrições até 29/10

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)
Educação profissional em saúde: Mestrado – inscrições até 8/10

Farmanguinhos
Metodologia socianalítica como instrumento de intervenção em projetos multidisciplinares: Atualização – inscrições até 4/10
Gestão, pesquisa e desenvolvimento da indústria farmacêutica: Mestrado profissional – inscrições até 25/10
Tecnologia industriais farmacêuticas: Especialização – inscrições até 20/10

Fiocruz Pernambuco
Biociências e Biotecnologia em Saúde: Mestrado e Doutorado – inscrições de 30/9 a 14/10
Gestão em saúde ambiental: Especialização – inscrições até 11/10
Saúde pública: Mestrado acadêmico e Doutorado – inscrições de 30/9 a 14/10

Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)
Informação e comunicação em saúde: Mestrado e doutorado – inscrições até 30/9
Comunicação em Saúde: Doutorado – inscrições até 7/11 (Chamada extraordinária no Programa Fiocruz-Capes de Apoio ao Plano Brasil Sem Miséria)

Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Biodiversidade e saúde: Doutorado – inscrições em fluxo contínuo
Biologia computacional e sistemas: Doutorado – inscrições em fluxo contínuo até 15/10
Medicina tropical: Doutorado – inscrições em fluxo contínuo

Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec)
Desafios do diagnóstico da malária e abordagem clínica da malária grave em uma área não endêmica: Extensão – inscrições até 4/10
Pesquisa clínica em doenças infecciosas: Pós-doutorado (inscrições em fluxo contínuo)
Vigilância epidemiológica da esporotricose: Extensão – inscrições de 1º/10 a 15/10

FSP prepara Curso de Especialização em Saúde Pública, gratuito e a distância

Professores e pós-graduandos estão convidados a serem colaboradores.

A mesma unidade da USP que deu início em 2012 ao inovador curso de graduação em Saúde Pública, com base em sua experiência de quase um século formando especialistas nesta área, planeja agora a renovação do curso de pós-graduação, reestruturando-o para modalidade semipresencial.
A Faculdade de Saúde Pública vem formando especialistas em Saúde Pública desde 1929, quando ainda tinha o nome de Instituto de Hygiene. Em 2013, a FSP está inovando ao reestruturar curso de pós-graduação lato sensu na modalidade semipresencial. Agora as atividades combinam aulas presenciais no campus da USP em São Paulo, com recursos de ensino a distância, realizando atividades didáticas de qualquer lugar com acesso à internet.“O planejamento está praticamente concluído quanto ao formato e as disciplinas e, em breve, os órgãos competentes da USP darão a palavra final sobre o novo Plano de Curso”, explica o coordenador do Curso de Especialização em Saúde Pública (CESP), prof. Paulo Capel Narvai, da FSP.Seguindo as normas da Universidade quanto à carga horária e outras exigências acadêmicas, como o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso (TCC) sob supervisão de especialista, o curso terá duração de 12 meses. A primeira turma, com 60 alunos nesta nova versão, deve iniciar o curso no primeiro semestre de 2014. De acordo com o coordenador do CESP, “o tradicional e pioneiro curso da Faculdade de Saúde Pública está sendo adaptado às novas demandas educacionais na área, articulando novas tecnologias de informação e de comunicação para aprendizagem a distância, porém mantendo e valorizando o enfoque multidisciplinar da formação e a composição multiprofissional das turmas: características que os egressos do CESP sempre prezaram. Nosso mais importante desafio é manter essas características em um curso com novo formato, que busca usufruir dos avanços contemporâneos na transmissão do conhecimento”.Nesta etapa de planejamento do novo curso, o Grupo de Trabalho composto por docentes e pós-graduandos da FSP, os mesmos que irão ministrar as aulas e acompanhar os alunos no decorrer do Curso, vem criando os conteúdos e estruturando os diferentes aspectos relacionados com a organização estratégica do uso de técnicas de ensino a distância, reunindo-se mensalmente na FSP.A coordenação esclarece que o grupo segue aberto para receber novos colaboradores da FSP ou de outras unidades da USP, interessados em fazer parte da construção coletiva do CESP. Todo docente ou pós graduando, de qualquer Unidade da USP, que queira colaborar como professor ou monitor, pode entrar em contato e solicitar a participação no Grupo de Trabalho do CESP/USP.
Mais informações:
Curso de Especialização em Saúde Pública (CESP)
Coordenador
: Prof. Tit. Paulo Capel Narvai
Secretária: Cidinha Soares
Assistente de Coordenação: Edina Arouca
Secretaria do Departamento de Prática de Saúde Pública – FSP
telefones: 3061-7784/617987
E-mail: cesp@usp.br

Texto: Paulo Capel e Edina – São Paulo, 04 de junho de 2013