Publicado em junho 26, 2015 por bibliotecafsp
Em experimentos realizados em ratos com doença renal crônica e déficit cognitivo, cientistas do Instituto de Ciências Biomédicos (ICB) da USP liderados pelo professor Cristóforo Scavone, do Laboratório de Neurofarmacologia Molecular, constataram altos níveis da proteína TNF-α (fator de necrose tumoral alfa, uma citocina mediadora da resposta inflamatória) e baixos níveis de Klotho (proteína ligado à longevidade). “É de conhecimento da comunidade científica que a longevidade está ligada a níveis mais altos de Klotho no organismo”, aponta Scavone. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado recentemente na Revista Científica PLOS One.
De acordo com o docente, a prevalência de demência em pessoas com doença renal crônica chega a 30%, segundo mostram alguns estudos da literatura científica. O trabalho foi realizado no âmbito do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neurociência Aplicada (NAPNA) e teve como base a tese de doutorado da pesquisadora Sabrina Degaspari, realizada sob a orientação do professor Scavone. A pesquisa contou com a participação dos pesquisadores Carmen Branco Tzanno-Martins e João Paulo Branco-Martins, do Centro Integrado de Nefrologia de São Paulo; além dos professores Roberto Zatz e Clarice Kazue Fujihara, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP); Tania AraujoViel, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP; Hudson de Souza Buck, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; e dos seguintes pesquisadores do Laboratório de Neurofarmacologia Molecular: Ana Maria Marques Orellana, Ana Elisa Böhmer, Larissa de Sá Lima, Diana ZukasAndreotti, Carolina Demarchi Munhoz, e Elisa MitikoKawamoto.
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