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Cerca de 30% dos jovens consomem doces em excesso

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o consumo de alimentos ricos em açúcar é alto entre os brasileiros. Diabetes avança no País, mas expansão da assistência reduz complicações

Pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, aponta que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente.

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Acampamentos de diabetes são eficazes, mas há limitações

O controle de diabetes exige mudanças de hábito de vida e podem envolver a família toda, principalmente, se o portador da doença é uma criança ou jovem. Aprender o autocuidado, manter alimentação adequada e realizar atividade física são algumas das rotinas para quem tem diabetes. Uma das estratégias para desenvolver autonomia e independência de vida é o acampamento educativo para crianças e jovens com diabetes.

Em todo o mundo, existem cerca de 400 acampamentos educativos, segundo pesquisadores do Brasil e Estados Unidos que analisaram diferentes aspectos dos acampamentos e sua eficácia a partir do levantamento de estudos e publicações em nível mundial.

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Saiba mais sobre diabetes que atinge 246 milhões de pessoas no mundo

O diabetes é uma doença metabólica que é caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia.

A coordenadora geral de atenção às pessoas com doenças crônicas do Ministério da Saúde, Patrícia Chueiri, explica quais são os fatores de risco que podem provocar o diabetes. “Os principais fatores de risco para desenvolver o diabetes é a obesidade, o sedentarismo e má alimentação. Geralmente é uma doença mais silenciosa, um fator de risco para ter infarto, para ter derrame. Os principais métodos de prevenção em relação ao diabetes estão desde a prática da atividade física, pelo menos 30 minutos, 5 vezes na semana, controle da alimentação, alimentar várias vezes por dia, não fazer grandes períodos de jejum, balancear a alimentação dentro de carboidratos, proteínas, gordura, ampliar a ingesta de verduras e legumes, são esses tipos de ações. É recomendado que procure uma unidade básica de saúde para ter as orientações individualizadas.”

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Falta de melatonina causa obesidade e diabetes, aponta pesquisa

Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.

O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro Projeto Temático FAPESP sobre o papel da melatonina no metabolismo energético.

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Suporte telefônico ajuda no controle do diabetes

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostra que ligar para pessoas que possuem diabetes e passar orientações sobre a doença auxilia no controle do problema. O estudo contou com 63 participantes de Ribeirão Preto, que foram divididos em dois grupos.

“Nós ligamos para 36 pacientes e, para o restante, enviamos cartas com os resultados dos exames”, conta a enfermeira Tânia Alves Canata Becker, autora do estudo. Ela aponta que os resultados dos telefonemas foram mais significativos. “Foram 16 ligações em 4 meses. Nelas, explicamos o que é o diabetes mellitus, o tratamento medicamentoso, a importância da atividade física e do planejamento alimentar.”

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Maioria dos diabéticos está acima do peso

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, em que foram entrevistados 218 pacientes diabéticos, detecta que apenas 8,7% deles estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) normal. Outros 91,3% que participaram da pesquisa estão com sobrepeso (31,19%) ou obesos (60,09%).

Segundo a pesquisadora Anna Claudia Martins Coelho, os resultados apontam que os diabéticos não seguem as dietas e práticas propostas pelos profissionais da saúde. “Os pacientes disseram que seguem, em média, as recomendações médicas referentes à alimentação apenas durante quatro dias por semana. Já os exercícios, apenas em dois.”

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Mulheres portadoras de diabetes aderem melhor à medicação

As mulheres são maioria, 58,3%, das pessoas diagnosticadas com diabetes e que fazem uso de medicamento oral na região Oeste de Ribeirão Preto (interior de São Paulo). É o que mostra uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. O estudo do pesquisador Pedro Tadeu Istilli também aponta que apenas 25% dos participantes aderem plenamente ao tratamento com medicamento oral e só 35% não se esquecem do horário do medicamento. Somente 55% acreditam que os remédios trarão resultados positivos.

Os diabéticos diagnosticados há menos de 5 anos (13%) acreditam mais no tratamento feito com medicamentos orais, do que aqueles que receberam o diagnóstico da doença há mais de 11 anos (63,4%). Esses, inclusive, apresentam resistência ao tratamento. O resultado dessa baixa adesão dos pacientes ao tratamento prescrito “pode ser um determinante para o aumento do número de complicações como cegueira, problemas nos nervos, problemas de circulação do sangue e doenças renais”, afirma Istilli. Além disso, de acordo com o pesquisador, esses pacientes podem desenvolver má qualidade de vida.

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Diabetes

Aumento de apetite, vontade de urinar o tempo inteiro e algumas alterações visuais? Isso não é bom sinal, pois pode ser diabetes. Doença silenciosa que na maioria das vezes aparece sem mostrar muitos sintomas.

O pâncreas é o órgão produtor de insulina, que é o hormônio responsável pela utilização da glicose pelas células. Quando o órgão não consegue produzir a quantidade de insulina suficiente ou quando a insulina produzida não está agindo normalmente, os níveis de glicose no sangue aumentam e isso causa o Diabetes.

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Privação do sono pode desencadear doenças graves

O sono é essencial para a vida e é a base de muitas funções fisiológicas e psicológicas do organismo, tais como a reparação de tecidos, o crescimento, a consolidação da memória e a aprendizagem. Embora nem todos os adultos precisem do mesmo número de horas de sono, os especialistas acreditam que menos de sete horas de sono por noite, numa base contínua, pode ter consequências negativas para o corpo e para o cérebro.

A falta de uma boa qualidade do sono tem impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite, na fome e no gasto energético. Além disso, a privação do sono apresenta efeitos negativos na capacidade do corpo distribuir a glicose sanguínea e pode aumentar o risco de diabetes tipo II.

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Proteína produzida no tecido adiposo é gatilho para inflamação que causa diabetes

Já está bem estabelecida na literatura científica a relação entre obesidade – principalmente gordura visceral –, inflamação sistêmica crônica e o desenvolvimento de distúrbios metabólicos como diabetes.

Em artigo publicado em março na revista Cell Metabolism, pesquisadores da Harvard University, nos Estados Unidos, descreveram o papel de uma proteína secretada pelo tecido adiposo e pelo fígado – a RBP4 – na ativação das células de defesa produtoras de substâncias inflamatórias e na consequente indução da resistência à insulina.

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