Tag Archives: Dengue

Anvisa prioriza análise de kits para diagnóstico de Zika, Chikungunya e Dengue

A Anvisa está dando prioridade à análise do registro de seis kits comerciais de diagnóstico de Zika, Chikungunya e Dengue. Dois produtos são para diagnóstico de arboviroses em geral, dois para Dengue, um para Zika e um para Chikungunya. Qualquer outro produto que tenha por objetivo auxiliar no diagnóstico e tratamento dessas doenças terá sua análise de registro também priorizada.

Atualmente, não existem produtos para diagnóstico in vitrocomerciais registrados junto à Anvisa para diagnóstico do vírus Zika. Os diagnósticos que vêm sendo realizados são executados por metodologias moleculares, desenvolvidas e validadas pelos próprios laboratórios executantes do teste.

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CTNBio aprova vacina contra dengue do Butantan

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou, por unanimidade, a liberação para estudo clínico da vacina contra dengue produzida pelo Instituto Butantan. A decisão integra o conjunto de autorizações necessárias para o início da próxima etapa da pesquisa, a fase 3, que analisa a eficácia do produto em cerca de 17 mil voluntários.

Além da decisão da CTNBio, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (Conep) autorizem o início desta fase dos trabalhos (saiba mais sobre a vacina em desenvolvimento no Butantan: agencia.fapesp.br/21592).

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Comissão de biossegurança aprova liberação comercial da vacina contra a dengue

Avanço científico

Aprovação por enquanto é apenas para estudos clínicos que estão sendo realizados pelo Butantã e, portanto, ainda não estará disponível no mercado

O Instituto Butantã consegue liberação comercial de organismos geneticamente modificados (OGM) para a produção de vacina contra a dengue 1, 2, 3 e 4 atenuadas. O pedido foi atendido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) que aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (6), em Brasília. Para dar continuidade aos estudos da terceira fase, os pesquisadores precisam agora receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). “Esse processo é extremamente relevante para a CTNBio e para o Brasil, pois é a primeira vez que deliberamos sobre uma vacina para o ser humano”, afirmou o presidente da CTNBio, Edivaldo Velini. “É motivo de grande orgulho para a ciência nacional.”

A vacina tetravalente contra a dengue precisa passar pelo crivo da comissão, pelo fato de carregar em sua composição o vírus da dengue modificado por engenharia genética. O pedido de deliberação foi protocolado na CTNBio em junho deste ano. “É extremamente relevante, em função de ser um problema muito importante no Brasil e de nós termos uma instituição nacional envolvida nesse processo. A CTNBio, atenta às necessidades especiais do pedido, deliberou em dois meses “, disse Velini.

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Consórcios procuram novos fármacos para doenças negligenciadas

As indústrias farmacêuticas vêm aumentando a participação no desenvolvimento de novos fármacos ou de novas formulações já existentes para o tratamento de doenças negligenciadas, como malária, dengue e Chagas.

Uma das principais razões para isso, segundo especialistas na área, são consórcios capitaneados por organizações internacionais sem fins lucrativos, como a Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) e a Medicines for Malaria Ventures (MMV).

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Corante extraído do açafrão pode ser útil no combate à dengue

Um composto extraído da raiz da cúrcuma (Curcuma longa L.), também conhecida como açafrão-da-índia, está sendo testado com sucesso por pesquisadores da cidade de São Carlos (SP) no combate às larvas do mosquito transmissor da dengue.

A pesquisa está sendo conduzida no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP, sob coordenação do professor da Universidade de São Paulo (USP) Vanderlei Bagnato.

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Fiocruz investe em ações preventivas para a dengue

Dados recentes do Ministério da Saúde  apontam que a dengue, após uma queda do número de casos em 2014, voltou com intensidade no primeiro bimestre de 2015: o levantamento indica um crescimento de 139% na notificação de casos da doença nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2014 e 94,6 mil novos casos confirmados em todo o Brasil. Diante desse cenário preocupante, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) têm ressaltado que a melhor forma de se prevenir contra a doença ainda é o combate ao mosquito vetor. Com essa meta em mente, especialistas do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC e do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores (Nosmove) têm dado o exemplo dentro de casa, investindo em ações contínuas no campus da Fiocruz em Manguinhos no Rio de Janeiro.

