Ao avaliar por meio do exame de tomografia computadorizada um grupo de 90 diabéticos sem histórico e sem sintoma de doença cardiovascular, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) verificaram que 42,2% (38) dos pacientes apresentavam algum nível de obstrução nas artérias coronarianas. Em 15,5% (14) dos casos, a doença arterial coronariana foi considerada significativa, ou seja, já havia vasos com mais de 50% de obstrução.
Comparando os exames de diabéticos com a glicemia sob controle com os de pacientes com diabetes descompensada, os cientistas observaram que neste segundo grupo foi mais frequente a presença de placas ateromatosas consideradas “vulneráveis” (não calcificadas e que causam remodelamento local no vaso), cuja ruptura seria responsável por cerca de dois terços dos infartos.
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