Tag Archives: Dengue

Sensor detecta dengue antes dos primeiros sintomas da doença

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) e da empresa DNApta Biotecnologia, de São José do Rio Preto (SP), desenvolveram um biossensor capaz de detectar dengue antes de surgirem os primeiros sintomas da doença.

O dispositivo, criado durante um projeto de mestrado da estudante Alessandra Figueiredo e de um pós-doutorado realizado por Nirton Cristi Silva Vieira com Bolsa da FAPESP, foi desenvolvido no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC-USP, coordenado pelo professor Valtencir Zucolotto, e no âmbito do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INEO) – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — pelo professor Francisco Guimarães. E foi descrito em um artigo publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

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Ministério da Saúde registra aumento de casos e redução de mortes por dengue

O período de maior transmissão da dengue já começou e demonstra que é preciso ficar alerta. O primeiro balanço do Ministério da Saúde de 2015 registrou um aumento de 57,2% dos casos notificados no mês de janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 40.916 notificações no primeiro mês de 2015, contra os 26.017 em janeiro de 2014. Por outro lado, os números preliminares de óbitos, casos graves, além da nova denominação “dengue com sinais de alarme” apresentaram queda. Os 77 casos de dengue com sinais de alarme – quando a doença tem maior chance de se agravar – são 80,8% menor que os 402 registrados em janeiro de 2014.

Nos casos graves, a redução foi de 71,42%, caindo de 49 – em 2014 – para 14, em 2015. A queda nos óbitos foi 83,7% (37, em 2014, para seis mortes, em 2015). Os novos dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante sua participação, neste sábado (7), no Dia D+1 de mobilização contra dengue e chikungunya, em Valparaíso (GO).

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Mudança genética de mosquito pode ajudar no combate à dengue

Diante da impossibilidade de eliminação do mosquito vetor da dengue — em especial por conta do grande fluxo de pessoas mundialmente — e num momento em que as pesquisas exigiam a produção em massa de mosquitos para serem testadas novas tecnologias, surgiu o Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

Coordenado pela professora Margareth Capurro, o grupo tem na cidade de Juazeiro (BA) sua área de atuação, constituindo-se em um dos Laboratórios de Campo do ICB. A pesquisa que visava controlar a transmissão da doença por meio da supressão da população de mosquitos necessitava sair do laboratório e ir a campo para testar a sua viabilidade e eficácia.

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Dengue – 117 municípios em situação de risco e 533 em alerta

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de outubro deste ano revela que 117 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, outros 533 em alerta e 813 cidades com índice satisfatório. A pesquisa, que identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, foi apresentada nesta terça-feira (4), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Na ocasião, também foi apresentado novo boletim da doença, que mostrou redução de casos e óbitos neste ano em comparação com 2013.

Elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano em 1.463 cidades. A pesquisa é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.

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Grupo de pesquisa lança nova versão de jogo eletrônico sobre a dengue

O grupo de desenvolvimento de jogos Ludo Educativo lançou uma nova versão do jogo eletrônico Contra a Dengue 2: Na Cidade, que transmite noções sobre a prevenção da doença.

Com novos gráficos, o desempenho geral do game foi melhorado pela equipe de programadores do grupo, além de trazer novos cenários e novos desafios.

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Aedes aegypt

São Paulo abriga os quatro sorotipos do vírus da dengue

Atualmente, na região macropolitana de São Paulo, circulam os quatro sorotipos do vírus da dengue. Isto indica que há hiperendemicidade da doença no Estado de São Paulo. Além disso, já há casos de infecção por dois destes sorotipos ao mesmo tempo, o que pode estar envolvido em manifestações graves da doença. Com esta situação, semelhante ao que acontece na Ásia, o risco de infecção em crianças aumenta. As constatações são de uma pesquisa feita no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em parceria com a Faculdade de Medicina de Jundiaí, Prefeitura Municipal de Jundiaí, Prefeitura Municipal do Guarujá e um laboratório particular da região.

