Tag Archives: Dengue

OMS: dengue vai disparar no Sul da Europa, EUA e África nesta década. Temperaturas mais altas favorecem procriação do mosquito transmissor

A dengue se tornará uma grande ameaça no Sul dos Estados Unidos, no Sul da Europa e em novas partes da África nesta década, disse Jeremy Farrar, especialista em doenças infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que as temperaturas mais altas criam as condições para que os mosquitos transmissores da infecção se espalhem.

A doença tem sido um flagelo em grande parte da Ásia e da América Latina, causando cerca de 20 mil mortes por ano. As taxas da doença já aumentaram em oito vezes em todo o mundo desde 2000, impulsionadas principalmente pelas mudanças climáticas, bem como pelo aumento da movimentação de pessoas e da urbanização.

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Nova vacina contra a dengue chega ao Brasil na próxima semana. Imunizante foi aprovado pela Anvisa em março

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.

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Adolescente com suspeita de febre maculosa morre em Campinas. Material coletado na jovem está em análise no Instituto Adolfo Lutz

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na noite desta terça-feira (13) a morte da adolescente de 16 anos de idade, internada em um hospital privado no município com suspeita de febre maculosa. A adolescente foi hospitalizada na sexta-feira (9) e seu caso já havia sido notificado à Vigilância em Saúde como suspeito de febre maculosa, dengue, leptospirose ou meningite. O material coletado está em análise no Instituto Adolfo Lutz. A causa da doença ainda não foi confirmada.

A família só comunicou o fato de que a adolescente esteve em evento na Fazenda Santa Margarida nesta terça-feira (13), ao ver a repercussão de mortes por febre maculosa na imprensa. Outras três pessoas que foram à fazenda no dia 27 de maio morreram em consequência de complicações da doença. A fazenda fica no distrito de Joaquim Egídio, região leste da cidade, local provável da infecção.

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Como mosquito egípcio chegou ao Brasil e matou 10 mil pessoas

Popularmente conhecido como mosquito da dengue, o Aedes aegypti há mais de um século é o mais temido “inimigo público” do Brasil.

A espécie, originária do Egito, é responsável pela transmissão das arboviroses urbanas mais comuns do país: dengue, chikungunya e zika.

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Fiocruz alerta para ressurgimento do sorotipo 3 da dengue. Há mais de 15 anos vírus não causa epidemias no país

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), mostra o ressurgimento recente do sorotipo 3 do vírus da dengue no Brasil, que há mais de 15 anos não causa epidemias no país, o que faz acender o sinal de alerta quanto ao risco de uma nova epidemia da doença causada por esse sorotipo viral.

A pesquisa apresenta a caracterização genética dos vírus referentes a quatro casos da infecção registrados este ano, três em Roraima, na Região Norte, e um no Paraná, no Sul do país. Segundo a Fiocruz, a circulação de um sorotipo há tanto tempo ausente preocupa especialistas.

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Ressurgimento do sorotipo 3 da dengue preocupa especialistas

O ressurgimento recente do sorotipo 3 do vírus da dengue no Brasil – que há mais de 15 anos não causa epidemias no país – fez acender o sinal de alerta quanto ao risco de uma nova epidemia da doença causada por esse sorotipo viral. Um estudo da Fiocruz, coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apresenta a caracterização genética dos vírus referentes a quatro casos da infecção registrados este ano, em Roraima, na região Norte, e no Paraná, no Sul do país. A circulação de um sorotipo há tanto tempo ausente preocupa os especialistas.

“Nesse estudo, fizemos a caracterização genética dos casos de infecção pelo sorotipo 3 do vírus dengue. É um indicativo de que poderemos voltar a ter, talvez não agora, mas nos próximos meses ou anos, epidemias causadas por esse sorotipo”, explica o virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia e pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC/Fiocruz, que atua como referência regional para dengue, febre amarela, chikungunya, zika e vírus do Nilo ocidental.

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Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya. De janeiro a abril casos de dengue cresceram 30%

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

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Foto destacada: ICB-USP/divulgação

Cientistas apostam em abordagens inovadoras na busca de vacinas contra dengue e zika

Entre as estratégias testadas em camundongos está um adesivo contendo antígenos da dengue, capaz de estimular o sistema imune por via transcutânea

Com o propósito de desenvolver vacinas eficazes para o combate a doenças como dengue e zika, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) têm explorado abordagens inovadoras. Os estudos, ainda em fase pré-clínica, contam com apoio da FAPESP por meio de diversos projetos (12/50362-3, 13/26942-2, 13/01702-9, 13/01690-0, 13/11442-4, 14/17595-0, 14/04303-0, 15/02352-7, 16/20045-7, 16/05570-8, 16/14344-1, 16/23560-0, 17/09661-0, 18/14459-9 e 18/08199-4).

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Foto destacada: Wikimedia Commons

Modelo de aprendizado de máquina pode ser utilizado para prever surtos de dengue

Pesquisadores reuniram dados ambientais, demográficos, epidemiológicos e espaciais da capital do Rio de Janeiro, mas adaptação pode ser feita para outras cidades do país. Objetivo é fornecer previsões explicáveis para agentes de saúde, ajudando a pautar novas políticas públicas por meio da inteligência artificial

Um novo modelo de machine learning, adaptado à realidade brasileira, é capaz de prever com até três meses de antecedência surtos de doenças como dengue, zika e chikungunya em bairros específicos de uma cidade, como, por exemplo, a capital do Rio de Janeiro. O artigo “Predicting Dengue Outbreaks with Explainable Machine Learning” recebeu o prêmio de melhor artigo no Workshop Internacional AI4Health, realizado em maio deste ano, na Itália.

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Como zika e dengue podem deixar seres humanos mais atraentes para mosquitos

Os vírus da zika e da dengue alteram o odor de seres humanos e camundongos que eles infectam, revela uma nova pesquisa publicada na revista científica Cell. Isso os torna mais atraentes para os transmissores do patógeno, os mosquitos.

Espalhada em áreas tropicais, como no Brasil, a dengue causa febre, erupções cutâneas e dores dolorosas — e pode ser fatal.

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