“Envelhecer no Brasil é muito perigoso”. Em comemoração a mais um Dia Mundial do Idoso (1º de outubro) e ao mês do Idoso, essa é a triste constatação da socióloga Dalia Romero, mestre em Demografia, doutora em Saúde Pública e chefe do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz). E essa conclusão surge a partir de pesquisas e seminários com foco no envelhecimento e saúde do idoso, realizados desde há décadas.
“Cada vez mais, o envelhecimento vai chegar mais cedo no Brasil, devido à grande perda que temos em qualidade de vida em geral, que já vem de antes da pandemia”, comenta Dalia, lembrando que há dois anos, em 2019 – bem antes da chegada Covid-19, portanto – já eram sentidos os indicadores de uma perda da qualidade de vida para as pessoas idosas.
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