“É a primeira vez que uma cidade do tamanho de São Paulo enfrenta este tipo de situação. A maior cidade do hemisfério sul agora tem os quatro sorotipos da dengue. Isso não é uma boa notícia”, explica Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia do ICB e um dos coordenadores da pesquisa. O estado de hiperendemicidade ocorre quando existe a cocirculação de todos os sorotipos do vírus em alta prevalência infectando pessoas em uma área. No caso da dengue, hoje cocirculam na região paulista todos os tipos encontrados no País: o DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Esta situação é mais grave quando se dá em áreas populosas, como é o caso de São Paulo.

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Especialistas temem surto de dengue no Nordeste durante a Copa

O período em que o mosquito transmissor fica mais ativo acaba em maio na maior parte do país, quando em geral chove menos. Mas como o clima é diferente no Nordeste, mais chuvoso em junho e julho, o surto pode coincidir com o Mundial. Para especialistas, as cidades com mais risco são Natal, Fortaleza e Salvador.

Em dezembro, quando o pesquisador britânico especialista em dengue Simon Hay havia alertado para o risco maior da deonça no Nordeste durante o Mundial, o Ministério da Saúde minimizou o problema.

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Estudo investiga potencial de planta da Amazônia na luta contra a dengue

A dengue acomete milhares de pessoas todos os anos. Apenas em 2012, foram cerca de 600 mil casos da doença no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar deste importante impacto epidemiológico, não existe um medicamento para tratamento específico para a dengue: estão disponíveis apenas ferramentas para tratamento dos sintomas, como a febre e a desidratação. Somando-se às diversas pesquisas em andamento no mundo na busca de um medicamento antiviral para a dengue, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vem investigando o potencial terapêutico da Uncaria tomentosa, uma planta medicinal da Amazônia conhecida popularmente como unha-de-gato.

Os resultados mais recentes destes estudos, conduzidos pelo Laboratório de Imunologia Viral do IOC, foram apresentados na tese do biólogo Raimundo Sousa Lima Júnior, defendida no Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária do Instituto. Os dados obtidos por estudos in vitro corroboram resultados anteriores de pesquisadores do Laboratório de Imunologia Viral sobre o potencial da Uncaria tomentosa contra a dengue, que desde 2008 têm demonstrado sua ação na redução da carga viral e na melhoria da resposta imunológica. A principal novidade nos estudos realizados por Raimundo sob orientação da pesquisadora Claire Kubelka, chefe do Laboratório e líder das pesquisas sobre o tema, está no nível celular: foi observado que a Uncaria tomentosa atenua a permeabilidade de células infectadas com o vírus dengue, o que pode ser um efeito fundamental para evitar o agravamento da doença.

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Lixo é o principal criadouro do mosquito da dengue nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul

Qualquer recipiente que possa acumular água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue. E nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste do país, o lixo é o principal criadouro do Aedes aegypti. O número de casos da doença teve queda de 80% na comparação dos primeiros três meses de 2014 com o mesmo período do ano passado. Apesar da redução expressiva, o Ministério da Saúde ressalta a importância de manter-se o alerta e a necessidade de dar continuidade das ações preventivas.

Segundo dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), o Centro-Oeste do país concentra no lixo 43,8% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. Já na Região Norte, esse número chega a 52,4% dos criadouros. E o Sul concentra no lixo 50,1% dos criadouros. No Sudeste, os depósitos domiciliares, como calhas e pratos de vasos de planta, representam 55,7% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. O Nordeste concentra na água armazenada 75,3% dos criadouros. Por isso, remover o lixo e manter os depósitos de água tampados são medidas que evitam a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

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Redes sociais são usadas para combater a dengue

As redes sociais são um espaço para trocar informação, interagir, fazer amizades, disputar opiniões e também para o controle da dengue no país. Como? Pesquisadores do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um programa, chamado Observatório da Dengue, que monitora a quantidade de vezes e os locais em que se usa o termo ‘dengue’ nas publicações do Twitter. O Observatório começou a ser usado por gestores em meados de 2012.

Sempre que alguém coloca a palavra ‘dengue’ no seu Twitter, o programa detecta e faz um levantamento por localidade. Se na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, a palavra dengue é mencionada, em média, 100 vezes por semana, quando ela aparecer 300 ou 500 vezes na mesma semana, é disparado um alerta. “As informações geradas pelo observatório se antecipam as notificações da vigilância. Por isso que devem ser vistas como uma medida complementar à vigilância de rotina. Serve para alertar quando os casos estão acontecendo”, comenta Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue.

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