Em meio a tantas novidades tecnológicas e lançamentos farmacêuticos, chama atenção o fato de o principal congresso científico sobre câncer do mundo ter dado destaque a remédios já conhecidos, lançados nos últimos anos.
As principais novidades do evento reforçam que um dos maiores desafios dos especialistas reside em como organizar a “trajetória terapêutica” mais efetiva para o paciente, ou qual o momento certo de usar cada um dos recursos disponíveis — de cirurgias a medicações.
Leia Mais‘Tenha fé’, ‘Seja guerreiro’ e outras frases para não dizer a quem está com uma doença grave
Receber a notícia de que um familiar ou um amigo querido foi diagnosticado com uma doença grave nunca é fácil — e a relação que desenvolvemos com essas pessoas num momento tão delicado pode afetar diretamente o bem-estar delas, apontam especialistas.
Isso vale para pacientes com câncer, mas também para aqueles que estão com outros quadros graves, que incluem doenças agudas (infarto, AVC…) ou crônicas (esclerose múltipla, asma, problemas cardíacos…). Todas essas condições representam alguma ameaça à continuidade da vida.
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Pesquisa é realizada na UFSCar em parceria com a Erasmus University, dos Países Baixos. Estão sendo convidados profissionais da medicina, enfermagem e fisioterapia, de qualquer região do país.
Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da COVID-19.
Leia Mais3º Congresso de Cuidados Paliativos do Mercosul está confirmado para junho
Com o tema “Cuidado Singular e Integral na Rede de Cuidados Paliativos”, está confirmado para os dias 14 a 16 de junho o 3º Congresso de Cuidados Paliativos do Mercosul, promovido pelo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), em parceria com o Laboratório de Estudos e Pesquisa na Rede de Cuidados Paliativos (LEP-RCP) e a Liga Acadêmica Interdisciplinar de Cuidados Paliativos.
O principal objetivo do Congresso é oportunizar aos participantes ampla atualização e debate a respeito do tema, inerente aos diferentes cenários assistenciais. O público-alvo são profissionais e estudantes da área da saúde, incluindo medicina, enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, nutrição, serviço social, odontologia e fisioterapia.
Leia MaisBolsa de estudos na área de cuidados paliativos
Em continuidade às iniciativas educacionais de apoio e capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) está oferecendo duas bolsas de estudos com descontos de 80% para os cursos de Pós-graduação em Cuidados Paliativos. A primeira é voltada para médicos que querem fazer a modalidade de Especialização. A segunda para a área de Aperfeiçoamento que poderá ser preenchida por profissionais de outras categorias, como enfermeiro, psicólogo ou assistente social.
O requisito indispensável é que os candidatos já trabalhem em uma instituição que atenda majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia MaisEquipe traz qualidade de vida a paciente em estado grave
Colaboração de Patricia Cainelli
Desde agosto do ano passado, uma equipe multiprofissional vem transformando a realidade dos profissionais de saúde, dos pacientes e suas famílias na Unidade de Emergência (UE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. Trata-se da Equipe de Cuidados Paliativos, que está trazendo a realidade da morte para o contexto da emergência médica, procurando amenizar as diversas formas de dor. Segundo o médico da equipe, André Filipe Junqueira dos Santos, geriatra e especialista em cuidados paliativos, o objetivo desse serviço é garantir qualidade de vida, minimizando o sofrimento, dos pacientes em estado grave, especialmente aqueles que não poderão mais se recuperar totalmente ou que eventualmente venham a falecer.
Leia MaisAvaliação física simples diagnostica caquexia
A caquexia é uma síndrome associada a algumas doenças que causa perda de peso e força muscular, principalmente em idosos com câncer – chega a acometer 85% desses pacientes. Para reverter essa situação, um pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP usou um teste simples para avaliar a atividade física espontâneas desses doentes, por meio do estudo de parâmetros como o tempo sentado/deitado, o tempo em pé, o tempo caminhando e o número de passos dados e ver a sua associação com a caquexia.
Apesar de ser uma consequência de doenças graves e com grande impacto na saúde das pessoas, ainda é pouco abordada, sendo que a literatura médica descreve taxa de diagnóstico de apenas 2,4% dos casos. A explicação, aponta o médico geriatra e especialista em cuidados paliativos, André Filipe Junqueira dos Santos, autor do estudo, está na dificuldade de interpretação pelos médicos (da perda da massa e força muscular) e da demanda de exames sofisticados e caros para o diagnóstico.
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