Tag Archives: Desenvolvimento Infantil

Estudo aponta impacto étnico-racial no desenvolvimento infantil

Existem diferentes parâmetros para avaliar o desenvolvimento de uma criança desde seu nascimento, e o ganho de peso e altura é um desses fatores. No entanto, há influências indiretas que atuam sobre esse fator do desenvolvimento. Isso é o que aponta um novo estudo publicado por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). Os achados da pesquisa sugerem que a etnia/cor da gestante afeta a trajetória de ganho de peso e crescimento de seus filhos. Em especial, o estudo alerta para uma maior desigualdade em relação ao desenvolvimento infantil de filhos de mulheres indígenas.

Publicada no periódico BMC Pediatrics, a pesquisa constatou que filhos de mães indígenas exibiram maiores taxas de baixa estatura para a idade (26,74%) e baixo peso para a idade (5,90%). Características de magreza foram mais prevalentes entre crianças filhas de mães pardas e pretas (5,52% e 3,91%, respectivamente), indígenas (4,20%) e de descendência asiática (5,46%), em relação às crianças filhas de mulheres brancas (3,91%).

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O uso das telas e o desenvolvimento infantil

Estamos vivenciando, com muita frequência, a intoxicação digital infantil. As crianças em idades cada vez mais precoces têm tido acesso aos equipamentos de telefones celulares, smartphones, notebooks e computadores, com isso, as brincadeiras ao ar livre e a magia do brincar, além do contato com outras crianças, acabam ficando prejudicados. Segundo dados da pesquisa TIC KIDS ONLINE BRASIL 2019 (Pesquisa sobre o Uso da Internet por Crianças e Adolescentes no Brasil), em 2019, 89% da população entre 9 e 17 anos era usuária de Internet, o que corresponde a cerca de 24 milhões de crianças e adolescentes, dos quais, 95% tinham no telefone celular o dispositivo de acesso à rede.

Preocupada em prevenir os principais agravos decorrentes do uso inadequado das tecnologias digitais e visando estimular práticas saudáveis nessas novas ferramentas, entre o público pediátrico, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou o documento #MenosTelas#MaisSaúde. Nele são compiladas orientações de acordo com as diferentes faixas etárias, estabelecendo limites e a necessidade de mediação e supervisão qualificada de um adulto responsável durante o de uso de telas, como recurso de entretenimento.

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Crianças com microcefalia causada por zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo, revela estudo

Pesquisa realizada em Salvador (BA) mostrou que crianças com microcefalia causada pelo vírus zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo ao chegar à faixa entre 2 e 3 anos de idade. Essa variedade de perfil pode ser detectada por meio de uma avaliação neurológica, permitindo, assim, uma abordagem personalizada do tratamento.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, acompanhou 42 bebês com idade entre 24 e 40 meses nascidos com a síndrome congênita do zika (CZS, na sigla em inglês), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação.

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IFF/Fiocruz lança cartilhas sobre desenvolvimento infantil

A Área de Atenção Clínica ao Recém-Nascido do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com as responsabilidades técnicas de fonoaudiologia e terapia ocupacional, lança duas cartilhas com foco no desenvolvimento e comportamento do lactente e infantil. Os informativos apresentam orientações de profissionais do Ambulatório de Follow-Up, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia do Instituto com dicas de interações e brincadeiras indicadas para cada faixa etária.

Na cartilha O bebê nasceu, e agora? Vamos brincar!, as profissionais informam que o desenvolvimento dos sentidos se inicia dentro do útero e continuam após o nascimento. É brincando que o bebê e a criança adquirem habilidades motoras, cognitivas, sociais e emocionais. Os estímulos oferecidos, ou até mesmo a falta de estimulação, influenciam diretamente na aquisição dessas habilidades.

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Projeto vai avaliar impactos do zika no desenvolvimento infantil

USP participa de projeto interdisciplinar e multicêntrico para analisar os impactos do zika vírus na infância

Objetivo é analisar crianças afetadas e não afetadas pelo vírus para descobrir quais as limitações decorrentes – Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil

Um projeto interdisciplinar trabalha na análise de crianças afetadas pelo zika vírus e como essas alterações afetam o desenvolvimento infantil e o contexto familiar. O estudo compara dois grupos de famílias de crianças nascidas entre julho de 2015 e agosto de 2016, período em que houve o surto do vírus no Brasil. A meta é identificar quais limitações são impostas devido à presença do zika e, também, limitações que são causadas por outros fatores, como o contexto familiar, social ou econômico.

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Especialista destaca importância do vínculo materno no desenvolvimento infantil

A formação do vínculo materno não é automática e imediata, pelo contrário, é gradativa e, portanto, necessita de tempo, compreensão e amor para que possa existir e funcionar adequadamente. Estudos revelam que a construção desse laço afetivo na gestação é fundamental, e é estabelecido pela mãe, na maioria das vezes, através do contato com o feto que pode ser constituído por meio da fala, do toque na barriga e do afeto. É através dessa relação afetiva que a mulher conseguirá vivenciar a gravidez de maneira saudável e ter uma maior integração com o seu bebê, visto que esse contato favorece a formação de vínculos afetivos futuros, e a organização e maturação da identidade da criança.

Para melhor explicar as etapas dessa ligação e entender as sensações que norteiam esse vínculo, a coordenadora técnica de Saúde Mental do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Jacqueline de Vicq, fala sobre o assunto.

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Grand Challenges Brasil financiará estudos inovadores em desenvolvimento infantil

A Fundação Bill & Melinda Gates, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram este mês, nos Estados Unidos, o programa Grand Challenges Brasil: Desenvolvimento Saudável para Todas as Crianças (All Children Thriving), que oferecerá R$ 11 milhões a pesquisas brasileiras sobre desenvolvimento infantil.

O programa tem como objetivo financiar intervenções e soluções inovadoras para medir o desenvolvimento infantil e garantir que ele ocorra de maneira saudável. Com isso, busca pesquisas brasileiras que determinem quais grupos de intervenção devem ser oferecidos durante a infância para reduzir os fatores que comprometem o desenvolvimento infantil e produzem impactos na vida adulta.

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