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‘Cadernos de Saúde Pública’ aborda as doenças crônicas não transmissíveis

A PNS tem quatro eixos: avaliação do desempenho do SUS sob a ótica da população usuária; estabelecimento das condições de saúde da população brasileira; vigilância das doenças crônicas não transmissíveis e comportamentos de saúde; e a equidade (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A revista Cadernos de Saúde Pública publicou suplemento, em que apresenta a situação das principais doenças crônicas não transmissíveis (DNCT) e dos estilos de vida da população brasileira. A publicação fornece um resumo dos progressos alcançados e identifica áreas, grupos e comportamentos de saúde que exigirão esforços adicionais. Os artigos contidos no fascículo variam consideravelmente em seus métodos e abordagens, mas todos utilizam dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

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Lei seca altera comportamento de motoristas brasileiros

Após a entrada em vigor da chamada “lei seca”, em 2008 — modificada em 2012 (tolerância zero) —, houve redução em 45% na prevalência de consumo abusivo de álcool (acima de 4 doses para as mulheres e 5 para homens). Os dados resultam de um estudo publicado na última edição da Revista de Saúde Pública (vol.48, no.4, 2014) da USP. O levantamento foi realizado entre os anos de 2007 a 2013 e reuniu dados de 54 mil adultos residentes nas 27 capitais brasileiras.

Segundo os pesquisadores Regina Tomie Ivata Berna, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e Rafael Moreira Claro, do Nupens/FSP e do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as maiores mudanças no comportamento dos brasileiros foi identificada nos dois primeiros anos do levantamento.

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Hábitos de vida saudáveis ajudam na prevenção de câncer

O câncer no Brasil poderia ser evitado se a população seguisse padrões de vida mais saudáveis. O aumento do sedentarismo e do consumo de comidas industrializadas, por exemplo, têm contribuído com o problema. Esta foi a perspectiva apresentada no primeiro dia do IV Fórum de Monitoramento do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil realizado pelo Ministério da Saúde. O evento, que continua nesta quarta-feira (6/8) no Hotel Gran Bittar, em Brasília, é dirigido somente a técnicos, representantes de sociedades médicas, associações, universidades e organizações não governamentais.

Durante o encontro, a professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Gulnar Azevedo destacou que desde 1981 milhares de mortes poderiam ser evitadas no mundo, com a prática de exercícios físicos regulares e o abandono de excessos relacionados ao álcool, tabaco e alimentos inadequados. Em seu discurso, a pesquisadora demonstrou que apesar de haver diferenças entre países, cerca de 40% a 50% dos óbitos em decorrência de câncer não são atribuídos a fatores genéticos. Estão relacionados ao meio ambiente, ao estilo de vida adotado e a infecções.

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Diabetes

Aumento de apetite, vontade de urinar o tempo inteiro e algumas alterações visuais? Isso não é bom sinal, pois pode ser diabetes. Doença silenciosa que na maioria das vezes aparece sem mostrar muitos sintomas.

O pâncreas é o órgão produtor de insulina, que é o hormônio responsável pela utilização da glicose pelas células. Quando o órgão não consegue produzir a quantidade de insulina suficiente ou quando a insulina produzida não está agindo normalmente, os níveis de glicose no sangue aumentam e isso causa o Diabetes.

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Ciência e Saúde Coletiva debate doenças e agravos associados ao estilo de vida

A primeira edição da revista Ciência e Saúde Coletiva em 2014 traz um debate sobre doenças e agravos associados ao estilo de vida e aborda a complexidade das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no século XXI.

As DCNT – doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias crônicas e violências – têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida e ocasionado impactos econômicos negativos para famílias, indivíduos e a sociedade em geral. Elas são hoje responsáveis por 72% da mortalidade no Brasil e mais prevalentes entre as pessoas de baixa renda, por estarem mais expostas aos fatores de risco e terem menos acesso aos serviços de saúde.

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Centro de Estudos da ENSP debate as doenças crônicas sob várias óticas

O Centro de Estudos da ENSP de 22/5 promoveu uma grande discussão acerca das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Com o tema Indústria, mercado e determinantes sociais no controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis a atividade reuniu pesquisadores para debater as diversas questões que colaboram para o aumento das DCNT na população brasileira. Realizado no âmbito do curso Fatores de Risco para DCNT, o Ceensp contou com organização do Centro de Estudo sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP) e recebeu o coordenador do Centro de Estudos, Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (Cepi-DSS/ENSP), Alberto Pellegrini, os pesquisadores do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativo da ENSP, Luís David Castiel e Dora Chor, e a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), Paula Jonhs. Na ocasião, a coordenadora da atividade e também do Cetab/ENSP, Vera Luiza da Costa e Silva, alertou para manipulação da indústria do tabaco sobre o governo e a sociedade civil.

Para relacionar os determinantes sociais da saúde referido ao controle das doenças crônicas e orientações para intervenções, o coordenador do Cepi-DSS, Alberto Pellegrini, iniciou sua fala explicando que os DSS são um conjunto de determinantes hierarquizados que também contemplam os determinantes estruturais, esses tem influência direta nas condições de vida e trabalho dos indivíduos. Ele citou também a questão dos diferenciais de saúde segundo a estratificação social e o modelo adotado na Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde (CMDSS 2012) para definir essa relação. No modelo, o contexto social do indivíduo está relacionado a sua posição social, exposição específica, doença ou acidente e, por fim, as suas consequencias sociais ou estado de saúde.

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