O trabalho realizado pelo Nosmove, que também conta com a participação da Diretoria de Administração do Campus (Dirac/Fiocruz) e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS), visa não só identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti dentro da Fiocruz, mas também intervir e contribuir para a análise e divulgação de informações imprescindíveis ao combate do vetor da doença. “Nossa missão é realizar um serviço contínuo de vigilância entomológica na Fundação. Temos dois grandes eixos centrais: um técnico-operacional, pois prestamos serviços para toda a Fiocruz contribuindo para a saúde do trabalhador e das pessoas que transitam no campus, e um sentinela, relacionado à pesquisa, que inclui a orientação de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre dengue e seus vetores, formação, capacitação e atualização de recursos humanos e divulgação científica”, esclareceu a pesquisadora e coordenadora do Nosmove, Nildimar Honório.

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Aprovação da vacina da dengue pode ser antecipada em dois anos

Pesquisadores do Instituto Butantan estão solicitando à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para antecipar a última fase de ensaios clínicos com a vacina contra a dengue, desenvolvida com apoio da FAPESP.

Segundo os coordenadores do estudo, seria possível abreviar em até dois anos o processo de desenvolvimento do imunizante, caso a autorização seja concedida. Se os testes forem positivos, a vacina poderia estar disponível para a população já em 2016.

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Sensor detecta dengue antes dos primeiros sintomas da doença

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) e da empresa DNApta Biotecnologia, de São José do Rio Preto (SP), desenvolveram um biossensor capaz de detectar dengue antes de surgirem os primeiros sintomas da doença.

O dispositivo, criado durante um projeto de mestrado da estudante Alessandra Figueiredo e de um pós-doutorado realizado por Nirton Cristi Silva Vieira com Bolsa da FAPESP, foi desenvolvido no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC-USP, coordenado pelo professor Valtencir Zucolotto, e no âmbito do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INEO) – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — pelo professor Francisco Guimarães. E foi descrito em um artigo publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

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Ministério da Saúde registra aumento de casos e redução de mortes por dengue

O período de maior transmissão da dengue já começou e demonstra que é preciso ficar alerta. O primeiro balanço do Ministério da Saúde de 2015 registrou um aumento de 57,2% dos casos notificados no mês de janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 40.916 notificações no primeiro mês de 2015, contra os 26.017 em janeiro de 2014. Por outro lado, os números preliminares de óbitos, casos graves, além da nova denominação “dengue com sinais de alarme” apresentaram queda. Os 77 casos de dengue com sinais de alarme – quando a doença tem maior chance de se agravar – são 80,8% menor que os 402 registrados em janeiro de 2014.

Nos casos graves, a redução foi de 71,42%, caindo de 49 – em 2014 – para 14, em 2015. A queda nos óbitos foi 83,7% (37, em 2014, para seis mortes, em 2015). Os novos dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante sua participação, neste sábado (7), no Dia D+1 de mobilização contra dengue e chikungunya, em Valparaíso (GO).

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Mudança genética de mosquito pode ajudar no combate à dengue

Diante da impossibilidade de eliminação do mosquito vetor da dengue — em especial por conta do grande fluxo de pessoas mundialmente — e num momento em que as pesquisas exigiam a produção em massa de mosquitos para serem testadas novas tecnologias, surgiu o Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

Coordenado pela professora Margareth Capurro, o grupo tem na cidade de Juazeiro (BA) sua área de atuação, constituindo-se em um dos Laboratórios de Campo do ICB. A pesquisa que visava controlar a transmissão da doença por meio da supressão da população de mosquitos necessitava sair do laboratório e ir a campo para testar a sua viabilidade e eficácia.

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