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Necessidade de dormir varia de acordo com o ambiente externo

Pesquisas da USP divulgadas na “Nature” mostram que a luminosidade e a localização afetam regulação do sono

As pesquisas indicam que o sono não é algo único que funciona da mesma forma em todas as pessoas, mas sim algo muito flexível do ponto de vista fisiológico – Imagem: Descanso do trabalho, de Van Gogh

Pesquisas realizadas pelo professor Mário Pedrazzoli Neto, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, revelam que as características do sono estão ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem. De acordo com os estudos, que foram publicados na semana passada na revista Scientific Reports, do grupo Nature, o sono seria uma resposta do organismo às condições externas do ambiente em que uma determinada pessoa está inserida e não mais uma necessidade inflexível da raça humana.

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Plataforma une reabilitação e games para inclusão de crianças

Desenvolvido por um grupo da USP, o Bridge é uma plataforma de games online para apoiar atividades de fisioterapia

Diversão e reabilitação ao mesmo tempo. O uso de games eletrônicos para auxiliar na fisioterapia tem sido cada vez mais comum na área de saúde. Mas nem sempre esses jogos podem ser utilizados por qualquer pessoa, principalmente crianças com limitações motoras e cognitivas, como paralisia cerebral e distrofia muscular. Por isso, um grupo de estudantes e professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP criou o projeto Bridge (ponte, em inglês), uma plataforma de games online para apoiar as atividades de fisioterapia, usando jogos adaptados e divertidos.

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Camundongos e “minicérebros” humanos comprovam zika vírus como causa de microcefalia

Em testes feitos nos animais, os resultados se assemelharam aos dos bebês humanos

Pesquisadores da USP conseguiram comprovar que o zika vírus está mesmo relacionado às malformações congênitas, como a microcefalia. O fato foi confirmado experimentalmente pela primeira vez por uma equipe de cientistas – até o momento só havia evidências de que houvesse a correlação.

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Acampamentos de diabetes são eficazes, mas há limitações

O controle de diabetes exige mudanças de hábito de vida e podem envolver a família toda, principalmente, se o portador da doença é uma criança ou jovem. Aprender o autocuidado, manter alimentação adequada e realizar atividade física são algumas das rotinas para quem tem diabetes. Uma das estratégias para desenvolver autonomia e independência de vida é o acampamento educativo para crianças e jovens com diabetes.

Em todo o mundo, existem cerca de 400 acampamentos educativos, segundo pesquisadores do Brasil e Estados Unidos que analisaram diferentes aspectos dos acampamentos e sua eficácia a partir do levantamento de estudos e publicações em nível mundial.

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Encontro Paulista do VER-SUS

Encontro Paulista do VER-SUS será realizado entre os dias 2 e 4 de setembro, na USP, nas Faculdades de Saúde Pública (FSP), Ciências Farmacêuticas (FCF) e Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).

Este encontro se motiva a partir da necessidade do VER-SUS/São Paulo (re)pensar suas práticas, suas vivências, seus objetivos e compromissos com o Projeto VER-SUS/Brasil. Com o mote “Produzindo ações e reflexões no campo da formação em saúde”, a comissão organizadora do VER-SUS/São Paulo propõe o Encontro Paulista do VER-SUS (EP-VER-SUS) com o intuito de fomentar o debate do SUS e da saúde.

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Pesquisa pode auxiliar no estudo dos distúrbios no sono

Pesquisa publicada pela Revista Científica Plos One e coordenada pelo professor Mário Pedrazzoli, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP revela que um gene denominado Per3 parece estar associado à diurnalidade — ficar acordado de dia e dormir durante a noite — em todos os primatas, incluindo o homem.

Os estudos do grupo liderado pelo pesquisador têm mostrado que os horários de dormir e acordar das pessoas são mais influenciados pelo padrão temporal dia/noite do que pelas horas no relógio, ou seja, os horários de dormir e acordar podem estar em desacordo com o fuso horário. Pessoas que vivem num mesmo fuso horário, mas estão em latitudes e longitudes diferentes, expressam temporalidades biológicas diferentes. “Podemos citar como exemplo a população no Rio Grande do Norte, que tende a acordar e dormir mais cedo do que a do Rio Grande do Sul, vivendo sob o mesmo horário do relógio, ou seja, no mesmo fuso horário”.

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Estudo analisa sustentabilidade de projetos na amazônia

Uma equipe de pesquisadores coordenada pela professora Neli Aparecida de Mello-Thery, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, esteve na segunda metade do mês de julho na amazônia, especificamente na região da Serra dos Carajás para atuar na pesquisa “Condicionantes do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia” (Duramaz 2). O projeto, financiado pela Agence Nationale de la Recherche (ANR), da França, é a segunda etapa de uma pesquisa que avaliou 13 experiências locais de desenvolvimento sustentável e trata de temáticas que incluem as influências locais das mudanças climáticas, impacto de novos mecanismos de desenvolvimento sustentável e ações de responsabilidade social das empresas.

Além da professora Neli, a equipe de pesquisadores é formada por Marie-Françoise Fleury, Hervé Théry e pelos doutorandos Luciana Riça Mourão, Paulo Roberto Cunha e Solen Le’Clech. O trabalho, que agrupa instituições francesas e de outros países europeus, com participação da Universidade de Indiana (EUA) e da USP, tem a interdisciplinaridade como base, reunindo estudiosos das questões amazônicas e sua sustentabilidade.

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Química computacional propõe novas substâncias contra HIV

Cientistas da USP estão utilizando métodos de química medicinal computacional para melhor compreender os mecanismos moleculares que estão envolvidos na inibição de uma enzima – HIV integrase – ligada à replicação do vírus HIV. O objetivo é propor novas substâncias químicas que seriam a base de novos medicamentos contra a doença. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista PLOS One em sua edição de janeiro deste ano.

De acordo com a professora Káthia M. Honório, da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da USP, a partir deste trabalho foi possível entender as principais características moleculares das substâncias em estudo e que estão relacionadas com a atividade biológica desejada. “Em um ou dois anos esperamos planejar, computacionalmente, novas substâncias que deverão ser sintetizadas e submetidas a testes biológicos”, acredita a docente, que foi coorientadora da pesquisa de doutorado de Luciana Luzia de Carvalho, defendida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, e que teve como orientador o professor Albérico B. F. da Silva. Para os testes biológicos, Káthia antecipa que irá contatar grupos de pesquisa que tenham experiência com o tema.

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Automóvel tem relação com inatividade física no transporte

A posse de veículos está associada à inatividade física durante deslocamentos diários de moradores de região de baixo nível socioeconômico da capital paulista. Esta relação, por sua vez, independe da faixa etária, escolaridade e presença de doenças crônicas na população. Os dados são de uma pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (GEPAF) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, que buscou e avaliar quais eram os fatores associados à inatividade física no transporte, dentre os quais a presença de veículos no domicílio, dos habitantes do bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo. De maio de 2007 a janeiro de 2008, foram realizadas entrevistas domiciliares com moradores adultos da região, totalizando 368 homens e 522 mulheres.

“Ter um veículo no domicílio aumenta em duas vezes as chances do homem não se deslocar ativamente. E em 1,5 vez para a mulher”, conta o educador físico e pesquisador da Faculdade de Saúde Pública (FSP) Thiago Hérick de Sá. Juntamente com o também educador físico Emanuel Péricles Salvador e o professor da EACH Alex Antonio Florindo, ele é autor do artigo Fatores associados à inatividade física no transporte em adultos brasileiros vivendo em uma região de baixo nível socioeconômico, publicado em agosto na revista científica Journal of Physical Activity and Health.

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