Publicado em janeiro 14, 2014 por fatima martins
Inovação é um elemento fundamental para a soberania de um país, já que o liberta da dependência de tecnologia importada. No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) recebe cerca de 32 mil pedidos de patentes por ano. Um número baixo diante da capacidade intelectual concentrada nos centros de pesquisa, universidades e laboratórios brasileiros. Com o objetivo de melhorar este cenário, Wanise Barroso e Carla Silveira, ambas do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e Fernando Medina, do Escritório de Projetos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) elaboraram o estudo Proteção por patentes de inovações radicais e incrementais na área da saúde. O trabalho foi premiado na categoria melhor pôster, no 2º Simpósio Internacional sobre os Desafios e Novas Tecnologias em Descoberta de Drogas e Produção Farmacêutica.
Segundo Wanise, o estudo tem como objetivo promover a discussão da inovação tecnológica na área farmacêutica, destacando a forma de proteção por patentes de inovações radicais e incrementais. Nesse sentido, consiste em mostrar as diversas possibilidades de inovações radicais e incrementais que podem originar vários pedidos de patente. “A premiação foi o pontapé inicial. Nosso objetivo agora é colocar o projeto em prática na unidade”, frisa. Ela avalia que o grande déficit da balança comercial brasileira é consequência das importações da área da saúde. “Portanto, precisamos gerar inovações na área farmacêutica, a fim de evitar a importação, e, assim, ajudar a equilibrar a balança comercial”, pondera.
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