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Casos de dengue caem 80% no primeiro bimestre de 2014

O número de casos por dengue teve queda de 80% na comparação do primeiro bimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. O Ministério da Saúde registrou 87 mil notificações entre janeiro e fevereiro de 2014, contra 427 mil no mesmo período de 2013. A queda também foi observada em relação às ocorrências graves (84%) e óbitos (95%) – confira tabela. Apesar da redução expressiva, o Ministério da Saúderessalta a importância de manter-se o alerta e a necessidade de dar continuidade das ações preventivas.

Confira apresentação do ministro

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Exposição revela a dengue de forma lúdica no Museu da Vida

A exposição Dengue, que será aberta no próximo dia 17, no Museu da Vida da Fiocruz, reúne informações básicas sobre a doença em universo multimídia, interativo, divertido e ilustrado, incluindo observação com uso de microscópio, oficina com mediadores, informações sobre a virose em tempo real e até um aspirador de mosquito, usado pela Vigilância Epidemiológica da Fundação. Outra atração é um mosquito fossilizado em âmbar de cerca de 30 milhões de anos. Miguel de Oliveira, biólogo e curador da mostra, lembra que a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 40% dos habitantes do planeta, ou 2,8 bilhões de pessoas, estão ameaçados pela dengue. Ásia, Oceania, Américas e também a África são continentes que sofrem com epidemias de dengue. Para o biólogo do Museu da Vida, é importante a “conscientização do público de que a doença mata, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”. Miguel de Oliveira chama atenção para o ineditismo da mostra: “atualmente, não há uma exposição sobre a dengue no mundo”. Dirigida às famílias (e para crianças a partir de 7 anos), a exposição será aberta no dia 17, às 10h, com visitação gratuita.

A exposição – produzida pela Folguedo – começa com um enorme mosquito (Aedes aegypti), de mais de 2 metros esculpido por Ricardo Fernandes, que recepciona o visitante na entrada da sala de exposição. O primeiro módulo apresenta a biologia dos vetores, o que é e quais os outros mosquitos que podem transmitir a doença, caso do Aedes albopictus, de acordo com o biólogo, mais comum na Ásia. No segundo, o público conhece o vírus, como se multiplica no inseto e no ser humano. O próximo módulo é dedicado à doença, seus principais sintomas e suas complicações. As pesquisas aparecem no quarto módulo, destacando-se as experiências com uso de mosquitos transgênicos e também com a bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos) para conter o vetor. Na parte final, a mostra enfatiza o controle do mosquito. São abordadas, entre outras, as medidas para evitar sua proliferação como a campanha estadual 10 Minutos Contra a Dengue – resultado da parceria entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Sesdec/RJ (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil).

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Período chuvoso aumenta risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue

Com a chegada do período chuvoso, as pessoas devem redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, calhas de telhados, pratos de vasos de plantas e com os quintais das casas para não amontoar lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva. Isso porque qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue.

“O ovo do mosquito da dengue sobrevive no seco durante trezentos dias, ou seja, o mosquito da dengue que botou um ovo no começo do ano e esse ovo ficou num copo seco e agora chove, ele pode eclodir, pode virar larva e pode transmitir a dengue. E todo mundo pode ajudar no enfrentamento da dengue. Em quinze minutos, ao longo do dia, você pode fazer aquela checagem geral na sua casa. Esse é o momento para que os prefeitos, secretarias municipais de saúde mobilizem a sua cidade para virarmos o jogo e reduzirmos ainda mais os óbitos da dengue no próximo ano”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertando para que toda a sociedade se mobilize no combate ao mosquito Aedes aegypti.

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Instituto Butantan e USP anunciam testes clínicos de vacina contra a dengue

O Instituto Butantan e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) anunciaram na quarta-feira (02/10) o início do recrutamento de voluntários para os testes clínicos de uma vacina tetravalente contra a dengue – ou seja, que ofereça proteção contra os quatro tipos de dengue conhecidos (1, 2, 3 e 4).

Composta por vírus vivos atenuados, a vacina foi criada por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, onde passou por testes bem-sucedidos em animais e em humanos – demonstrando ser segura, com poucos efeitos colaterais (dor e vermelhidão local, em alguns casos) e eficiente na indução da produção de anticorpos após a administração de uma única dose.

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Vacina contra dengue será testada no Brasil

Pesquisadores do Instituto Butantan, entidade parceira da USP, em conjunto com com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (os chamados NIH, do inglês National Institutes of Health), desenvolvem uma vacina contra a dengue. Os testes em seres humanos no Brasil foram autorizados neste mês pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos, a vacina já foi testada em animais e em seres humanos, com resultados positivos.

Para Alexander Precioso, diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan, uma das principais dificuldades encontradas na produção da vacina é a existência de quatro tipos de vírus que causam dengue — cada um com características próprias. “A vacina precisa proteger as pessoas contra os quatro vírus ao mesmo tempo”, explica o médico.

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