Tag Archives: Desenvolvimento Sustentável

Fiocruz e parceiros promovem 1º Encontro Internacional de Territórios e Saberes

Já estão abertas as inscrições para o 1º Encontro Internacional de Territórios e Saberes (EITS). Agendado para ocorrer entre os dias 9 e 15 de setembro em Paraty (RJ), no litoral Sul do Rio de Janeiro, o encontro representa um marco histórico na articulação de saberes científicos e tradicionais para a promoção territorializada da saúde e do desenvolvimento sustentável. Com o objetivo de desenvolver uma proposta político-estratégica de incidência internacional, o evento visa também posicionar as comunidades e povos tradicionais no centro das discussões climáticas globais, especialmente com vistas à COP 30, que será realizada no Brasil em 2025.

Com um público estimado em mais de mil participantes, incluindo 140 palestrantes nacionais e internacionais e cerca de 70 representantes de povos e comunidades tradicionais da América Latina e da África, o encontro trará conferências, mesas de debate, oficinas, vivências e visitas de campo organizadas em torno de cinco eixos principais: Ecologia de Saberes para a promoção do Bem ViverOceanos e Rios – redes de vida e saberesSaúde, resiliência e organização social, e Educação, cultura e modos de vida” e “Articulação em RedesAs inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do evento.

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Agenda 2030: estudo avalia evolução de 40 indicadores de saúde no Brasil e Equador

Uma parceria entre pesquisadores do Reino Unido, Brasil e Equador resultou em artigo publicado na revista Public Health, que analisa a evolução dos 40 indicadores relacionados à saúde, ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), nos dois países americanos. A pesquisa, com participação do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos em Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), foi conduzida pela Unidade Pesquisa em Determinantes Sociais e Ambientais das Desigualdades em Saúde (Sedhi), financiada pela agência britânica NIHR, que, alinhada com o monitoramento do progresso da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, visa contribuir para o conhecimento sobre saúde global.

“A partir dos dados utilizados, identificamos que, entre os anos de 1990 e 2019, Brasil e Equador reduziram substancialmente tanto a desnutrição crônica (stunting) quanto a desnutrição aguda (wasting), as taxas de mortalidade neonatal, as prevalências de doenças tropicais negligenciadas, as incidências de tuberculose e malária e as taxas de mortalidade atribuíveis à água, esgotamento sanitário e higiene inseguros. Ambos os países ampliaram largamente a cobertura vacinal, em torno de 200%”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de Minas gerais (UFMG), vinculada a Unidade de Pesquisa da Sedhi, e co-autora do artigo, Laís Cardoso.

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Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília .Tema do evento é Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável

As atividades da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília começaram nesta segunda-feira (16). Com o tema Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, o evento ocorre oficialmente de 14 a 20 de outubro em todo o país, com ações em universidades, instituições de pesquisa, escolas públicas e privadas, museus, parques, entre outras. 

O tema escolhido faz alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável e reconhece a importância das ciências básicas para atingir pelo menos sete dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

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Foto: Pixabay

Acesso ao serviço de saúde ocular contribui para avanço da Agenda 2030 da ONU

Estudo internacional publicado no periódico “The Lancet Planetary Health” faz uma revisão científica e relaciona dados da saúde ocular com saúde e bem-estar, pobreza, educação, desigualdade e desenvolvimento sustentável

A deficiência visual pode comprometer a capacidade produtiva de diversas profissões no mercado de trabalho – Foto: Pixabay

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Fiocruz debate lições e oportunidades para a saúde global

Se a pandemia de Covid-19 tem tido um efeito devastador no mundo inteiro, a recuperação proporciona uma oportunidade para que finalmente aconteçam mudanças que são necessárias faz tempo. Não basta pensar em voltar à normalidade como estava antes, pois isto não seria bom para ninguém, é preciso corrigir os rumos e direcionar a ciência, tecnologia e inovação no sentido de cumprir com objetivos sociais, ambientais e de saúde. Foi nessa linha de reflexão que convergiram as diversas apresentações no debate desta terça-feira (18/5), organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelas Conferências Globais sobre Tecnologia e Inovação Sustentáveis (G-STIC), intitulado: Lições aprendidas pelo setor da saúde usando ciência, tecnologia e inovação para implementar a Agenda 2030 e os ODS relacionados à Saúde.

Participaram do evento: Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030); Kris Ebi, da Universidade de Washington; Steven Hoffman, dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde/Instituto de População e Saude Pública (CIHR-IPPH, na sigla em inglês); Inês Hassan, do Conselho Internacional de Ciência (ISC); Shantanu Mukherjee, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA); Angel Gonzalez Sanz e Clovis Freire, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad); Flavia Elias, da Fiocruz; e Dietrich Vanderweken, das G-STIC.

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OTSS é reconhecido como solução inovadora para promover ODS

O Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), foi apontado como uma das 10 iniciativas mais inovadoras para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil em 2021. A seleção foi anunciada pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030) e pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS Brasil). 

Realizada por meio de uma chamada pública, a seleção recebeu 74 propostas. “Essa premiação mostra o acerto da estratégia de governança territorial do OTSS e a efetividade das soluções que foram desenvolvidas para a implementação dos ODSs. Além disso, esse reconhecimento dá visibilidade para a contribuição que os conhecimentos tradicionais trazem para a implementação da Agenda 2030 e para a construção de territórios sustentáveis e saudáveis”, salienta Edmundo Gallo, coordenador geral do OTSS e pesquisador-titular da Fiocruz.

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Investir no ambiente melhora a saúde da população, diz estudo

Dados coletados de 2008 a 2013 em cidades de SP mostram que investimentos podem reduzir os custos de saúde

Sorocaba vem passando por diversos projetos de urbanização e está entre os dez municípios avaliados com os melhores desempenhos ambientais – Arte sobre foto do Rio Sorocaba, de Paulo Ochandio / Prefeitura de Sorocaba

Municípios que investiram na questão ambiental tiveram menores taxas de internação por doenças diarreicas em crianças, aponta pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP. O estudo avaliou a gestão ambiental nos municípios paulistas relacionando-a com os gastos públicos e as condições de saúde da população.

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Estudo aponta que País avança em práticas sustentáveis

Arquivo/MCTI      Governo investiu R$60 milhões em pesquisa nos últimos cinco anos

Um estudo lançado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério de Ciência e Tecnologia traça um panorama das políticas públicas de ciência e tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento urbano voltadas para a sustentabilidade das cidades.

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Melhor justiça em saúde resulta em maior expectativa de vida

Pense em países que possuem modelos ecológicos eficazes, promovendo ambientes saudáveis e eficientes e fazendo com que a expectativa de vida da população seja acima da média global. Certamente você imaginou Alemanha, Canadá, Japão, por exemplo, correto? Errado. Os três primeiros colocados nestes quesitos são Costa Rica, Cuba e Albânia, respectivamente. Estes e outros dados foram apresentados pelo médico e especialista em saúde global Juan Garay, durante conferência ministrada na Fiocruz Petrópolis e que teve como debatedor convidado o diretor da ENSP, Hermano Castro.

Por mais de uma hora, Juan Garay dissertou sobre o tema O custo vital de acumular e esgotar os bens naturais, destacando diversos problemas de injustiças ambientais existentes no planeta e afirmando que as iniquidades em saúde – ou seja, as desigualdades que além de sistemáticas e relevantes são também evitáveis, injustas e desnecessárias -, afetam mais as mulheres que os homens.

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Estudo analisa sustentabilidade de projetos na amazônia

Uma equipe de pesquisadores coordenada pela professora Neli Aparecida de Mello-Thery, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, esteve na segunda metade do mês de julho na amazônia, especificamente na região da Serra dos Carajás para atuar na pesquisa “Condicionantes do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia” (Duramaz 2). O projeto, financiado pela Agence Nationale de la Recherche (ANR), da França, é a segunda etapa de uma pesquisa que avaliou 13 experiências locais de desenvolvimento sustentável e trata de temáticas que incluem as influências locais das mudanças climáticas, impacto de novos mecanismos de desenvolvimento sustentável e ações de responsabilidade social das empresas.

Além da professora Neli, a equipe de pesquisadores é formada por Marie-Françoise Fleury, Hervé Théry e pelos doutorandos Luciana Riça Mourão, Paulo Roberto Cunha e Solen Le’Clech. O trabalho, que agrupa instituições francesas e de outros países europeus, com participação da Universidade de Indiana (EUA) e da USP, tem a interdisciplinaridade como base, reunindo estudiosos das questões amazônicas e sua sustentabilidade.

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